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O grupo de Teatro da Comuna foi fundado no dia 1 de maio de 1972 pelos atores Carlos Paulo, Francisco Pestana, João Mota, Melim Teixeira e Manuela de Feitas, que vinham do teatro amador e do Conservatório Nacional. Estabeleceram-se em Lisboa onde escolheram a sua designação através de uma votação promovida pela Rádio Renascença. O seu primeiro espetáculo foi Para Onde Is? (1972), uma adaptação do Auto da Alma e do Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente. Para além dos atores supracitados, participaram também nomes como Maria Emília Correia, Fernando Heitor, António Rama e Luís Lucas. Num espaço cénico rudimentar, utilizando uma técnica que ficaria conhecida por "teatro de garagem", a peça conheceu um assinalável sucesso apesar das restrições da censura da "primavera marcelista". Gradualmente, o grupo contribuiu para a redenção da figura do ator enquanto agente criador e o sucesso de espetáculos posteriores, como Feliciano e as Batatas (1972), de Catherine Dasté e de Brincadeiras (1973), levou ao convite para participar no prestigiado Festival de Teatro de Nancy, participações que se repetiram em 1975 e 1976. Em 1973, o grupo instalou-se num barracão de uma antiga fábrica cervejeira e aí permaneceu até 1975, ano em que, graças a um subsídio da Fundação Calouste Gulbenkian, se estabeleceram num casarão da Praça de Espanha, propriedade da edilidade lisbonense. A partir da revolução de 25 de abril de 1974, desenvolvem um conceito de teatro comunitário e coletivista, patrocinando um conjunto de atividades pedagógicas destinadas às populações das áreas carenciadas de Lisboa. A sua primeira atuação após a "revolução dos cravos" foi A Ceia (1974), uma criação coletiva de diversos atores. Posteriormente, levaram à cena O Muro (1976), uma adaptação de As Aventuras de João Sem Medo de José Gomes Ferreira, A Mãe (1977) e Homem Morto, Homem Posto (1978), ambas de Bertholt Brecht, onde o cantor e compositor José Mário Branco participou como ator. Em 1979, o ator Miguel Guilherme juntou-se ao grupo dramático, tendo-se estreado com Guerras de Alecrim e Manjerona (1979), de António José da Silva. Por lá passaram outros atores de créditos firmados como Lia Gama (As Despedidas da Grã-Duquesa de Bernard da Costa em 1979 e Em Frente da Porta do Lado de Fora de Wolfgang Borchet em 1980), Fernando Gomes (A Viagem de Hélder Costa, em 1982), Lídia Franco (A Castro de António Ferreira, em 1982 e Quero o Meu Victor a Cores de Carlos Paulo, em 1983), Carlos Wallenstein (Marat-Sade de Peter Weiss, em 1984), José Pedro Gomes (Amadis e Festa Medieval, ambas de Abel Neves, apresentadas em 1985) e Rita Salema (O Destino Morreu de Repente de Alves Redol, em 1988, entre muitas outras).
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Porto Editora – Comuna na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 16:26:30]. Disponível em
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