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ciclone tropical
Os ciclones tropicais são, de entre os fenómenos meteorológicos violentos, os mais arrasadores. As destruições são provocadas por ventos fortes, de 150 a 300 km/hora, concentrados num anel relativamente estreito rodeando um centro, pelas chuvas diluvianas e sobretudo pelas vagas de temporal que atingem 6 e mais metros de altura e destroem as costas baixas. A forma é quase circular, de 100 a 500 km de diâmetro, muitas vezes com braços espiralados percetíveis em imagens de satélite. Ciclone é o nome específico para estes fenómenos na maior parte dos países, exceto nas regiões das Caraíbas e Mar da China, onde são designados por tufões. Um ciclone é constituído por um centro que pode ser constituído só por nuvens baixas ou não apresentar nuvens. É o olho do ciclone, constituído por ar inativo e quente. O olho do ciclone é rodeado por uma região ativa, ou parede do olho, constituída por enormes nuvens cúmulo-nimbos, cuja expansão constitui a massa nubelosa visível nas imagens de satélite. Esta convecção poderosa prolonga-se pelos braços que convergem em espiral para a massa central.
No olho do ciclone os ventos são fracos, aumentando para atingir o seu máximo a cerca de 30 quilómetros do centro e diminuindo, depois, para a periferia. O deslocamento é lento, cerca de 30Km/hora, seguindo uma trajetória grosseiramente parabólica. A trajetória dos ciclones é marítima. É um fenómeno da estação quente, sendo setembro o mês privilegiado no hemisfério Norte. A presença de um mar de água com temperatura superior a 26 ou 27 ºC é necessária à manutenção deste fenómeno, que se extingue rapidamente logo que chega à costa, não por causa do atrito, mas por falta de fornecimento de água.
É o efeito de libertação de calor latente na massa convectiva que fornece a energia necessária à sua atividade. A dinâmica de manutenção é pouco conhecida e a teoria da sua formação ainda não se estabeleceu. Pensa-se cada vez mais que os ciclones se formam pelo acaso da conjunção acidental de efeitos cooperativos num meio constantemente favorável.
No olho do ciclone os ventos são fracos, aumentando para atingir o seu máximo a cerca de 30 quilómetros do centro e diminuindo, depois, para a periferia. O deslocamento é lento, cerca de 30Km/hora, seguindo uma trajetória grosseiramente parabólica. A trajetória dos ciclones é marítima. É um fenómeno da estação quente, sendo setembro o mês privilegiado no hemisfério Norte. A presença de um mar de água com temperatura superior a 26 ou 27 ºC é necessária à manutenção deste fenómeno, que se extingue rapidamente logo que chega à costa, não por causa do atrito, mas por falta de fornecimento de água.
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Como referenciar
Porto Editora – ciclone tropical na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-12 10:26:50]. Disponível em
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