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Auto da Feira
Representado ao rei D. João III, na cidade de Lisboa, no Natal de 1526.
Personagens: Mercúrio, Tempo, Serafim, Diabo, Roma. Amâncio Vaz, Deniz Lourenço, Branca Annes, Marta Dias, Tesaura, Juliana, Doroteia, Moneca, Gilberto, Nabor, Mateus, Justina, Vicente, Leonardo, Merenciana, Teodora e Giralda.
Argumento: Constituindo também uma moralidade, este auto tem como ponto fulcral o comércio. As cenas, embora muito diferentes entre si, referem-se todas a trocas comerciais.
Começando com um monólogo de Mercúrio, deus do comércio, o auto continua com os preparativos para uma feira. A loja do Tempo e de um Serafim vende as virtudes enquanto que a loja do Diabo (bufalinheiro) vende os vícios.
A figura alegórica de Roma (do Papado) pretende comprar "paz, verdade e fé", mercadorias que só podem ser compradas "a troco da santa vida" e não "a troco de perdões". A peça continua com a entrada em cena de dois camponeses que pretendem vender as suas consortes.
O auto termina com uma dança diante do presépio feita por rapazes e raparigas.
Segundo Paul Teyssier, in Gil Vicente - O autor e a obra, Biblioteca Breve, ICLP, 1982, "O Auto da Feira situa-se, por conseguinte, no remate de uma evolução que esvaziou completamente a antiga écloga de Natal do seu conteúdo litúrgico, transformando-a numa alegoria satírica ou farsa de chacota".
Personagens: Mercúrio, Tempo, Serafim, Diabo, Roma. Amâncio Vaz, Deniz Lourenço, Branca Annes, Marta Dias, Tesaura, Juliana, Doroteia, Moneca, Gilberto, Nabor, Mateus, Justina, Vicente, Leonardo, Merenciana, Teodora e Giralda.
Argumento: Constituindo também uma moralidade, este auto tem como ponto fulcral o comércio. As cenas, embora muito diferentes entre si, referem-se todas a trocas comerciais.
Começando com um monólogo de Mercúrio, deus do comércio, o auto continua com os preparativos para uma feira. A loja do Tempo e de um Serafim vende as virtudes enquanto que a loja do Diabo (bufalinheiro) vende os vícios.
A figura alegórica de Roma (do Papado) pretende comprar "paz, verdade e fé", mercadorias que só podem ser compradas "a troco da santa vida" e não "a troco de perdões". A peça continua com a entrada em cena de dois camponeses que pretendem vender as suas consortes.
O auto termina com uma dança diante do presépio feita por rapazes e raparigas.
Segundo Paul Teyssier, in Gil Vicente - O autor e a obra, Biblioteca Breve, ICLP, 1982, "O Auto da Feira situa-se, por conseguinte, no remate de uma evolução que esvaziou completamente a antiga écloga de Natal do seu conteúdo litúrgico, transformando-a numa alegoria satírica ou farsa de chacota".
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Como referenciar
Porto Editora – Auto da Feira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-09 11:12:32]. Disponível em
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