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cor (física)
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Define-se cor como sendo a sensação produzida quando a luz de diferentes comprimentos de onda atinge a retina do olho humano.
Desde a Antiguidade, filósofos como Platão, Aristóteles e Demócrito elaboraram diversas hipóteses associadas à cor e à sua relação com a natureza da luz.
No entanto, o primeiro a reconhecer a natureza espetral da cor e a formular uma teoria científica a seu respeito foi o físico e matemático britânico Isaac Newton (1642-1727).
Este observou que a luz branca incidindo depois de passar numa fenda, sobre um prisma, decompõe-se nas cores do arco-íris ou espetro solar: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta.
Newton observou ainda que se cada uma destas cores incidisse novamente sobre outro prisma não continuava a sua decomposição e deduziu que a luz branca se formava compondo-se de diversas cores.

A teoria de Newton foi rebatida pelo escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe na sua teoria das cores. Para este escritor era inadmissível que um fenómeno tão simples como o da luz branca se quisesse representar como uma complicada sobreposição de muitos tipos diferentes de cor.

Em 1801, o físico inglês Thomas Young (1733-1829) propôs a sua teoria tricromática, completada mais tarde pelo físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), e segundo a qual, toda a cor se pode obter a partir de três cores básicas, fundamentais ou primárias para a luz: o azul, o vermelho e o verde, e para os pigmentos: o amarelo, o magenta e o azul-verde.

Estas cores formam um conjunto de três luzes coloridas que podem ser misturadas para produzirem a sensação de luz branca, tão aproximadamente quanto possível.
Existe um número infinito destes conjuntos desde que respeitem a condição de nenhuma das cores individuais destes ser capaz de igualar a mistura das outras duas.
À junção de duas cores primárias dá-se o nome de cor secundária. Por exemplo, juntando o azul e o verde obtém-se o ciano (azul turquesa).

Por outro lado à junção de duas cores misturadas em intensidades aproximadas que produzam a sensação de branco dá-se a designação de cores complementares. Por exemplo, a adição de vermelho e ciano.

Além do estudo da cor nestes domínios houve também inúmeras tentativas para a classificar, das quais se destacam: a tabela de cores de A. Kircher (1671), o triângulo de T. Mayer (1745), a pirâmide de Lambert (1772), a esfera de O. Runge (1810), o cubo de Charpentier (1885), o octaedro de Höfler e o corpo de cores de W. Ostwald (1920).
O espetro visível cobre uma extensão de cores que varia continuamente desde o vermelho ao violeta. Neste espetro há geralmente uma divisão em sete cores a que correspondem determinados intervalos de comprimento de onda.

Assim, a luz solar é formada pelos diferentes comprimentos de onda que os corpos absorvem ou refletem de forma distinta, de modo a que, quando uma substância reflete todos os comprimentos de onda, se diga que é branca. Se pelo contrário, absorve todos os comprimentos de onda, diz-se que é negra.
Da mesma maneira, se uma substância absorve todos os comprimentos de onda menos os referentes a uma determinada cor, então essa é a sua cor.
Por exemplo, um livro azul observado à luz branca absorve todos os seus componentes exceto o azul que o reflete. Este processo é designado por processo subtrativo, uma vez que a cor final é a que permanece depois da absorção das restantes cores.

Esta é a base do processo usado em fotografia.
Uma luz colorida contém três propriedades importantes: o seu matiz que depende do seu comprimento de onda, a sua saturação que depende do grau do qual ela se desvia da luz branca e a sua luminosidade (intensidade luminosa).

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Como referenciar
Porto Editora – cor (física) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 17:40:40]. Disponível em

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