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Boticas
Aspetos Geográficos
O concelho de Boticas, do distrito de Vila Real, situa-se na Região Norte (NUTII) e no Alto Trás os Montes (NUTIII). Localiza-se numa área fértil cercada de montes e cerros da serra de Alturas. Os rios Tâmega, Beça, Terva e Covas atravessam o concelho, que faz parte da famosa Terra do Barroso. É limitado a sul pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, a nascente pelo concelho de Chaves, a poente pelos concelhos de Montalegre e Cabeceiras de Basto, e a norte também pelo concelho de Montalegre.
O concelho de Boticas ocupa uma área de 322 km2, na qual se distribuem 16 freguesias: Alturas do Barroso, Ardãos, Beça, Bobadela, Boticas, Cerdedo, Codeçoso, Covas do Barroso, Curros, Dornelas, Fiães do Tâmega, Granja, Pinho, S. Salvador de Viveiro, Sapiãos e Vilar.
Em 2021, o concelho apresentava 5 002 habitantes.
O natural ou habitante de Boticas denomina-se botiquense.
Boticas situa-se numa superfície planáltica, onde é possível encontrar vários tipos de paisagem, que vão desde os verdes vales cobertos por prados de lameiro até à alta montanha granítica pobre em vegetação mas rica em grandes penedias. Também encontramos aqui grandes áreas de bosque onde o carvalho é a espécie dominante.
História e Monumentos
O concelho foi criado em 1836.
Do seu importante património arquitetónico destacam-se a Igreja Paroquial Santa Maria Madalena (séc. XVII), a Capela de Santo António (séc. XVI), o Castro de Carvalhelhos, a Ponte Medieval da Pedrinha, a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (séc. XVII), o Pelourinho de Dornelas (séc. XV), o Convento da Granja (séc. XVIII), o Santuário do Senhor do Monte (séc. XIX), a Igreja Românica de Sapiãos (sécs. XIII e XIV) e a Capela de São Lourenço (séc. XVIII).
Tradições, Lendas e Curiosidades
Realizam-se algumas festas, como a de S. Salvador do Mundo (segundo domingo de agosto), a do Senhor da Serra (8 de setembro), a de Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto), a de Nossa Senhora da Livramento (terceiro sábado de agosto), a de Nossa Senhora da Saúde (primeiro domingo de junho), a de Nossa Senhora das Neves (último domingo de agosto), a de Nossa Senhora do Monte (último domingo de julho), a de Nosso Senhor dos Milagres (6 de setembro), a de São Bartolomeu (29 de agosto) e a de São Brás (3 de fevereiro). O feriado municipal tem lugar no dia 6 de novembro.
Em relação a usos e tradições, algumas aldeias ainda utilizam as lamas e os baldios para alimentar o gado e as crias, o boi do povo, para cobrição e para chegas, a vezeira, as famosas capas barrosãs e o forno do povo para cozer o pão.
No artesanato ainda se fabricam acessórios de uso pessoal ou caseiro, como as colchas e as toalhas de linho, as croças, os socos de pau de vidoeiro e as capas de burel.
Economia
Uma das principais fontes de riqueza é o comércio de gado bovino da tradicional raça Barrosã, gado caprino e lanígero. Outra atividade muito importante é o turismo, ligado à estância de águas minerais de Carvalhelhos, conhecida localmente por Caldas Santas. Destaca-se igualmente o turismo rural de habitação associado à pesca e à caça.
O concelho de Boticas, do distrito de Vila Real, situa-se na Região Norte (NUTII) e no Alto Trás os Montes (NUTIII). Localiza-se numa área fértil cercada de montes e cerros da serra de Alturas. Os rios Tâmega, Beça, Terva e Covas atravessam o concelho, que faz parte da famosa Terra do Barroso. É limitado a sul pelos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e Ribeira de Pena, a nascente pelo concelho de Chaves, a poente pelos concelhos de Montalegre e Cabeceiras de Basto, e a norte também pelo concelho de Montalegre.
O concelho de Boticas ocupa uma área de 322 km2, na qual se distribuem 16 freguesias: Alturas do Barroso, Ardãos, Beça, Bobadela, Boticas, Cerdedo, Codeçoso, Covas do Barroso, Curros, Dornelas, Fiães do Tâmega, Granja, Pinho, S. Salvador de Viveiro, Sapiãos e Vilar.
Em 2021, o concelho apresentava 5 002 habitantes.
O natural ou habitante de Boticas denomina-se botiquense.
Boticas situa-se numa superfície planáltica, onde é possível encontrar vários tipos de paisagem, que vão desde os verdes vales cobertos por prados de lameiro até à alta montanha granítica pobre em vegetação mas rica em grandes penedias. Também encontramos aqui grandes áreas de bosque onde o carvalho é a espécie dominante.
História e Monumentos
O concelho foi criado em 1836.
Do seu importante património arquitetónico destacam-se a Igreja Paroquial Santa Maria Madalena (séc. XVII), a Capela de Santo António (séc. XVI), o Castro de Carvalhelhos, a Ponte Medieval da Pedrinha, a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (séc. XVII), o Pelourinho de Dornelas (séc. XV), o Convento da Granja (séc. XVIII), o Santuário do Senhor do Monte (séc. XIX), a Igreja Românica de Sapiãos (sécs. XIII e XIV) e a Capela de São Lourenço (séc. XVIII).
Realizam-se algumas festas, como a de S. Salvador do Mundo (segundo domingo de agosto), a do Senhor da Serra (8 de setembro), a de Nossa Senhora da Assunção (15 de agosto), a de Nossa Senhora da Livramento (terceiro sábado de agosto), a de Nossa Senhora da Saúde (primeiro domingo de junho), a de Nossa Senhora das Neves (último domingo de agosto), a de Nossa Senhora do Monte (último domingo de julho), a de Nosso Senhor dos Milagres (6 de setembro), a de São Bartolomeu (29 de agosto) e a de São Brás (3 de fevereiro). O feriado municipal tem lugar no dia 6 de novembro.
Em relação a usos e tradições, algumas aldeias ainda utilizam as lamas e os baldios para alimentar o gado e as crias, o boi do povo, para cobrição e para chegas, a vezeira, as famosas capas barrosãs e o forno do povo para cozer o pão.
No artesanato ainda se fabricam acessórios de uso pessoal ou caseiro, como as colchas e as toalhas de linho, as croças, os socos de pau de vidoeiro e as capas de burel.
Economia
Uma das principais fontes de riqueza é o comércio de gado bovino da tradicional raça Barrosã, gado caprino e lanígero. Outra atividade muito importante é o turismo, ligado à estância de águas minerais de Carvalhelhos, conhecida localmente por Caldas Santas. Destaca-se igualmente o turismo rural de habitação associado à pesca e à caça.
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Como referenciar
Porto Editora – Boticas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 03:27:42]. Disponível em
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