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vento solar
O Sol expele constantemente partículas para o espaço. Este fluxo contínuo de partículas constitui o vento solar. As partículas emitidas são aceleradas a partir da corona até atingirem velocidades de algumas centenas de quilómetros por segundo. A corona solar estende-se para lá da região mais próxima da atmosfera solar transformando-se no vento solar, constituído por partículas carregadas como protões, eletrões e iões de hélio.
Estas partículas atravessam o sistema solar em todas as direções atingindo, eventualmente, o meio interestelar. É possível observar a emissão deste vento solar em todo o sistema solar devido à forma como interage com os planetas, cometas e asteroides.
Esta interação foi, aliás, importante na descoberta da sua existência, pela primeira vez observada por um astrónomo alemão, Ludwig Biermann, que se interessou pelo facto de uma das caudas dos cometas, quer este se aproxime quer se afaste do Sol, apontar sempre no sentido contrário do Sol. Postulou, então, que tal se deve ao facto do Sol emitir um fluxo constante de partículas que empurram a cauda do cometa no sentido contrário.
O vento solar é aquecido até alguns milhões de graus Celsius e viaja a uma velocidade entre 350 e 2000 km/s, carregando cerca de um milhão de toneladas de matéria para o espaço a cada segundo (o equivalente à massa da Terra por cada ano). Contudo não é a massa ou a velocidade do vento solar que o torna imponente. Apesar do vento solar ser milhões de vezes menos denso do que o nosso ar, quando é intercetado pela magnetosfera terrestre distorce as linhas de campo tornando-o achatado no lado onde sopra o vento e alongado na face posterior, o que provoca auroras nas regiões polares e pode até interferir nas comunicações especialmente durante um máximo do ciclo solar.
A sua esfera de influência chega até aos limites do sistema solar supondo-se que a sua continuada ação tenha arrancado a atmosfera de mercúrio bem como de planetas ou satélites com campo magnético fraco ou inexistente. Provavelmente acabará por arrastar os anéis de Saturno e continuará a ser uma preocupação para a manutenção e comunicação com aparelhos espaciais fora do campo magnético terrestre.
Estas partículas atravessam o sistema solar em todas as direções atingindo, eventualmente, o meio interestelar. É possível observar a emissão deste vento solar em todo o sistema solar devido à forma como interage com os planetas, cometas e asteroides.
Esta interação foi, aliás, importante na descoberta da sua existência, pela primeira vez observada por um astrónomo alemão, Ludwig Biermann, que se interessou pelo facto de uma das caudas dos cometas, quer este se aproxime quer se afaste do Sol, apontar sempre no sentido contrário do Sol. Postulou, então, que tal se deve ao facto do Sol emitir um fluxo constante de partículas que empurram a cauda do cometa no sentido contrário.
O vento solar é aquecido até alguns milhões de graus Celsius e viaja a uma velocidade entre 350 e 2000 km/s, carregando cerca de um milhão de toneladas de matéria para o espaço a cada segundo (o equivalente à massa da Terra por cada ano). Contudo não é a massa ou a velocidade do vento solar que o torna imponente. Apesar do vento solar ser milhões de vezes menos denso do que o nosso ar, quando é intercetado pela magnetosfera terrestre distorce as linhas de campo tornando-o achatado no lado onde sopra o vento e alongado na face posterior, o que provoca auroras nas regiões polares e pode até interferir nas comunicações especialmente durante um máximo do ciclo solar.
A sua esfera de influência chega até aos limites do sistema solar supondo-se que a sua continuada ação tenha arrancado a atmosfera de mercúrio bem como de planetas ou satélites com campo magnético fraco ou inexistente. Provavelmente acabará por arrastar os anéis de Saturno e continuará a ser uma preocupação para a manutenção e comunicação com aparelhos espaciais fora do campo magnético terrestre.
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Como referenciar
Porto Editora – vento solar na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-09-25 17:52:29]. Disponível em
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