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Barragem do Alqueva
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Localizada em pleno Alentejo, a barragem do Alqueva foi instalada no rio Guadiana, a jusante da confluência do rio Degebe e a montante da confluência do rio Ardila.
A albufeira apresenta 1100 quilómetros de margens e uma extensão total de 83 quilómetros, ao longo dos concelhos de Moura, Portel, Mourão, Reguengos de Monsaraz e Alandroal.
Possui uma capacidade de 4150 milhões de m3 e um volume utilizável de 3117 milhões de m3. O seu plano de ordenamento prevê um desenvolvimento sustentável para as suas margens e uma utilização equilibrada do espelho de água.

As primeiras referências à necessidade da criação deste projeto remontam há pelo menos 100 anos. O projeto propriamente dito é de 1957, sendo contemporâneo do Plano de Rega do Alentejo. Dado que o Guadiana é um rio internacional, foi celebrado o Convénio Internacional Luso-Espanhol, que atribui a Portugal a exploração hidráulica do setor compreendido entre as confluências do rio Caima e da ribeira de Cuncos. Os primeiros trabalhos iniciaram-se em 1976 e, em dois anos, construíram-se as ensecadeiras de montante e jusante, o túnel de desvio provisório do curso de água e todas as infraestruturas de apoio e acesso. Em 1978 as obras foram interrompidas, tendo sido retomadas, em 1993, após uma fase de novos estudos. Finalmente, em maio de 1995 os trabalhos foram reiniciados, após um concurso público internacional, lançado pela Comissão Instaladora do Alqueva. Em janeiro de 2002 concluiu-se o corpo principal da barragem e as suas comportas de fundo e de meio foram encerradas a 8 de fevereiro do mesmo ano.

Aspeto da construção da barragem do Alqueva
Vista geral aérea da barragem do Alqueva (em construção)
Barragem do Alqueva
O principal objetivo do EFMA (Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva), criado a partir da barragem é sobretudo a constituição de uma reserva de água, de modo a satisfazer as necessidades da região, dadas a irregularidade do caudal do Guadiana e a ocorrência de períodos de seca na região. Para além disso, pretende ainda garantir o abastecimento regular de água, a alteração gradual do modelo da agricultura, o reforço da capacidade de produção de energia, a criação de potencialidades turísticas, o combate à desertificação física, a intervenção de forma organizada ao nível do ambiente e do património e a dinamização do mercado regional de emprego.
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Como referenciar
Porto Editora – Barragem do Alqueva na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-24 23:30:17]. Disponível em

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