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Albergaria-a-Velha
Aspetos Geográficos
O concelho de Albergaria-a-Velha, do distrito de Aveiro situa-se na Região do Centro (NUT II), no Baixo Vouga (NUT III). É limitado pelos seguintes concelhos: a norte Oliveira de Azeméis, a oeste Murtosa e Estarreja, a sudoeste Aveiro, a este Sever do Vouga e a sudeste Águeda. Estende-se por uma área que ronda os 125 metros de altitude, num terreno relativamente plano, onde passam os rios Caima e Vouga.
O concelho abrange uma área de 155,4 km2, subdividida em oito freguesias: Albergaria-a-Velha, Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fráguas, S. João de Loure e Vale Maior.
Em 2021, o concelho apresentava 24841 habitantes.
O natural ou habitante de Albergaria-a-Velha denomina-se albergariense.
História e Monumentos
No ano de 1117, D. Teresa deu a Carta de Couto de Osseloa (bairro da vila com o nome de Assilhó) ao fidalgo Gonçalo Eriz, tornando-o senhor de vastas terras, com a obrigação de manter uma albergaria ali localizada, para a ajuda de viajantes, pobres e doentes.
Em 1809, as tropas francesas, comandadas pelo General Soult, destruíram e saquearam alguns bens religiosos e civis das freguesias do concelho, tendo sido o maior combate na freguesia de Branca.
Albergaria não teve carta de foral, tanto que a coroa não exercia direitos sobre ela. Com a reforma administrativa de 1842, Albergaria-a-Velha afirma-se como concelho, incluindo a freguesia do mesmo nome, mais as de Alquerubim, S. João de Loure e Vale Maior. Em 1853/55, foram anexadas ao concelho as freguesias de Angeja, Frossos, Branca e Ribeira de Fráguas.
Do património arquitetónico são de destacar a Igreja Matriz, dedicada a Sta. Cruz com talha dourada dos séculos XVII e XVIII; as casas da fonte (séc. XVIII); a Casa do Mouro (séc. XVIII); a Casa e a Capela de Sto. António, do mesmo século; a capela de S. Sebastião, com retábulo de talha dourada (séc. XVII); a Capela de S. Gonçalo, no Sobreiro; a Capela de S. Marcos, que possui algumas esculturas medievais de calcário; e o Pelourinho de Angeja, classificado como Imóvel Público.
Existem também alguns achados arqueológicos, como as mamoas do Taco.
Tradições, Lendas e Curiosidades
No concelho há várias festas e romarias, destacando-se: a festa no monte da Sra. do Socorro que ocorre todos os anos no terceiro domingo de agosto, é a maior e principal festa do concelho; a festa de Sta. Ana, no terceiro domingo de agosto; a da Sra. da Memória, no dia 15 de agosto; a de Sto. António, no dia 13 de agosto; a da N. Sra. da Alegria, no domingo seguinte à Páscoa; a de S. Vicente, no primeiro fim de semana de agosto; e a de "Pica Bói", no último domingo de maio.
O feriado Municipal é na segunda-feira seguinte ao terceiro domingo de agosto.
A nível de artesanato são de referência os trabalhos de linho, a cestaria e os bordados.
Economia
A indústria tem um peso importante na estrutura económica concelhia, tendo uma zona industrial dinamizada pela passagem da autoestrada que liga aos portos de Leixões e da Figueira da Foz, e também o IP5 e o IC2. Os setores de maior destaque são os de transformação da madeira e a serralharia, existindo também algum pequeno comércio e serviços. A agricultura e a pecuária têm ainda um papel relativamente importante, nomeadamente na freguesia de Angeja.
O concelho de Albergaria-a-Velha, do distrito de Aveiro situa-se na Região do Centro (NUT II), no Baixo Vouga (NUT III). É limitado pelos seguintes concelhos: a norte Oliveira de Azeméis, a oeste Murtosa e Estarreja, a sudoeste Aveiro, a este Sever do Vouga e a sudeste Águeda. Estende-se por uma área que ronda os 125 metros de altitude, num terreno relativamente plano, onde passam os rios Caima e Vouga.
O concelho abrange uma área de 155,4 km2, subdividida em oito freguesias: Albergaria-a-Velha, Alquerubim, Angeja, Branca, Frossos, Ribeira de Fráguas, S. João de Loure e Vale Maior.
Em 2021, o concelho apresentava 24841 habitantes.
O natural ou habitante de Albergaria-a-Velha denomina-se albergariense.
No ano de 1117, D. Teresa deu a Carta de Couto de Osseloa (bairro da vila com o nome de Assilhó) ao fidalgo Gonçalo Eriz, tornando-o senhor de vastas terras, com a obrigação de manter uma albergaria ali localizada, para a ajuda de viajantes, pobres e doentes.
Em 1809, as tropas francesas, comandadas pelo General Soult, destruíram e saquearam alguns bens religiosos e civis das freguesias do concelho, tendo sido o maior combate na freguesia de Branca.
Albergaria não teve carta de foral, tanto que a coroa não exercia direitos sobre ela. Com a reforma administrativa de 1842, Albergaria-a-Velha afirma-se como concelho, incluindo a freguesia do mesmo nome, mais as de Alquerubim, S. João de Loure e Vale Maior. Em 1853/55, foram anexadas ao concelho as freguesias de Angeja, Frossos, Branca e Ribeira de Fráguas.
Do património arquitetónico são de destacar a Igreja Matriz, dedicada a Sta. Cruz com talha dourada dos séculos XVII e XVIII; as casas da fonte (séc. XVIII); a Casa do Mouro (séc. XVIII); a Casa e a Capela de Sto. António, do mesmo século; a capela de S. Sebastião, com retábulo de talha dourada (séc. XVII); a Capela de S. Gonçalo, no Sobreiro; a Capela de S. Marcos, que possui algumas esculturas medievais de calcário; e o Pelourinho de Angeja, classificado como Imóvel Público.
Existem também alguns achados arqueológicos, como as mamoas do Taco.
Tradições, Lendas e Curiosidades
No concelho há várias festas e romarias, destacando-se: a festa no monte da Sra. do Socorro que ocorre todos os anos no terceiro domingo de agosto, é a maior e principal festa do concelho; a festa de Sta. Ana, no terceiro domingo de agosto; a da Sra. da Memória, no dia 15 de agosto; a de Sto. António, no dia 13 de agosto; a da N. Sra. da Alegria, no domingo seguinte à Páscoa; a de S. Vicente, no primeiro fim de semana de agosto; e a de "Pica Bói", no último domingo de maio.
O feriado Municipal é na segunda-feira seguinte ao terceiro domingo de agosto.
A nível de artesanato são de referência os trabalhos de linho, a cestaria e os bordados.
Economia
A indústria tem um peso importante na estrutura económica concelhia, tendo uma zona industrial dinamizada pela passagem da autoestrada que liga aos portos de Leixões e da Figueira da Foz, e também o IP5 e o IC2. Os setores de maior destaque são os de transformação da madeira e a serralharia, existindo também algum pequeno comércio e serviços. A agricultura e a pecuária têm ainda um papel relativamente importante, nomeadamente na freguesia de Angeja.
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Como referenciar
Porto Editora – Albergaria-a-Velha na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 02:36:19]. Disponível em
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