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VPN
Uma Virtual Private Network (VPN) é uma rede de dados privada que faz uso das infraestruturas públicas de telecomunicações, preservando a privacidade através da utilização de "túneis" (tunneling protocol) e mecanismos de segurança.
O principal propósito de uma VPN é oferecer aos seus utilizadores as mesmas possibilidades que as linhas dedicadas privadas, com um custo muito inferior, pois utiliza linhas públicas de telecomunicações.
Para além do benefício da segurança, ao impedir acessos não autorizados, e da redução de custos, ao eliminar a necessidade de aquisição de linhas dedicadas, uma VPN oferece ainda os benefícios da escalabilidade e da compatibilidade com a tecnologia de banda larga.
As VPNs possibilitam às empresas expandir com facilidade as suas redes ao adicionar novos nodos, uma vez que o acesso à Internet através de um ISP (Internet Service Provider) é facilmente garantido. Desta forma, uma empresa pode aumentar significativamente as suas capacidades estruturais sem que para isso tenha que efetuar grandes investimentos em novas infraestruturas de comunicação. Com esta forma simples de expansão da rede privada, fica garantido o benefício da escalabilidade.
O benefício da compatibilidade com a tecnologia de banda largar traduz-se pela facilidade com que as VPNs possibilitam aos seus utilizadores o acesso à rede empresarial, que pode estar geograficamente distante, através de conexões de grande velocidade em banda larga, como ADSL ou cabo. Esta característica é uma das grandes vantagens das VPNs, sobretudo para os funcionários de uma empresa que têm de se ausentar frequentemente do seu local de trabalho e que necessitam de aceder à sua Intranet.
O conceito de VPN subdivide-se em três importantes tecnologias: Trusted VPNs, Secure VPNs e Hybrid VPNs.
Trusted VPNs: Consiste num ou mais circuitos dedicados alugados por uma empresa de telecomunicações. Cada circuito funciona como uma única ligação numa rede controlada pelo cliente. A privacidade oferecida por estas VPNs é assegurada pelo fornecedor do serviço que garante que mais ninguém usa o mesmo circuito. Assim, para além do cliente, apenas o fornecedor tem acesso ao circuito contratado.
Este tipo de VPNs permite que os seus clientes tenham o seu próprio endereçamento IP (Internet protocol) e as suas próprias políticas de segurança. O cliente confia no seu fornecedor daí o nome Trusted VPN (VPN de Confiança).
Secure VPNs: O aumento da popularidade da Internet como um meio corporativo de comunicação trouxe novas exigências em questões de segurança, tanto para clientes como para fornecedores. Ao constatarem que as Trusted VPNs não ofereciam uma segurança real e efetiva, os vendedores começaram a criar protocolos que possibilitassem a encriptação do tráfego. Os dados a transmitir são codificados na origem e descodificados no destino através de complexos algoritmos de encriptação. Desta forma, os dados circulam protegidos num túnel que une as duas redes.
Hybrid VPNs: Depois de criados os dois primeiros tipos de VPNs, os fornecedores de serviços começaram a oferecer novas Trusted VPNs mas recorrendo ao uso da Internet em vez das linhas telefónicas iniciais. As novas Trusted VPNs ainda não oferecem segurança real mas possibilitam aos seus clientes a fácil criação de segmentos de rede para Wide Area Networks (WANs). Uma Secure VPN pode coexistir com uma Trusted VPN, surgindo assim um novo tipo de VPN - Hybrid VPN. A parte segura de uma Hybrid VPN é controlada pelo cliente através do uso de equipamento Secure VPN ou pelo fornecedor que fornece a parte de confiança da Hybrid VPN.
Sucintamente, uma VPN pode ser descrita pela capacidade de criar um túnel através da Internet ou outra rede pública, de forma a providenciar a mesma segurança e outras funcionalidades disponíveis apenas nas redes privadas.
A VPN permite que um utilizador aceda, a partir de casa ou em viagem, a um servidor remoto, usando a largura de banda disponibilizada pela rede pública. Uma VPN permite ainda a uma empresa conectar-se às suas filiais ou outras empresas mantendo uma ligação segura.
