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Constância
Aspetos Geográficos
O concelho de Constância, do distrito de Santarém, localiza-se na região do Centro (NUT II), no Médio Tejo (NUT III). Situado na confluência do rio Zêzere com o rio Tejo, é limitado a oeste pela serra dos Candeeiros e a nordeste pela serra de Aire e faz fronteira a norte e a este com o concelho de Abrantes, a oeste com os concelhos de Vila Nova da Barquinha e da Chamusca e a sul com os da Chamusca e de Abrantes.
No total, abrange uma área de cerca de 80,2 km2 e é constituído por três freguesias: Constância, Montalvo e Santa Margarida da Coutada.
Em 2021, o concelho apresentava 3 801 habitantes.
O natural ou habitante de Constância denomina-se constanciense.
História e Monumentos
Foi território ibero, romano, visigodo e mouro até que Golçalves Mendes da Maia o conquistou para o Reino de Portugal. Em 1578, D. Sebastião elevou-o a vila.
Depois da destruição provocada pelas Invasões Francesas, Constância foi reconstruída e conservou sempre importantes focos de interesse arquitetónico, paisagístico e arqueológico. De entre muitos, salientam-se a Igreja Matriz (1636), a Igreja da Misericórdia (forrada de azulejos), o pelourinho, o Mosteiro de N. Sra. da Boa Esperança, o monumento a Camões, o Museu dos Rios e das Artes Marítimas, as Pomonas Camonianas e o Jardim-Horto. Na freguesia de Santa Maria de Coutada existem as ruínas romanas de Alcolobre.
Para atravessar o rio Zêzere foi construída uma ponte metálica, obra de Gustavo Eiffel, inicialmente destinada ao transporte ferroviário, mas depois adaptada aos transportes rodoviários.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Das festas do concelho destaca-se apenas a Festa de N. Sra. da Boa Viagem, ou Festa dos Barqueiros, na segunda-feira a seguir à Páscoa.
As Pomonas Camonianas - comemorações do 10 de junho, dia de Camões, em honra ao poeta que por ali passou e viveu - são também um acontecimento festivo importante.
A nível de feiras, realizam-se a feira no Mercado Quinhentista, a Feira de Antiguidades e Velharias e a Feira dos Rios, no fim de agosto, com a venda de artigos relacionados com a atividade fluvial.
O Feriado Municipal é na segunda-feira a seguir à Páscoa.
Existe uma grande variedade de trabalhos artesanais: almofadas em retalhos, mantas de retalhos, rendas, rendas de cinco agulhas, artigos em tear natural, tapeçaria em tear manual, tecelagem, as bonequinhas de Constância (bonecas de trapos), bancos e cadeiras em bunho, cestaria, empalhamentos em vidro, flores de papel, moinhos de papel, trabalhos em madeira e pedra, barcos em miniaturas, redes de pesca e tanoaria.
Economia
Os setores de atividade mais importantes são o terciário, relacionado com os serviços de saúde, de educação e judiciais e administrativos, e o secundário, destacando-se as indústrias transformadoras de azeite, laticínios, carnes e rações, e as de cerâmica, metalúrgica e metalomecânica. O seu crescimento e o seu desenvolvimento económico ficaram a dever-se à sua posição geográfica - facilidades de comunicação fluvial -, assegurando as trocas comerciais entre Lisboa e o interior do país.
No setor primário destacam-se as produções de produtos hortícolas, cereais, azeite, vinho, produtos horto-industriais e frutas. Na produção pecuária, o gado ovino é o que se reveste de maior importância económica.
O concelho de Constância, do distrito de Santarém, localiza-se na região do Centro (NUT II), no Médio Tejo (NUT III). Situado na confluência do rio Zêzere com o rio Tejo, é limitado a oeste pela serra dos Candeeiros e a nordeste pela serra de Aire e faz fronteira a norte e a este com o concelho de Abrantes, a oeste com os concelhos de Vila Nova da Barquinha e da Chamusca e a sul com os da Chamusca e de Abrantes.
No total, abrange uma área de cerca de 80,2 km2 e é constituído por três freguesias: Constância, Montalvo e Santa Margarida da Coutada.
Em 2021, o concelho apresentava 3 801 habitantes.
O natural ou habitante de Constância denomina-se constanciense.
História e Monumentos
Foi território ibero, romano, visigodo e mouro até que Golçalves Mendes da Maia o conquistou para o Reino de Portugal. Em 1578, D. Sebastião elevou-o a vila.
Depois da destruição provocada pelas Invasões Francesas, Constância foi reconstruída e conservou sempre importantes focos de interesse arquitetónico, paisagístico e arqueológico. De entre muitos, salientam-se a Igreja Matriz (1636), a Igreja da Misericórdia (forrada de azulejos), o pelourinho, o Mosteiro de N. Sra. da Boa Esperança, o monumento a Camões, o Museu dos Rios e das Artes Marítimas, as Pomonas Camonianas e o Jardim-Horto. Na freguesia de Santa Maria de Coutada existem as ruínas romanas de Alcolobre.
Para atravessar o rio Zêzere foi construída uma ponte metálica, obra de Gustavo Eiffel, inicialmente destinada ao transporte ferroviário, mas depois adaptada aos transportes rodoviários.
Das festas do concelho destaca-se apenas a Festa de N. Sra. da Boa Viagem, ou Festa dos Barqueiros, na segunda-feira a seguir à Páscoa.
As Pomonas Camonianas - comemorações do 10 de junho, dia de Camões, em honra ao poeta que por ali passou e viveu - são também um acontecimento festivo importante.
A nível de feiras, realizam-se a feira no Mercado Quinhentista, a Feira de Antiguidades e Velharias e a Feira dos Rios, no fim de agosto, com a venda de artigos relacionados com a atividade fluvial.
O Feriado Municipal é na segunda-feira a seguir à Páscoa.
Existe uma grande variedade de trabalhos artesanais: almofadas em retalhos, mantas de retalhos, rendas, rendas de cinco agulhas, artigos em tear natural, tapeçaria em tear manual, tecelagem, as bonequinhas de Constância (bonecas de trapos), bancos e cadeiras em bunho, cestaria, empalhamentos em vidro, flores de papel, moinhos de papel, trabalhos em madeira e pedra, barcos em miniaturas, redes de pesca e tanoaria.
Economia
Os setores de atividade mais importantes são o terciário, relacionado com os serviços de saúde, de educação e judiciais e administrativos, e o secundário, destacando-se as indústrias transformadoras de azeite, laticínios, carnes e rações, e as de cerâmica, metalúrgica e metalomecânica. O seu crescimento e o seu desenvolvimento económico ficaram a dever-se à sua posição geográfica - facilidades de comunicação fluvial -, assegurando as trocas comerciais entre Lisboa e o interior do país.
No setor primário destacam-se as produções de produtos hortícolas, cereais, azeite, vinho, produtos horto-industriais e frutas. Na produção pecuária, o gado ovino é o que se reveste de maior importância económica.
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Como referenciar
Porto Editora – Constância na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-12 19:22:42]. Disponível em
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