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Barcelos
Aspetos Geográficos
O concelho de Barcelos, do distrito de Braga, localiza-se na Região do Norte (NUT II) e no Cávado (NUT III). Encontra-se dividido pelo rio Cávado e ligado através de uma ponte medieval. É limitado pelos seguintes concelhos: Viana do Castelo e Ponte de Lima a norte, ambos do distrito de Viana do Castelo, Vila Verde a nordeste, Braga a este, Vila Nova de Famalicão a sueste e a sul, Póvoa de Varzim (distrito do Porto) a sul e a sudoeste e Esposende a oeste. Dista apenas 19 km da capital do distrito e 18 de Famalicão. Abrange uma área de cerca de 379 km2, dividida em 89 freguesias: Abade de Neiva, Aborim, Adães, Aguiar, Airó, Aldreu, Alheira, Alvelos, Alvito (S. Martinho), Alvito (S. Pedro), Arcozelo, Areias de S. Vicente, Areias de Vilar, Balugães, Barcelinhos, Barcelos, Barqueiros, Bastuço (S. João), Bastuço (Santo Estevão), Cambezes, Campo, Carapeços, Carreira, Carvalhal, Carvalhas, Chavão, Chorente, Cossourado, Courel, Couto, Creixomil, Cristelo, Durrães, Encourados, Faria, Feitos, Fonte Coberta, Fornelos, Fragoso, Galegos (Sta. Maria), Galegos (S. Martinho), Gamil, Gilmonde, Góios, Grimancelos, Gueral, Igreja Nova, Lama, Lijó, Macieira de Rates, Manhente, Mariz, Martim, Midões, Milhazes, Minhotães, Monte de Fralães, Moure, Negreiros, Oliveira, Palme, Panque, Paradela, Pedra Furada, Pereira, Perelhal, Pousa, Quintiães, Remelhe, Rio Covo (Santa Eugénia), Rio Covo (Santa Eulália), Roriz, Sequeade, Silva, Silveiros, Tamel (Santa Leocádia), Tamel (S. Pedro Fins), Tamel (S. Veríssimo), Tregosa, Ucha, Várzea, Viatodos, Vila Boa, Vila Cova, Vila Frescainha (S. Martinho), Vila Frescainha (S. Pedro), Vila Seca, Vilar de Figos e Vilar do Monte.
Em 2021, o concelho apresentava 116 777 habitantes.
O natural ou habitante de Barcelos denomina-se barcelense.
Num relevo irregular, predominam os solos graníticos de grande aptidão agrícola.
História e Monumentos
Remontando à Pré-História, foi a partir do século XII que a povoação de Barcelos começou a salientar-se. Obteve foral por D. Afonso Henriques, tendo este sido posteriormente confirmado por D. Afonso II e D. Manuel I.
Do vasto património arquitetónico do concelho destacam-se: a ponte medieval de Barcelos, gótica, de meados da primeira metade do século XIV; o Templo do Senhor do Bom Jesus da Cruz, com o Passeio das Obras e monumentos barrocos; a Colegiada, atualmente designada Matriz de Santa Maria Maior / Igreja Matriz de Barcelos; o edifício da Câmara Municipal; a Torre da Porta Nova, do século XV; o fontanário do largo da Porta Nova; o fontanário do Campo da Feira; o jardim do Passeio dos Assentos; o Solar dos Pinheiros; a casa do Condestável; a Igreja do Terço, exemplar do barroco; o Cruzeiro do Galo; e as ruínas do Palácio dos Duques de Bragança.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Todas as quintas-feiras tem lugar a antiga e tradicional feira de Barcelos, que ocupa toda a praça do centro da cidade. É típica pela sua riqueza artesanal, atraindo inúmeros visitantes.
No mês de março realiza-se a Festa de São José, em maio a Festa das Cruzes e em junho a de Santo António.
O feriado municipal tem lugar a 3 de maio.
Da tradição do concelho fazem parte a criação iconográfica do galo de Barcelos e a respetiva lenda. Outra versão conta que dois galegos peregrinos, pai e filho, foram atraiçoados por uma estalajadeira, que acusou injustamente o filho de roubo. O rapaz foi condenado à forca e o pai, desesperado, foi ter com o juiz e pediu-lhe que acreditasse na inocência do seu filho. O juiz, incomodado por ter sido interrompido quando estava a comer, disse que para o declarar inocente seria preciso que o galo assado que tinha na mesa cantasse três vezes. E assim foi, o galo pôs-se de pé e cantou. O juiz correu a evitar o enforcamento, mas chegou tarde. Para seu espanto, o condenado não tinha morrido porque estava a ser amparado por Santiago, que, assim, evitava a sua morte.
O concelho é considerado um dos maiores centros de artesanato do país, evidenciando-se a cerâmica, a olaria, a cestaria e a latoaria. Estão também presentes outras atividades, como a tecelagem, a porcelana, os bordados, as passamanarias, as mantas e os retalhos, os tapetes e as passadeiras, a tamancaria, os arranjos florais, o trabalho do cobre, e o fabrico artesanal de remos de madeira para barcos e de carros de bois.
Economia
Barcelos apresenta um crescimento económico considerável, com uma notória expansão do setor terciário, nomeadamente do comércio e dos serviços, que se concentram no interior da cidade. No entanto, a agricultura e a indústria têxtil, juntamente com as indústrias de vestuário, malhas e confeções, calçado, mobiliário e cerâmica artística, dominam o panorama económico do concelho. O setor secundário emprega uma percentagem significativa da população ativa.
