Victor II
Papa alemão, chamava-se antes da sua eleição Gebhardt de Eichstädt, e era chanceler. Tendo nascido por volta de 1018 na Suávia, era filho do conde Hartwig.
Pleno depositário da confiança do imperador Henrique III, que o nomeou a pedido dos romanos (como já vinha sendo hábito desde o pontificado de Clemente II), exigiu a aquando da sua nomeação, depois de cinco meses de sede vacante, devolução dos territórios extorquidos pelas autoridades imperiais à Igreja.
O seu papado ocorreu de 13 de abril de 1055 a 28 de julho de 1057. Seguiu a linha do sumo pontífice Leão IX, seu antecessor, mantendo o reconhecimento do principado normando que este tinha sido obrigado a subscrever, tendo no entanto solicitado ao imperador que lhe cedesse a localidade de Trani para defesa dos territórios da Igreja (chamados também de Patrimonium Petri) no caso de surgir algum conflito com este principado.
O grupo de reformadores instituído por Leão IX continuou a sua atividade, tendo contudo Frederico da Lorena sido obrigado a abrigar-se na abadia de Montecassino da perseguição imperial. Esta perseguição foi originada pelo casamento de Godofredo o Barbudo com Beatriz de Lorena, que provocava uma união de poderes talvez fatal para Henrique III.
Com a morte do imperador, em outubro de 1056, Frederico voltou a Roma com as categorias de cardeal de São Crisógono e abade de Montecassino.
Na ocasião da morte de Henrique III, Victor II diligenciou a regência da imperatriz Inês na menoridade do príncipe Henrique IV.
O papa presidiu o Concílio de Florença no dia 4 de junho de 1055, onde se condenaram o concubinato (chamado nicolaísmo), a simonia e a usurpação dos bens da Igreja a duros castigos.
Entretanto, o diácono Hildebrando fomentava a reforma eclesiástica em França, representando a pessoa do papa.
O corpo deste pontífice romano foi inumado na igreja de Santa Maria Rotonda, em Ravena.
Pleno depositário da confiança do imperador Henrique III, que o nomeou a pedido dos romanos (como já vinha sendo hábito desde o pontificado de Clemente II), exigiu a aquando da sua nomeação, depois de cinco meses de sede vacante, devolução dos territórios extorquidos pelas autoridades imperiais à Igreja.
O seu papado ocorreu de 13 de abril de 1055 a 28 de julho de 1057. Seguiu a linha do sumo pontífice Leão IX, seu antecessor, mantendo o reconhecimento do principado normando que este tinha sido obrigado a subscrever, tendo no entanto solicitado ao imperador que lhe cedesse a localidade de Trani para defesa dos territórios da Igreja (chamados também de Patrimonium Petri) no caso de surgir algum conflito com este principado.
O grupo de reformadores instituído por Leão IX continuou a sua atividade, tendo contudo Frederico da Lorena sido obrigado a abrigar-se na abadia de Montecassino da perseguição imperial. Esta perseguição foi originada pelo casamento de Godofredo o Barbudo com Beatriz de Lorena, que provocava uma união de poderes talvez fatal para Henrique III.
Com a morte do imperador, em outubro de 1056, Frederico voltou a Roma com as categorias de cardeal de São Crisógono e abade de Montecassino.
Na ocasião da morte de Henrique III, Victor II diligenciou a regência da imperatriz Inês na menoridade do príncipe Henrique IV.
O papa presidiu o Concílio de Florença no dia 4 de junho de 1055, onde se condenaram o concubinato (chamado nicolaísmo), a simonia e a usurpação dos bens da Igreja a duros castigos.
Entretanto, o diácono Hildebrando fomentava a reforma eclesiástica em França, representando a pessoa do papa.
O corpo deste pontífice romano foi inumado na igreja de Santa Maria Rotonda, em Ravena.
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Como referenciar
Porto Editora – Victor II na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-09 10:11:07]. Disponível em
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