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António Ole
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Artista plástico, fotógrafo e realizador angolano, António Ole nasceu em 1951, em Luanda (Angola).

Descendente de família portuguesa e angolana, António Ole fez parte, em 1974, da equipa de Contrato Popular, um programa radiofónico, e foi aceite, em 1975, como realizador de programas na Televisão Popular de Angola, cobrindo, nesse mesmo ano, as celebrações do 11 de novembro, em Luanda.

Ainda em 1975, formou-se no American Film Institute, em Los Angeles (EUA) e, entre 1981 e 1985, estudou cultura afro-americana e cinema na Universidade da Califórnia (EUA), onde obteve o diploma do Center for Advanced Film Studies.

Desde 1975, dirige vários documentários e vídeos sobre a vida e história de Angola, como Os Ferroviários (1975), Aprender (1976), Carnaval da Vitória (1978), Sonangol: 10 Anos Mais Forte (1987), entre outros. De salientar, ainda o filme Ngola Ritmos sobre o popular grupo musical angolano dos anos 50, 60, que só pôde ser exibido 11 anos mais tarde, dado o conflito entre o líder do grupo e o MPLA. Inspirado no passado e presente de Angola, António Ole aborda sobretudo as temáticas da colonização, da guerra civil, da fome, dos conflitos sociais, da explosão demográfica em Luanda.

Quanto ao seu trabalho como fotógrafo, o artista começou por fotografar famílias angolanas retratando os seus numerosos elementos e mostrando certos temas metaforicamente. António Ole faz montagens fotográficas, intitulando-as "Acidentes pelo caminho", ou desenvolve o seu projeto "Sal", onde fotografa vários aspetos da extração e uso do sal como matéria-prima.

Uma outra série de fotos recorrentes, são as fotos-paredes, nas quais foca a sua objetiva para muros ou fachadas arruinados, sempre na mesma perspetiva, isto é, de frente, simetricamente a meio do enquadramento ou, muitas vezes, ligeiramente por baixo, por forma a que a imagem preencha por completo o enquadramento.

Como artista plástico, Ole cria esculturas inspiradas nas pinturas murais dos Tchokwe, a leste do país, e produz pintura moderna, cuja originalidade está vincada pelos elementos tradicionais utilizados.

Em 1970, aos 19 anos, chamou a atenção do público e da crítica para a sua pintura, quando, no IV Salão de Arte Moderna de Luanda, expôs um quadro representando o Papa Paulo VI a tomar a pílula.

Realizou a sua primeira exposição em 1967 e desde a sua estreia internacional, no Museum of African American Art, em Los Angeles, em 1984, os seus vários trabalhos têm sido apresentados em várias exposições, bienais, festivais, como em Havana (1986, 1988, 1997), São Paulo (1987), Expo'92, em Sevilha, Berlim (1997), Joanesburgo (1995, 1997), Dakar (1998), Amesterdão (2001) e Veneza (2003).

António Ole, um dos artistas angolanos cuja reputação se estendeu além fronteiras, vive e trabalha em Angola.

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Como referenciar
Porto Editora – António Ole na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 06:12:59]. Disponível em
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