texto narrativo
texto narrativo
A narrativa pode ser definida como relato de acontecimentos que remetem para o conhecimento do Homem e das suas realizações no mundo. É uma forma de literatura que compreende o romance, a novela, o conto e a epopeia.
A nível de texto, pode ser entendida como um encadeamento discursivo, nas suas relações com os acontecimentos que relata e o ato que o produz.
Na narrativa literária, com recurso frequente à ficção, por vezes socorrendo-se de acontecimentos históricos, há uma expressão do mundo exterior e objetivo. Em geral, a enunciação surge na terceira pessoa (por vezes, na primeira pessoa, quando o narrador assume o papel de personagem), predominando a função referencial ou informativa da linguagem.
O texto narrativo, que permite uma comunicação através do discurso do narrador e da história recriada, apresenta um discurso múltiplo e complexo que recorre, essencialmente, à narração, à descrição, ao diálogo e ao monólogo.
categorias do texto narrativo
O texto narrativo possui três elementos estruturais: personagem, espaço e acontecimento (ação num tempo). Consideram-se, por isso, categorias da narrativa as personagens, o espaço, o tempo e a ação.
As personagens (agentes da narrativa em torno dos quais gira a ação) podem distinguir-se quanto ao relevo ou papel desempenhado como principais ou protagonistas (à volta das quais decorre a ação), secundárias (participam na ação sem um papel decisivo) e figurantes (servem apenas para funções decorativas dos ambientes); podem, também, ser individuais ou singulares e coletivas. Quanto à composição ou conceção e formulação, as personagens definem-se como modeladas ou redondas (com densidade psicológica, capazes de alterarem o comportamento ao longo da narrativa), planas (sem vida interior, sem alteração do comportamento ao longo da ação, nem evolução psicológica) e tipos (personagens planas, representantes de um grupo profissional ou social). Em relação aos processos de caracterização, esta pode ser direta por autocaracterização (através das palavras da própria personagem) e heterocaracterização (através dos elementos fornecidos por outras personagens ou pelo dramaturgo através das didascálias) ou indiretas (deduzida a partir das atitudes, dos gestos, dos comportamentos e dos sentimentos da personagem ou a partir de símbolos que as acompanham).
O espaço físico (e geográfico) é formado pelo lugar onde decorre a ação, podendo dizer-se interior ou exterior, fechado ou aberto, público ou privado; o espaço social e cultural caracteriza o meio em que vivem as personagens, a situação social e económica ou os valores culturais, as tradições e os costumes; o espaço psicológico exprime vivências que cada personagem tem do espaço físico ou de um espaço de emoções e sensações.
Os ambientes, como cenários importantes para retratar situações, hábitos, atitudes, valores, resultam dos espaços físicos, sociais, culturais e psicológicos.
O tempo dá conta da sucessão dos anos, dos dias, das horas em que acontece a história ou dura a ação. Diz-se tempo cronológico se indica as datas e sucessão dos acontecimentos; considera-se tempo histórico o que corresponde à época ou ao momento em que decorre a ação; chama-se tempo do discurso ou da narrativa ao que obedece à sequência do próprio enunciado; e é tempo psicológico o que exprime a vivência subjetiva das personagens, que permite uma perceção do decorrer do tempo.
A ação divide-se em central (constituída pelos acontecimentos principais) e secundária (constituída pelos acontecimentos menos relevantes que valorizam a ação central). Pode ser aberta se não há desenlace da história e do destino final das personagens; e fechada quando se observa a ação solucionada e a sorte final das personagens. Tem como momentos estruturais a introdução (situação inicial, apresentação), o desenvolvimento (peripécias e ponto culminante) e a conclusão (desenlace). Quanto à estrutura, as ações na narrativa relacionam-se entre si por encadeamento (ordenação temporal das ações), por encaixe (introdução de uma ação noutra) e por alternância (entrelaçamento das ações que se vão desenrolando, separada e alternadamente, podendo fundir-se em determinado ponto da intriga).
