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chocolate
O chocolate, um dos doces mais apreciados dos nossos dias, é feito a partir de sementes de cacau e tanto pode ser ingerido como alimento, como se pode misturar no leite ou funcionar como ingrediente culinário.
As origens do chocolate são bastante remotas e perdem-se no tempo, mas a primeira vez que um europeu o provou foi em 1519 quando os Astecas, do imperador Montezuma, o serviram ao conquistador espanhol Hernán Cortés. Era uma bebida quente feita a partir de cacau, que Cortés resolveu levar para Espanha na sua viagem de regresso, em 1528. Como tinha achado a bebida algo amarga, tratou de a adoçar com cana-de-açúcar.
O facto de Montezuma ingerir o seu chocolatl (assim era conhecido pelos Astecas) em taças antes de entrar no seu harém levou a que se pensasse que este tinha qualidades afrodisíacas, uma ideia que ainda hoje perdura.
Cristóvão Colombo, no seguimento das suas descobertas de 1492 no Novo Mundo, já havia levado sementes de cacau para Espanha, mas, no meio de tantas novidades, nem D. Fernando nem D. Isabel (conhecidos como os Reis Católicos) imaginavam as potencialidades do cacau, que assim passou despercebido.
Durante cerca de um século, os espanhóis mantiveram o chocolate bem escondido, mas acabaram por ser os monges a deixarem escapar este segredo que rapidamente se tornou bastante popular na Europa.
A primeira casa dedicada em exclusivo ao chocolate abriu em Londres, em 1657, por mão de um francês. Na época, era uma bebida muito na moda destinada às classes altas devido ao seu preço. Aliás, o cacau servia como moeda de troca dado o seu elevado valor. O chocolate era uma bebida preferencialmente para homens, mas começou a ser dado também às crianças ainda durante o século XVII. Entretanto, começou a ser comido misturado em bolos e em pãezinhos.
Com a Revolução Industrial, iniciou-se a produção em massa do chocolate, permitindo que se tornasse um alimento cada vez mais acessível e popular.
O chocolate fez sucesso inicialmente como bebida e só em 1847 surgiu o primeiro chocolate sólido para ser mastigado, produzido pela Fry and Sons, de Bristol, em Inglaterra.
Em 1875, o suíço Daniel Peter preparou um chocolate para misturar no leite e, quatro anos mais tarde, o seu compatriota Lindt inventou o chocolate fundido, que, contudo, se revelava bastante duro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano reconheceu as qualidades alimentares do chocolate e distribuiu-o pelas tropas aliadas. Os soldados, quando as rações falhavam, matavam a fome com pequenas barras. Atualmente, o chocolate faz parte das rações dos militares dos Estados Unidos da América, assim como das dos astronautas.
Atualmente, o chocolate continua ser um produto muito popular e um grande negócio. É, nos dias que correm, uma das prendas mais oferecidas entre namorados, tanto em pequenos bombons como em tabletes.
A nível de sabores a oferta é muito variada, havendo a possibilidade de escolha entre chocolate preto ou de cozinha, de leite, branco, etc., sendo que a nível de formas a gama é ainda mais diversificada, já que tudo serve de modelo aos fabricantes, desde objetos a animais.
As origens do chocolate são bastante remotas e perdem-se no tempo, mas a primeira vez que um europeu o provou foi em 1519 quando os Astecas, do imperador Montezuma, o serviram ao conquistador espanhol Hernán Cortés. Era uma bebida quente feita a partir de cacau, que Cortés resolveu levar para Espanha na sua viagem de regresso, em 1528. Como tinha achado a bebida algo amarga, tratou de a adoçar com cana-de-açúcar.
O facto de Montezuma ingerir o seu chocolatl (assim era conhecido pelos Astecas) em taças antes de entrar no seu harém levou a que se pensasse que este tinha qualidades afrodisíacas, uma ideia que ainda hoje perdura.
Durante cerca de um século, os espanhóis mantiveram o chocolate bem escondido, mas acabaram por ser os monges a deixarem escapar este segredo que rapidamente se tornou bastante popular na Europa.
A primeira casa dedicada em exclusivo ao chocolate abriu em Londres, em 1657, por mão de um francês. Na época, era uma bebida muito na moda destinada às classes altas devido ao seu preço. Aliás, o cacau servia como moeda de troca dado o seu elevado valor. O chocolate era uma bebida preferencialmente para homens, mas começou a ser dado também às crianças ainda durante o século XVII. Entretanto, começou a ser comido misturado em bolos e em pãezinhos.
Com a Revolução Industrial, iniciou-se a produção em massa do chocolate, permitindo que se tornasse um alimento cada vez mais acessível e popular.
O chocolate fez sucesso inicialmente como bebida e só em 1847 surgiu o primeiro chocolate sólido para ser mastigado, produzido pela Fry and Sons, de Bristol, em Inglaterra.
Em 1875, o suíço Daniel Peter preparou um chocolate para misturar no leite e, quatro anos mais tarde, o seu compatriota Lindt inventou o chocolate fundido, que, contudo, se revelava bastante duro.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo norte-americano reconheceu as qualidades alimentares do chocolate e distribuiu-o pelas tropas aliadas. Os soldados, quando as rações falhavam, matavam a fome com pequenas barras. Atualmente, o chocolate faz parte das rações dos militares dos Estados Unidos da América, assim como das dos astronautas.
Atualmente, o chocolate continua ser um produto muito popular e um grande negócio. É, nos dias que correm, uma das prendas mais oferecidas entre namorados, tanto em pequenos bombons como em tabletes.
A nível de sabores a oferta é muito variada, havendo a possibilidade de escolha entre chocolate preto ou de cozinha, de leite, branco, etc., sendo que a nível de formas a gama é ainda mais diversificada, já que tudo serve de modelo aos fabricantes, desde objetos a animais.
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Como referenciar
Porto Editora – chocolate na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-13 06:11:28]. Disponível em
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