A construção civil, a pecuária, com destaque para o gado bovino, ovino e suíno, e a exploração florestal contribuem para o desenvolvimento do concelho.
O concelho de Barcelos, do distrito de Braga, localiza-se na Região do Norte (NUT II) e no Cávado (NUT III). Encontra-se dividido pelo rio Cávado e ligado através de uma ponte medieval. É limitado pelos seguintes concelhos: Viana do Castelo e Ponte de Lima a norte, ambos do distrito de Viana do Castelo, Vila Verde a nordeste, Braga a este, Vila Nova de Famalicão a sueste e a sul, Póvoa de Varzim (distrito do Porto) a sul e a sudoeste e Esposende a oeste. Dista apenas 19 km da capital do distrito e 18 de Famalicão. Abrange uma área de cerca de 379 km2, dividida em 89 freguesias: Abade de Neiva, Aborim, Adães, Aguiar, Airó, Aldreu, Alheira, Alvelos, Alvito (S. Martinho), Alvito (S. Pedro), Arcozelo, Areias de S. Vicente, Areias de Vilar, Balugães, Barcelinhos, Barcelos, Barqueiros, Bastuço (S. João), Bastuço (Santo Estevão), Cambezes, Campo, Carapeços, Carreira, Carvalhal, Carvalhas, Chavão, Chorente, Cossourado, Courel, Couto, Creixomil, Cristelo, Durrães, Encourados, Faria, Feitos, Fonte Coberta, Fornelos, Fragoso, Galegos (Sta. Maria), Galegos (S. Martinho), Gamil, Gilmonde, Góios, Grimancelos, Gueral, Igreja Nova, Lama, Lijó, Macieira de Rates, Manhente, Mariz, Martim, Midões, Milhazes, Minhotães, Monte de Fralães, Moure, Negreiros, Oliveira, Palme, Panque, Paradela, Pedra Furada, Pereira, Perelhal, Pousa, Quintiães, Remelhe, Rio Covo (Santa Eugénia), Rio Covo (Santa Eulália), Roriz, Sequeade, Silva, Silveiros, Tamel (Santa Leocádia), Tamel (S. Pedro Fins), Tamel (S. Veríssimo), Tregosa, Ucha, Várzea, Viatodos, Vila Boa, Vila Cova, Vila Frescainha (S. Martinho), Vila Frescainha (S. Pedro), Vila Seca, Vilar de Figos e Vilar do Monte.
Em 2021, o concelho apresentava 116 777 habitantes.
O natural ou habitante de Barcelos denomina-se barcelense.
Num relevo irregular, predominam os solos graníticos de grande aptidão agrícola.
História e Monumentos
Do vasto património arquitetónico do concelho destacam-se: a ponte medieval de Barcelos, gótica, de meados da primeira metade do século XIV; o Templo do Senhor do Bom Jesus da Cruz, com o Passeio das Obras e monumentos barrocos; a Colegiada, atualmente designada Matriz de Santa Maria Maior / Igreja Matriz de Barcelos; o edifício da Câmara Municipal; a Torre da Porta Nova, do século XV; o fontanário do largo da Porta Nova; o fontanário do Campo da Feira; o jardim do Passeio dos Assentos; o Solar dos Pinheiros; a casa do Condestável; a Igreja do Terço, exemplar do barroco; o Cruzeiro do Galo; e as ruínas do Palácio dos Duques de Bragança.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Todas as quintas-feiras tem lugar a antiga e tradicional feira de Barcelos, que ocupa toda a praça do centro da cidade. É típica pela sua riqueza artesanal, atraindo inúmeros visitantes.
No mês de março realiza-se a Festa de São José, em maio a Festa das Cruzes e em junho a de Santo António.
O feriado municipal tem lugar a 3 de maio.
Da tradição do concelho fazem parte a criação iconográfica do galo de Barcelos e a respetiva lenda. Outra versão conta que dois galegos peregrinos, pai e filho, foram atraiçoados por uma estalajadeira, que acusou injustamente o filho de roubo. O rapaz foi condenado à forca e o pai, desesperado, foi ter com o juiz e pediu-lhe que acreditasse na inocência do seu filho. O juiz, incomodado por ter sido interrompido quando estava a comer, disse que para o declarar inocente seria preciso que o galo assado que tinha na mesa cantasse três vezes. E assim foi, o galo pôs-se de pé e cantou. O juiz correu a evitar o enforcamento, mas chegou tarde. Para seu espanto, o condenado não tinha morrido porque estava a ser amparado por Santiago, que, assim, evitava a sua morte.
O concelho é considerado um dos maiores centros de artesanato do país, evidenciando-se a cerâmica, a olaria, a cestaria e a latoaria. Estão também presentes outras atividades, como a tecelagem, a porcelana, os bordados, as passamanarias, as mantas e os retalhos, os tapetes e as passadeiras, a tamancaria, os arranjos florais, o trabalho do cobre, e o fabrico artesanal de remos de madeira para barcos e de carros de bois.
Economia
Barcelos apresenta um crescimento económico considerável, com uma notória expansão do setor terciário, nomeadamente do comércio e dos serviços, que se concentram no interior da cidade. No entanto, a agricultura e a indústria têxtil, juntamente com as indústrias de vestuário, malhas e confeções, calçado, mobiliário e cerâmica artística, dominam o panorama económico do concelho. O setor secundário emprega uma percentagem significativa da população ativa.
A construção civil, a pecuária, com destaque para o gado bovino, ovino e suíno, e a exploração florestal contribuem para o desenvolvimento do concelho.
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Como referenciar
Porto Editora – Barcelos na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 03:01:33]. Disponível em
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