A narrativa pode ser definida como relato de acontecimentos que remetem para o conhecimento do Homem e das suas realizações no mundo. É uma forma de literatura que compreende o romance, a novela, o conto e a epopeia.
A nível de texto, pode ser entendida como um encadeamento discursivo, nas suas relações com os acontecimentos que relata e o ato que o produz.
Na narrativa literária, com recurso frequente à ficção, por vezes socorrendo-se de acontecimentos históricos, há uma expressão do mundo exterior e objetivo. Em geral, a enunciação surge na terceira pessoa (por vezes, na primeira pessoa, quando o narrador assume o papel de personagem), predominando a função referencial ou informativa da linguagem.
O texto narrativo, que permite uma comunicação através do discurso do narrador e da história recriada, apresenta um discurso múltiplo e complexo que recorre, essencialmente, à narração, à descrição, ao diálogo e ao monólogo.
categorias do texto narrativo
O texto narrativo possui três elementos estruturais: personagem, espaço e acontecimento (ação num tempo). Consideram-se, por isso, categorias da narrativa as personagens, o espaço, o tempo e a ação.
As personagens (agentes da narrativa em torno dos quais gira a ação) podem distinguir-se quanto ao relevo ou papel desempenhado como principais ou protagonistas (à volta das quais decorre a ação), secundárias (participam na ação sem um papel decisivo) e figurantes (servem apenas para funções decorativas dos ambientes); podem, também, ser individuais ou singulares e coletivas. Quanto à composição ou conceção e formulação, as personagens definem-se como modeladas ou redondas (com densidade psicológica, capazes de alterarem o comportamento ao longo da narrativa), planas (sem vida interior, sem alteração do comportamento ao longo da ação, nem evolução psicológica) e tipos (personagens planas, representantes de um grupo profissional ou social). Em relação aos processos de caracterização, esta pode ser direta por autocaracterização (através das palavras da própria personagem) e heterocaracterização (através dos elementos fornecidos por outras personagens ou pelo dramaturgo através das didascálias) ou indiretas (deduzida a partir das atitudes, dos gestos, dos comportamentos e dos sentimentos da personagem ou a partir de símbolos que as acompanham).
O espaço físico (e geográfico) é formado pelo lugar onde decorre a ação, podendo dizer-se interior ou exterior, fechado ou aberto, público ou privado; o espaço social e cultural caracteriza o meio em que vivem as personagens, a situação social e económica ou os valores culturais, as tradições e os costumes; o espaço psicológico exprime vivências que cada personagem tem do espaço físico ou de um espaço de emoções e sensações.
Os ambientes, como cenários importantes para retratar situações, hábitos, atitudes, valores, resultam dos espaços físicos, sociais, culturais e psicológicos.
O tempo dá conta da sucessão dos anos, dos dias, das horas em que acontece a história ou dura a ação. Diz-se tempo cronológico se indica as datas e sucessão dos acontecimentos; considera-se tempo histórico o que corresponde à época ou ao momento em que decorre a ação; chama-se tempo do discurso ou da narrativa ao que obedece à sequência do próprio enunciado; e é tempo psicológico o que exprime a vivência subjetiva das personagens, que permite uma perceção do decorrer do tempo.
A ação divide-se em central (constituída pelos acontecimentos principais) e secundária (constituída pelos acontecimentos menos relevantes que valorizam a ação central). Pode ser aberta se não há desenlace da história e do destino final das personagens; e fechada quando se observa a ação solucionada e a sorte final das personagens. Tem como momentos estruturais a introdução (situação inicial, apresentação), o desenvolvimento (peripécias e ponto culminante) e a conclusão (desenlace). Quanto à estrutura, as ações na narrativa relacionam-se entre si por encadeamento (ordenação temporal das ações), por encaixe (introdução de uma ação noutra) e por alternância (entrelaçamento das ações que se vão desenrolando, separada e alternadamente, podendo fundir-se em determinado ponto da intriga).
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Como referenciar
Porto Editora – texto narrativo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-05 11:35:24]. Disponível em
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Porto Editora – texto narrativo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-12-05 11:35:24]. Disponível em