O principal propósito de uma VPN é oferecer aos seus utilizadores as mesmas possibilidades que as linhas dedicadas privadas, com um custo muito inferior, pois utiliza linhas públicas de telecomunicações.
Para além do benefício da segurança, ao impedir acessos não autorizados, e da redução de custos, ao eliminar a necessidade de aquisição de linhas dedicadas, uma VPN oferece ainda os benefícios da escalabilidade e da compatibilidade com a tecnologia de banda larga.
As VPNs possibilitam às empresas expandir com facilidade as suas redes ao adicionar novos nodos, uma vez que o acesso à Internet através de um ISP (Internet Service Provider) é facilmente garantido. Desta forma, uma empresa pode aumentar significativamente as suas capacidades estruturais sem que para isso tenha que efetuar grandes investimentos em novas infraestruturas de comunicação. Com esta forma simples de expansão da rede privada, fica garantido o benefício da escalabilidade.
O benefício da compatibilidade com a tecnologia de banda largar traduz-se pela facilidade com que as VPNs possibilitam aos seus utilizadores o acesso à rede empresarial, que pode estar geograficamente distante, através de conexões de grande velocidade em banda larga, como ADSL ou cabo. Esta característica é uma das grandes vantagens das VPNs, sobretudo para os funcionários de uma empresa que têm de se ausentar frequentemente do seu local de trabalho e que necessitam de aceder à sua Intranet.
O conceito de VPN subdivide-se em três importantes tecnologias: Trusted VPNs, Secure VPNs e Hybrid VPNs.
Trusted VPNs: Consiste num ou mais circuitos dedicados alugados por uma empresa de telecomunicações. Cada circuito funciona como uma única ligação numa rede controlada pelo cliente. A privacidade oferecida por estas VPNs é assegurada pelo fornecedor do serviço que garante que mais ninguém usa o mesmo circuito. Assim, para além do cliente, apenas o fornecedor tem acesso ao circuito contratado.
Este tipo de VPNs permite que os seus clientes tenham o seu próprio endereçamento IP (Internet protocol) e as suas próprias políticas de segurança. O cliente confia no seu fornecedor daí o nome Trusted VPN (VPN de Confiança).
Secure VPNs: O aumento da popularidade da Internet como um meio corporativo de comunicação trouxe novas exigências em questões de segurança, tanto para clientes como para fornecedores. Ao constatarem que as Trusted VPNs não ofereciam uma segurança real e efetiva, os vendedores começaram a criar protocolos que possibilitassem a encriptação do tráfego. Os dados a transmitir são codificados na origem e descodificados no destino através de complexos algoritmos de encriptação. Desta forma, os dados circulam protegidos num túnel que une as duas redes.
Hybrid VPNs: Depois de criados os dois primeiros tipos de VPNs, os fornecedores de serviços começaram a oferecer novas Trusted VPNs mas recorrendo ao uso da Internet em vez das linhas telefónicas iniciais. As novas Trusted VPNs ainda não oferecem segurança real mas possibilitam aos seus clientes a fácil criação de segmentos de rede para Wide Area Networks (WANs). Uma Secure VPN pode coexistir com uma Trusted VPN, surgindo assim um novo tipo de VPN - Hybrid VPN. A parte segura de uma Hybrid VPN é controlada pelo cliente através do uso de equipamento Secure VPN ou pelo fornecedor que fornece a parte de confiança da Hybrid VPN.
Sucintamente, uma VPN pode ser descrita pela capacidade de criar um túnel através da Internet ou outra rede pública, de forma a providenciar a mesma segurança e outras funcionalidades disponíveis apenas nas redes privadas.
A VPN permite que um utilizador aceda, a partir de casa ou em viagem, a um servidor remoto, usando a largura de banda disponibilizada pela rede pública. Uma VPN permite ainda a uma empresa conectar-se às suas filiais ou outras empresas mantendo uma ligação segura.
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Como referenciar
Porto Editora – VPN na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-06-07 19:13:29]. Disponível em
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