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Cavaleiro de Oliveira
Escritor português, Francisco Xavier de Oliveira, Cavaleiro da Ordem de Cristo, nasceu em 1702 e morreu em 1783. Foi educado na Companhia de Jesus. Em 1734 abandonou Portugal definitivamente.
Viajou para Viena, esperando alcançar uma posição diplomática a que acabaria por não ter acesso, e depois para a Holanda, onde se relacionou com judeus portugueses, afastando-se progressivamente da religião católica. Fixou residência em Londres, aderindo ao Protestantismo. Na capital britânica viveu da sua atividade de escritor (fenómeno que era novo, pois a regra era ainda os autores dependerem do mecenato), sendo os seus escritos proibidos em Portugal pela Inquisição, que o chegaria a queimar em efígie (a este acontecimento faz alusão a obra do autor intitulada Le Chevalier d'Oliveyra brûlé en effigie, publicada em 1762).
Cavaleiro de Oliveira foi um prosador notável pelo estilo e pela agudeza dos comentários que produziu ao mundo do seu tempo, quase sempre irónicos no que dizia respeito ao estado de Portugal. De entre as suas obras, em que sempre se nota o cosmopolitismo resultante das suas múltiplas viagens, podem ser destacadas as Mémoires de Portugal (1741), as Cartas Familiares (1741-42), o Discours Pathétique (comentário, publicado em 1756, ao terramoto de Lisboa do ano anterior) e As Reflexões de Félix Vieyra Corvina de Arcos (1767).
Viajou para Viena, esperando alcançar uma posição diplomática a que acabaria por não ter acesso, e depois para a Holanda, onde se relacionou com judeus portugueses, afastando-se progressivamente da religião católica. Fixou residência em Londres, aderindo ao Protestantismo. Na capital britânica viveu da sua atividade de escritor (fenómeno que era novo, pois a regra era ainda os autores dependerem do mecenato), sendo os seus escritos proibidos em Portugal pela Inquisição, que o chegaria a queimar em efígie (a este acontecimento faz alusão a obra do autor intitulada Le Chevalier d'Oliveyra brûlé en effigie, publicada em 1762).
Cavaleiro de Oliveira foi um prosador notável pelo estilo e pela agudeza dos comentários que produziu ao mundo do seu tempo, quase sempre irónicos no que dizia respeito ao estado de Portugal. De entre as suas obras, em que sempre se nota o cosmopolitismo resultante das suas múltiplas viagens, podem ser destacadas as Mémoires de Portugal (1741), as Cartas Familiares (1741-42), o Discours Pathétique (comentário, publicado em 1756, ao terramoto de Lisboa do ano anterior) e As Reflexões de Félix Vieyra Corvina de Arcos (1767).
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Como referenciar
Porto Editora – Cavaleiro de Oliveira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 00:01:02]. Disponível em
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