automatização
O termo "automatização" é frequentemente usado como sinónimo de "automação", embora, na realidade, a automatização decorra de um processo de automação, estando em causa, portanto, duas realidades diferentes.
A automação pode ser definida como uma tecnologia relacionada com a aplicação de sistemas mecânicos, eletrónicos e baseados em computadores com vista à operação e ao controlo da produção (1987, Groover, Mikell - Automation, production and computer integrated manufacturing. (s. l.): Prentice-Hall) e pode ser dividida em diferentes tipos: a automação fixa, em que a sequência das operações necessárias à elaboração de uma peça é fixada pela própria configuração do equipamento, sendo característica da produção em massa e praticamente não possuindo flexibilidade para permitir alterações da produção; a automação programável, em que o equipamento é concebido de forma a poder comportar alterações na sequência das operações e na configuração do produto; a sequência de operações é controlada por um programa que é lido e interpretado pelo sistema e, para alterar a configuração do produto, basta alterar o programa; o nível de produção deste tipo de automação é mais baixo do que o da automação fixa e o seu principal problema é o tempo que se perde a alterar os comandos e a disposição do equipamento; e a automação flexível, que constitui uma extensão da automação programável; a sua vantagem reside na possibilidade de introduzir alterações, virtualmente sem nenhuma perda de tempo, o que permite produzir, simultaneamente, diversas combinações de produtos sem recorrer à produção de lotes separadamente; as alterações necessárias são geralmente executadas off-line num sistema de computadores e posteriormente transmitidas ao sistema de produção automatizado.
O termo "automatização" designaria, em rigor, uma estratégia de automação que comporta um uso extensivo de computadores com vista à integração não só das atividades físicas da empresa (como acontece com a utomação), mas também das atividades de processamento da informação (planeamento de engenharia, atividades de marketing, cobranças, conceção de produtos, etc.), articulando-
-as. As estratégias de automatização passariam, assim, pela utilização dos designados sistemas CAD/CAM (Computer Automated Design/Computer Automated Manufacturing) e CIM (Computer Integrated Manufacturing).
São diversas as razões apontadas para a introdução dos sistemas de automação nas fábricas: aumento da produtividade, redução de custos de mão de obra, redução de desperdícios, redução do tempo decorrido entre a encomenda e a entrega, etc. Diversos autores encararam a automação como a solução para os problemas desencadeados pelo taylorismo, na medida em que se passaria para as máquinas a execução das tarefas rotineiras e monótonas, libertando o Homem para tarefas mais criativas, traduzindo-se, assim, num processo de requalificação da mão de obra. Todavia, outros autores defendem que o nível de conhecimentos técnicos exigidos ao trabalhador é mais reduzido e de uma outra natureza, dependendo, portanto, o processo de requalificação não da automação em si, mas dos modelos de gestão da mão de obra adotados, designadamente da capacidade atribuída ao trabalhador para intervir ao nível do processo produtivo.
A automação pode ser definida como uma tecnologia relacionada com a aplicação de sistemas mecânicos, eletrónicos e baseados em computadores com vista à operação e ao controlo da produção (1987, Groover, Mikell - Automation, production and computer integrated manufacturing. (s. l.): Prentice-Hall) e pode ser dividida em diferentes tipos: a automação fixa, em que a sequência das operações necessárias à elaboração de uma peça é fixada pela própria configuração do equipamento, sendo característica da produção em massa e praticamente não possuindo flexibilidade para permitir alterações da produção; a automação programável, em que o equipamento é concebido de forma a poder comportar alterações na sequência das operações e na configuração do produto; a sequência de operações é controlada por um programa que é lido e interpretado pelo sistema e, para alterar a configuração do produto, basta alterar o programa; o nível de produção deste tipo de automação é mais baixo do que o da automação fixa e o seu principal problema é o tempo que se perde a alterar os comandos e a disposição do equipamento; e a automação flexível, que constitui uma extensão da automação programável; a sua vantagem reside na possibilidade de introduzir alterações, virtualmente sem nenhuma perda de tempo, o que permite produzir, simultaneamente, diversas combinações de produtos sem recorrer à produção de lotes separadamente; as alterações necessárias são geralmente executadas off-line num sistema de computadores e posteriormente transmitidas ao sistema de produção automatizado.
O termo "automatização" designaria, em rigor, uma estratégia de automação que comporta um uso extensivo de computadores com vista à integração não só das atividades físicas da empresa (como acontece com a utomação), mas também das atividades de processamento da informação (planeamento de engenharia, atividades de marketing, cobranças, conceção de produtos, etc.), articulando-
-as. As estratégias de automatização passariam, assim, pela utilização dos designados sistemas CAD/CAM (Computer Automated Design/Computer Automated Manufacturing) e CIM (Computer Integrated Manufacturing).
São diversas as razões apontadas para a introdução dos sistemas de automação nas fábricas: aumento da produtividade, redução de custos de mão de obra, redução de desperdícios, redução do tempo decorrido entre a encomenda e a entrega, etc. Diversos autores encararam a automação como a solução para os problemas desencadeados pelo taylorismo, na medida em que se passaria para as máquinas a execução das tarefas rotineiras e monótonas, libertando o Homem para tarefas mais criativas, traduzindo-se, assim, num processo de requalificação da mão de obra. Todavia, outros autores defendem que o nível de conhecimentos técnicos exigidos ao trabalhador é mais reduzido e de uma outra natureza, dependendo, portanto, o processo de requalificação não da automação em si, mas dos modelos de gestão da mão de obra adotados, designadamente da capacidade atribuída ao trabalhador para intervir ao nível do processo produtivo.
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Como referenciar
Porto Editora – automatização na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-17 00:37:28]. Disponível em
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