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Charlotte Rampling
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Atriz inglesa, Charlotte Rampling nasceu em Sturmer a 5 de fevereiro de 1945. Filha de um coronel britânico, que se tornou comandante militar da NATO, e de uma pintora, foi educada num ambiente aristocrático. Aos 9 anos, instalou-se com a família em Paris, tendo regressado a Inglaterra em 1958. Em 1963, decidiu tornar-se manequim, tendo sido capa de algumas revistas populares. A sua primeira incursão cinematográfica fez-se através de uma figuração na comédia de Richard Lester The Knack (1965). Apesar da oposição da família, decidiu tirar um curso de Expressão Dramática no London's Royal Court Theatre, tendo feito teatro amador. Ganhou reconhecimento crítico pelo seu pequeno papel em Georgy Girl (1966), onde interpretou a sórdida colega de quarto da protagonista (interpretada por Lynn Redgrave). Continuou na senda das participações secundárias das quais se destaca The Long Duel (Duelo sem Tréguas, 1967), onde trabalhou com Yul Brynner. Nos dois anos seguintes, trabalhou em Itália, tendo participado em três títulos, o mais feliz dos quais foi La Caduta Degli Dei (Os Malditos, 1969), de Luchino Visconti, um retrato crítico da ascensão do nazismo na década de 30, ilustrado por uma família afetada pela decadência moral. Em 1970, afetada psicologicamente pela morte da sua irmã, decidiu retirar-se da vida artística, mas regressou no ano seguinte com The Ski Bum (1971), que se revelou um fracasso comercial. Seguiram-se Giordano Bruno (1973) e o drama histórico Henry VIII and His Six Wives (As Seis Mulheres de Henrique VIII, 1973). Mas o papel que lhe trouxe maior notoriedade entre o público foi o de Lucia em Il Portieri di Notte (O Porteiro da Noite, 1974), um dos filmes-escândalo da década de 70. Neste título, interpretou a figura de uma sobrevivente dos campos de concentração que, doze anos depois, reencontra o seu carcereiro com quem retoma uma relação sado-masoquista. A sua prestação revelou ao público e aos críticos que a atriz podia desempenhar com sucesso papéis exigentes do ponto de vista emocional e psicológico. Nesse mesmo ano, foi a protagonista de um dos maiores falhanços comerciais de sempre, o estranho filme de ficção científica Zardoz (1974) de John Boorman. Convidada para trabalhar em Hollywood, contracenou com Robert Mitchum em Farewell My Lovely (O Último dos Duros, 1975) e com Richard Harris no filme de terror Orca, Killer Whale (Orca, a Fúria dos Mares, 1976). Em 1976, casou-se com o músico Jean-Michel Jarre, de quem viria a ter três filhos. Continuou a ser requisitada por realizadores de nomeada como Woody Allen, com quem trabalhou em Stardust Memories (1980), e fez par romântico com Paul Newman em The Verdict (O Veredito, 1982). Após ter desempenhado o mais estranho papel da sua carreira, o de uma mulher da alta sociedade que se envolve afetivamente com um chimpanzé em Max, Mon Amour (Max, Meu Amor, 1987) de Nagisa Oshima, a sua carreira começou a entrar numa fase descendente, interpretando pequenos papéis em Angel Heart (As Portas do Inferno, 1987) e D.O.A. (Morto à Chegada, 1988). Na década de 90, radicou-se em França onde trabalhou sobretudo em televisão. Voltou às grandes produções cinematográficas em 2001, tendo atuado em The Fourth Angel (O Quarto Anjo, 2001), ao lado de Jeremy Irons, e Spy Game (Jogo de Espiões, 2001), em que contracenou com Robert Redford e Brad Pitt. Em 2003, participou na grande produção televisiva Imperium: Augustus (Octávio César Augusto) e protagonizou o thriller misterioso de François Ozon Swimming Pool (A Piscina), e, em 2005, integrou o grupo de atores de Lemming, de Dominik Moll.
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Porto Editora – Charlotte Rampling na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 12:33:08]. Disponível em
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