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Batalha de S. Quentin
S. Quentin é a antiga capital da Augusta Veromanduorum, uma cidade do Império Romano arruinada pelas invasões. A vila moderna deve a sua origem a Santo Elói que por volta de 645 aqui estabeleceu um capítulo colegial e lhe trouxe prosperidade em virtude da peregrinação.
Em 1557 foi assaltada por uma armada espanhola comandada pelo duque Felisberto Emanuel de Saboia; a cidade empreendeu uma enérgica defesa, mas foi no entanto tomada de assalto; de nada valeu aos sitiados a iniciativa de batalha levada a efeito por um dos cabos de guerra que a defendiam, Montmorency; do alto dos muros, os franceses assistiram à derrota das suas tropas e quase que se limitaram a esperar pelo assalto final.
Séculos mais tarde, no ano de 1870, em outubro, a cidade foi novamente ocupada por uma força estrangeira. No dia 8, o prefeito de l'Aisne, Anatole de la Forge, à frente dos guardas nacionais do departamento, rechaçou uma primeira ofensiva prussiana; contudo, as tropas da Prússia voltaram a 21 de outubro e a cidade foi obrigada a capitular. A 18 de janeiro de 1871 o exército do general Faidherbe, que se dirigia para Paris, foi batido junto da cidade pelo general Goeben. Por fim, durante a Primeira Guerra Mundial, esta cidade foi ocupada pelos alemães a 28 de agosto de 1914 e só foi libertada quase no final do conflito, no dia 2 de outubro de 1918, pelo 1.º Exército Francês, depois de três dias de duros combates. Durante o período da ocupação alemã, pelo II Exército, a cidade representara um importante ponto estratégico; depois de a sua população ter sido evacuada, em março de 1917, S. Quentin passou a ser um reduto nevrálgico da célebre "linha Siegfrid", fração da "posição Hindenburg"; no fim dos combates, mais de metade da população havia sido dizimada.
A defesa de S. Quentin do "Grupo de Barrias", apresentada no Salon de 1882, simboliza a defesa civil - Anatole de la Forge - comandada pela defesa militar - general Faidherbe - e cidade sob a figura de uma mulher sob um monte de escombros.
Outro monumento do mesmo tipo foi apresentado em 1896, sendo nele representado Coligny, o mayor que defendeu a cidade em 1557.
Em 1557 foi assaltada por uma armada espanhola comandada pelo duque Felisberto Emanuel de Saboia; a cidade empreendeu uma enérgica defesa, mas foi no entanto tomada de assalto; de nada valeu aos sitiados a iniciativa de batalha levada a efeito por um dos cabos de guerra que a defendiam, Montmorency; do alto dos muros, os franceses assistiram à derrota das suas tropas e quase que se limitaram a esperar pelo assalto final.
Séculos mais tarde, no ano de 1870, em outubro, a cidade foi novamente ocupada por uma força estrangeira. No dia 8, o prefeito de l'Aisne, Anatole de la Forge, à frente dos guardas nacionais do departamento, rechaçou uma primeira ofensiva prussiana; contudo, as tropas da Prússia voltaram a 21 de outubro e a cidade foi obrigada a capitular. A 18 de janeiro de 1871 o exército do general Faidherbe, que se dirigia para Paris, foi batido junto da cidade pelo general Goeben. Por fim, durante a Primeira Guerra Mundial, esta cidade foi ocupada pelos alemães a 28 de agosto de 1914 e só foi libertada quase no final do conflito, no dia 2 de outubro de 1918, pelo 1.º Exército Francês, depois de três dias de duros combates. Durante o período da ocupação alemã, pelo II Exército, a cidade representara um importante ponto estratégico; depois de a sua população ter sido evacuada, em março de 1917, S. Quentin passou a ser um reduto nevrálgico da célebre "linha Siegfrid", fração da "posição Hindenburg"; no fim dos combates, mais de metade da população havia sido dizimada.
A defesa de S. Quentin do "Grupo de Barrias", apresentada no Salon de 1882, simboliza a defesa civil - Anatole de la Forge - comandada pela defesa militar - general Faidherbe - e cidade sob a figura de uma mulher sob um monte de escombros.
Outro monumento do mesmo tipo foi apresentado em 1896, sendo nele representado Coligny, o mayor que defendeu a cidade em 1557.
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Como referenciar
Porto Editora – Batalha de S. Quentin na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 10:44:13]. Disponível em
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