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cratera
Uma cratera, dependendo da sua origem, tanto pode representar uma depressão provocada pelo impacto de um corpo de grandes dimensões na superfície de um planeta como uma abertura causada pela atividade vulcânica. Existem ainda as que são provocadas por acontecimentos não naturais, como o rebentamento de projéteis ou cargas explosivas.
Relativamente ao vulcanismo, este não é só um agente construtor, mas também um agente destrutivo do relevo. A lava escava o seu leito da mesma maneira que uma corrente de água, as nuvens ardentes queimam a terra e os obstáculos que encontram na sua deslocação, afundimentos e explosões acompanham as erupções, originando cavidades. As crateras, abertura de chaminé do vulcão por onde são expelidas lavas e outros materiais que se vão dispondo em torno delas, são as cavidades mais frequentes e podem ser de mais que um tipo. Assim, as crateras simples havaianas são uma fossa aberta na lava solidificada. Geralmente existem várias em cada vulcão e muitas vezes abrem-se numa outra maior que não é mais que uma cratera de subsidência. Os bordos são formados por lava consolidada e no seu interior é vulgar ver-se borbulhar a lava fundida. Além destas, podem ainda considerar-se as crateras dos cones de escórias, que se formam no cimo do aparelho vulcânico em que o cone, que mantém a sua forma original, é constituído por escórias. Esta cratera é bastante diferente da cratera havaiana, o que está relacionado com o tipo de erupção. As suas paredes podem ser constituídas por taludes de gravidade ou, como sucede na maioria dos tipos de erupção, por paredes verticais talhadas na escória. Nas proximidades dos bordos da cratera, podem encontrar-se fraturas concêntricas. Por estas fraturas, quando o vulcão é ativo, escapam-se vapores sulfurados, que por vezes criam depósitos amarelados (enxofre) ou avermelhados (cinábrio).
As crateras meteoríticas, por sua vez, nada têm a ver com fenómenos de vulcanismo e são devidas ao impacto de um meteorito sobre a superfície de um planeta. Muitas vezes encontram-se fragmentos do meteorito nos bordos da cratera, constituindo a prova da sua origem. A forma topográfica de uma cratera de impacto é normalmente a de uma cavidade regular. Algumas das maiores crateras deste tipo conhecidas mundialmente são as de Vredefort, na África do Sul (originalmente, com cerca de 300 km de diâmetro), Sudbury, no Canadá (originalmente, com cerca de 250 km de diâmetro), e Chicxlub, no México (originalmente, com cerca de 170 km de diâmetro).
Relativamente ao vulcanismo, este não é só um agente construtor, mas também um agente destrutivo do relevo. A lava escava o seu leito da mesma maneira que uma corrente de água, as nuvens ardentes queimam a terra e os obstáculos que encontram na sua deslocação, afundimentos e explosões acompanham as erupções, originando cavidades. As crateras, abertura de chaminé do vulcão por onde são expelidas lavas e outros materiais que se vão dispondo em torno delas, são as cavidades mais frequentes e podem ser de mais que um tipo. Assim, as crateras simples havaianas são uma fossa aberta na lava solidificada. Geralmente existem várias em cada vulcão e muitas vezes abrem-se numa outra maior que não é mais que uma cratera de subsidência. Os bordos são formados por lava consolidada e no seu interior é vulgar ver-se borbulhar a lava fundida. Além destas, podem ainda considerar-se as crateras dos cones de escórias, que se formam no cimo do aparelho vulcânico em que o cone, que mantém a sua forma original, é constituído por escórias. Esta cratera é bastante diferente da cratera havaiana, o que está relacionado com o tipo de erupção. As suas paredes podem ser constituídas por taludes de gravidade ou, como sucede na maioria dos tipos de erupção, por paredes verticais talhadas na escória. Nas proximidades dos bordos da cratera, podem encontrar-se fraturas concêntricas. Por estas fraturas, quando o vulcão é ativo, escapam-se vapores sulfurados, que por vezes criam depósitos amarelados (enxofre) ou avermelhados (cinábrio).
As crateras meteoríticas, por sua vez, nada têm a ver com fenómenos de vulcanismo e são devidas ao impacto de um meteorito sobre a superfície de um planeta. Muitas vezes encontram-se fragmentos do meteorito nos bordos da cratera, constituindo a prova da sua origem. A forma topográfica de uma cratera de impacto é normalmente a de uma cavidade regular. Algumas das maiores crateras deste tipo conhecidas mundialmente são as de Vredefort, na África do Sul (originalmente, com cerca de 300 km de diâmetro), Sudbury, no Canadá (originalmente, com cerca de 250 km de diâmetro), e Chicxlub, no México (originalmente, com cerca de 170 km de diâmetro).
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Como referenciar
Porto Editora – cratera na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 05:39:55]. