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A Ponte do Rio Kwai (obra)
Romance publicado em 1952 pelo escritor francês Pierre Boulle, e que se tornou popular sobretudo na sua versão cinematográfica. Conta a história de um grupo de soldados britânicos que, aprisionados pelas tropas japonesas, são enviados para um campo militar, onde são forçados a servir de mão de obra na construção de uma ponte ferroviária. A obra apoia-se em factos verídicos. Em 1942, na cidade tailandesa de Kanchanaburi, procedeu-se à edificação de uma ponte no âmbito do sistema de caminho de ferro entre a Tailândia e Burma, tendo o processo custado a vida a cerca de cem mil trabalhadores forçados asiáticos e a dezasseis mil prisioneiros de guerra, o que lhe valeu o nome de "Ponte da Morte".
Embora a trama do romance gire em torno da destruição da ponte, alta e de madeira, ela ainda existe, na realidade, sendo contudo baixa e de betão.
O próprio autor Boulle, foi feito prisioneiro de guerra em 1943, pelas tropas francesas do lado de Vichy, complacentes com a ocupação da França pelos Nacional-Socialistas alemães, e condenado a trabalhos forçados, infortúnio que terá dado ao autor do romance o sentido de veracidade que se torna patente também na obra. A análise que Boulle empreende no livro não só das relações humanas dentro e fora das hierarquias, como também da essência humana transparecendo na adversidade, é preciosa como incentivo à dignidade e ao respeito próprio. Publicado em 1952, o romance seria vencedor do Prix St. Beuve. A obra demonstra uma perspetiva satírica dos oficiais britânicos, que retratou como pretensiosos, especialmente presente na figura do Coronel Nicholson, que serve também para demonstrar que não há grande diferença entre carcereiro e cativo, sendo bons e maus instintos uma força motriz que se converte em ação sobretudo pelos estatutos e convenções humanas. Mais do que uma forte lembrança dos horrores da Segunda Guerra Mundial em particular, e de toda guerra em geral, o livro foi ensombrado pelo filme, que, por sua vez se tornou memorável sobretudo pela melodia assobiada pelos prisioneiros de guerra britânicos, a Colonel Bogey March. Ler excerto da obra
O próprio autor Boulle, foi feito prisioneiro de guerra em 1943, pelas tropas francesas do lado de Vichy, complacentes com a ocupação da França pelos Nacional-Socialistas alemães, e condenado a trabalhos forçados, infortúnio que terá dado ao autor do romance o sentido de veracidade que se torna patente também na obra. A análise que Boulle empreende no livro não só das relações humanas dentro e fora das hierarquias, como também da essência humana transparecendo na adversidade, é preciosa como incentivo à dignidade e ao respeito próprio. Publicado em 1952, o romance seria vencedor do Prix St. Beuve. A obra demonstra uma perspetiva satírica dos oficiais britânicos, que retratou como pretensiosos, especialmente presente na figura do Coronel Nicholson, que serve também para demonstrar que não há grande diferença entre carcereiro e cativo, sendo bons e maus instintos uma força motriz que se converte em ação sobretudo pelos estatutos e convenções humanas. Mais do que uma forte lembrança dos horrores da Segunda Guerra Mundial em particular, e de toda guerra em geral, o livro foi ensombrado pelo filme, que, por sua vez se tornou memorável sobretudo pela melodia assobiada pelos prisioneiros de guerra britânicos, a Colonel Bogey March. Ler excerto da obra
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Como referenciar
Porto Editora – A Ponte do Rio Kwai (obra) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 02:22:09]. Disponível em
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