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cometa Hale-Bopp
Este cometa foi descoberto independentemente pelo astrónomo Alan Hale de Cloudcroft, no Novo México, e pelo astrónomo amador Thomas Bopp de Phoenix, no Arizona. Foi oficialmente designado Cometa C/1995 O1.
A primeira deteção do cometa a olho nu ocorreu em maio de 1996. O seu brilho cresceu continuamente, atingiu o máximo nos meses de março e abril de 1997 e permaneceu visível até ao fim da primavera de 1997. No dia 22 de março atingiu o ponto mais próximo da Terra, que foi cerca de 1,3 vezes a distância da Terra ao Sol, ou seja, 1,3 Unidades Astronómicas (UA).
O seu núcleo deverá ter entre 30 e 40 km de diâmetro e a sua cauda um comprimento entre 80 e 96 milhões de km.
É o cometa mais brilhante dos últimos vinte anos (brilho aparente), comparável às estrelas mais brilhantes do céu, embora apresentando um aspeto mais difuso que estas. Intrinsecamente, é um cometa muito brilhante e estimou-se ser mais brilhante do que qualquer outro desde o grande cometa de 1577. Contudo, o Hale-Bopp passou a grande distância da Terra e por isso apenas pareceu um pouco mais brilhante do que o cometa Hyakutake (cometa com um brilho intrínseco muito inferior, que passou perto da Terra em março de 1996, a uma distância de um décimo de UA). Previu-se que se o Hale-Bopp passasse tão perto da Terra como o Hyakutake, teria um brilho comparável ao da Lua cheia.
O cometa Hale-Bopp atingiu o ponto mais próximo do Sol (periélio) em 1 de abril de 1997, a uma distância deste de nove décimos de UA e com uma velocidade de 157 000 km/h. O Hale-Bopp possui duas caudas visíveis, uma retilínea e azulada do gás incandescente, e outra ligeiramente curva e amarelada, resultante da reflexão da luz do Sol nas poeiras. O seu núcleo é composto por poeira, gás e gelo. Quando os cometas se aproximam do Sol, o calor sublima (vaporiza) o gelo do núcleo, libertando o gás e a poeira da cabeleira, ou seja, do halo incandescente de material que circunda o núcleo do cometa. O vento solar obriga o gás ionizado a soltar-se da cabeleira e a formar a cauda ionizada; a luz solar força a poeira e o gás neutro a sair da cabeleira e a criar a cauda de gás e poeira.
Os cientistas acreditam que os cometas são constituídos pelos mesmos elementos químicos e nas mesmas proporções com que o Sistema Solar foi formado. Assim, estes objetos fornecem informação sobre o Sistema Solar primitivo. No Hale-Bopp, os astrónomos detetaram a presença de monóxido de enxofre, molécula nunca antes observada em cometas.
Os astrónomos têm observado este cometa, tanto da Terra como do espaço. Nos Estados Unidos da América, a NASA lançou quatro rockets no princípio de março e abril para estudar o cometa. Cada rocket estava equipado com detetores para recolher as emissões da gama do ultravioleta, durante cinco minutos, regressando posteriormente à Terra. Foi utilizada uma nave espacial orbitando a Terra para observar o cometa na zona do visível e ultravioleta. O Telescópio Espacial Hubble também observou o Hale-Bopp, mas não pôde ser apontado na sua direção de outubro de 1996 a outubro de 1997, porque a luz do cometa poderia danificar os seus detetores muito sensíveis.
Calculou-se que a última vez que este cometa terá passado no interior do Sistema Solar (região que inclui Mercúrio, Terra, Vénus e Marte) foi há cerca de 4200 anos. A influência dos planetas alterará a sua órbita, prevendo-se que a sua próxima passagem seja daqui a 2400 anos.
A primeira deteção do cometa a olho nu ocorreu em maio de 1996. O seu brilho cresceu continuamente, atingiu o máximo nos meses de março e abril de 1997 e permaneceu visível até ao fim da primavera de 1997. No dia 22 de março atingiu o ponto mais próximo da Terra, que foi cerca de 1,3 vezes a distância da Terra ao Sol, ou seja, 1,3 Unidades Astronómicas (UA).
O seu núcleo deverá ter entre 30 e 40 km de diâmetro e a sua cauda um comprimento entre 80 e 96 milhões de km.
O cometa Hale-Bopp atingiu o ponto mais próximo do Sol (periélio) em 1 de abril de 1997, a uma distância deste de nove décimos de UA e com uma velocidade de 157 000 km/h. O Hale-Bopp possui duas caudas visíveis, uma retilínea e azulada do gás incandescente, e outra ligeiramente curva e amarelada, resultante da reflexão da luz do Sol nas poeiras. O seu núcleo é composto por poeira, gás e gelo. Quando os cometas se aproximam do Sol, o calor sublima (vaporiza) o gelo do núcleo, libertando o gás e a poeira da cabeleira, ou seja, do halo incandescente de material que circunda o núcleo do cometa. O vento solar obriga o gás ionizado a soltar-se da cabeleira e a formar a cauda ionizada; a luz solar força a poeira e o gás neutro a sair da cabeleira e a criar a cauda de gás e poeira.
Os cientistas acreditam que os cometas são constituídos pelos mesmos elementos químicos e nas mesmas proporções com que o Sistema Solar foi formado. Assim, estes objetos fornecem informação sobre o Sistema Solar primitivo. No Hale-Bopp, os astrónomos detetaram a presença de monóxido de enxofre, molécula nunca antes observada em cometas.
Os astrónomos têm observado este cometa, tanto da Terra como do espaço. Nos Estados Unidos da América, a NASA lançou quatro rockets no princípio de março e abril para estudar o cometa. Cada rocket estava equipado com detetores para recolher as emissões da gama do ultravioleta, durante cinco minutos, regressando posteriormente à Terra. Foi utilizada uma nave espacial orbitando a Terra para observar o cometa na zona do visível e ultravioleta. O Telescópio Espacial Hubble também observou o Hale-Bopp, mas não pôde ser apontado na sua direção de outubro de 1996 a outubro de 1997, porque a luz do cometa poderia danificar os seus detetores muito sensíveis.
Calculou-se que a última vez que este cometa terá passado no interior do Sistema Solar (região que inclui Mercúrio, Terra, Vénus e Marte) foi há cerca de 4200 anos. A influência dos planetas alterará a sua órbita, prevendo-se que a sua próxima passagem seja daqui a 2400 anos.
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Como referenciar
Porto Editora – cometa Hale-Bopp na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 17:24:32]. Disponível em
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