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urocordados
Também designados tunicados, de que se conhecem cerca de 2000 espécies, são os cordados mais estranhos devido ao facto de os animais adultos serem pouco semelhantes a qualquer cordado. Os urocordados constituem um subfilo dos cordados.
Alguns são de vida livre e outros, depois de uma curta fase larvar, fixam-se nas rochas, cascos de navios, conchas, etc. Variam de tamanho, desde o quase microscópico até aos 30 centímetros de diâmetro. Só as formas larvares apresentam características de cordados. O nome "tunicado" está relacionado com a existência, nestes cordados, de uma forte túnica, de natureza celulósica, que rodeia o corpo e é segregada pelo epitélio da ectoderme. O exemplo mais representativo é a ascídia e são exclusivamente marinhos.
Aristóteles (384-322 a. C.) descreveu uma ascídia simples, denominando-a Tethyum, mas até ao princípio do século XIX muitas espécies não eram conhecidas com detalhe. Cuvier designou o grupo pelo nome tunicados e colocou-o entre os Equinodermes e os Anelídeos. Em 1866, Kowalewsky, baseado num cuidadoso estudo das fases de desenvolvimento da larva da ascídia, demonstrou a verdadeira posição do grupo entre os cordados. As características que permitem distinguir os urocordados ou tunicados dos restantes cordados são:
- a corda dorsal aparecer apenas nas fases larvares e estar limitada à região caudal;
- o tubo neural, existente nas formas larvares, reduzir-se na forma adulta a um gânglio dorsal, estando o corpo rodeado por uma túnica de natureza celulósica;
- as fendas branquiais, tal como nos cefalocordados, fazerem parte de um cesto branquial, que serve para a respiração e como aparelho filtrador de partículas alimentares.
Alguns são de vida livre e outros, depois de uma curta fase larvar, fixam-se nas rochas, cascos de navios, conchas, etc. Variam de tamanho, desde o quase microscópico até aos 30 centímetros de diâmetro. Só as formas larvares apresentam características de cordados. O nome "tunicado" está relacionado com a existência, nestes cordados, de uma forte túnica, de natureza celulósica, que rodeia o corpo e é segregada pelo epitélio da ectoderme. O exemplo mais representativo é a ascídia e são exclusivamente marinhos.
Aristóteles (384-322 a. C.) descreveu uma ascídia simples, denominando-a Tethyum, mas até ao princípio do século XIX muitas espécies não eram conhecidas com detalhe. Cuvier designou o grupo pelo nome tunicados e colocou-o entre os Equinodermes e os Anelídeos. Em 1866, Kowalewsky, baseado num cuidadoso estudo das fases de desenvolvimento da larva da ascídia, demonstrou a verdadeira posição do grupo entre os cordados. As características que permitem distinguir os urocordados ou tunicados dos restantes cordados são:
- a corda dorsal aparecer apenas nas fases larvares e estar limitada à região caudal;
- o tubo neural, existente nas formas larvares, reduzir-se na forma adulta a um gânglio dorsal, estando o corpo rodeado por uma túnica de natureza celulósica;
- as fendas branquiais, tal como nos cefalocordados, fazerem parte de um cesto branquial, que serve para a respiração e como aparelho filtrador de partículas alimentares.
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Como referenciar
Porto Editora – urocordados na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-05-25 15:23:12]. Disponível em
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