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acusativo
Função sintática de objeto direto atribuída a uma palavra ou a um sintagma nominal que serve de complemento a um verbo transitivo. Morfologicamente, em línguas com flexão casual (como o latim, o grego, o alemão moderno, etc.), o acusativo é traduzido por uma terminação ou desinência específica, que o distingue dos outros casos.
Em latim, por exemplo, a cada uma das cinco declinações existentes correspondiam seis formas de acusativo, distribuídas por género (masculino, feminino e neutro) e número (singular e plural). Assim, por exemplo, o adjetivo <belo> possuía as seguintes formas de acusativo (a negrito): <pulchrum> (m.sing.), <pulchram> (f. sing.), <pulchrum> (neutro, sing.), <pulchros> (m. pl.), <pulchras> (f. pl.) e <pulchra> (neutro, pl.).
Estas terminações permitem a mobilidade da palavra na frase, uma vez que a função sintática de objeto direto fica sempre assegurada pela morfologia da palavra, como se pode observar pela seguinte frase: <pigrum amicum [objeto direto] habeo> (tenho um amigo preguiçoso).
Em latim, por exemplo, a cada uma das cinco declinações existentes correspondiam seis formas de acusativo, distribuídas por género (masculino, feminino e neutro) e número (singular e plural). Assim, por exemplo, o adjetivo <belo> possuía as seguintes formas de acusativo (a negrito): <pulchrum> (m.sing.), <pulchram> (f. sing.), <pulchrum> (neutro, sing.), <pulchros> (m. pl.), <pulchras> (f. pl.) e <pulchra> (neutro, pl.).
Estas terminações permitem a mobilidade da palavra na frase, uma vez que a função sintática de objeto direto fica sempre assegurada pela morfologia da palavra, como se pode observar pela seguinte frase: <pigrum amicum [objeto direto] habeo> (tenho um amigo preguiçoso).
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Como referenciar
Porto Editora – acusativo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 06:18:28]. Disponível em
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