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Thérèse Desqueyroux
Romance publicado em 1927, de François Mauriac, autor laureado com o Prémio Nobel da Literatura, em 1952.
A trama focaliza-se na personagem principal chamada Thérèse Larroque. Esta conhece, em Arguelouse, na região da Aquitânia, um camponês vizinho, Bernard Desqueyroux, com quem casa pouco tempo depois. Rapidamente, apercebe-se de que o marido é rude e grosseiro e não se interessa por ela. Thérèse torna-se grande amiga de Anne de la Traye, meia-irmã do marido. Esta está apaixonada por Jean Azévédo, um jovem judeu. No entanto, a família da rapariga pretende casá-la com o filho dos Deguilhelm. Tempos depois, Thérèse dá à luz uma menina chamada Marie, a quem o pai dedica exclusiva atenção. Infeliz com o casamento, Thérèse tenta envenenar o marido, aproveitando o arsénico que este tomava para curar uma doença cardíaca. Descoberta a sua intenção assassina, Thérèse vai beneficiar, todavia, de uma improcedência judicial, graças às benevolentes declarações de Bernard. Após a audiência no tribunal e durante a viagem de comboio de regresso a Argelouse, Thérèse recorda os acontecimentos vividos desde que conhecera o marido. Chegados a casa, Bernard resolve castigar, à sua maneira, a esposa, fechando-a num quarto e privando-a de estar com a filha. Thérèse entra num estado apático, passando o tempo a ler e a fumar. Passados uns meses e perante o estado de prostração de Thérèse, Bernard decide libertá-la do castigo imposto e anuncia-lhe o casamento de Anne com filho dos Deguilherm. Aos poucos, Thérèse começa a recuperar o gosto pela vida. Bernard acompanha posteriormente Thérèse até Paris, onde o casal se separa para sempre. Nessa altura e pela primeira vez, Bernard demonstrou interessar-se pelo comportamento de Thérèse, mas os dois iniciam caminhos opostos.
O romance foi adaptado para cinema, com título homónimo, em 1962, sendo o realizador Georges Franju.
A trama focaliza-se na personagem principal chamada Thérèse Larroque. Esta conhece, em Arguelouse, na região da Aquitânia, um camponês vizinho, Bernard Desqueyroux, com quem casa pouco tempo depois. Rapidamente, apercebe-se de que o marido é rude e grosseiro e não se interessa por ela. Thérèse torna-se grande amiga de Anne de la Traye, meia-irmã do marido. Esta está apaixonada por Jean Azévédo, um jovem judeu. No entanto, a família da rapariga pretende casá-la com o filho dos Deguilhelm. Tempos depois, Thérèse dá à luz uma menina chamada Marie, a quem o pai dedica exclusiva atenção. Infeliz com o casamento, Thérèse tenta envenenar o marido, aproveitando o arsénico que este tomava para curar uma doença cardíaca. Descoberta a sua intenção assassina, Thérèse vai beneficiar, todavia, de uma improcedência judicial, graças às benevolentes declarações de Bernard. Após a audiência no tribunal e durante a viagem de comboio de regresso a Argelouse, Thérèse recorda os acontecimentos vividos desde que conhecera o marido. Chegados a casa, Bernard resolve castigar, à sua maneira, a esposa, fechando-a num quarto e privando-a de estar com a filha. Thérèse entra num estado apático, passando o tempo a ler e a fumar. Passados uns meses e perante o estado de prostração de Thérèse, Bernard decide libertá-la do castigo imposto e anuncia-lhe o casamento de Anne com filho dos Deguilherm. Aos poucos, Thérèse começa a recuperar o gosto pela vida. Bernard acompanha posteriormente Thérèse até Paris, onde o casal se separa para sempre. Nessa altura e pela primeira vez, Bernard demonstrou interessar-se pelo comportamento de Thérèse, mas os dois iniciam caminhos opostos.
O romance foi adaptado para cinema, com título homónimo, em 1962, sendo o realizador Georges Franju.
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Como referenciar
Porto Editora – Thérèse Desqueyroux na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-05 14:14:32]. Disponível em
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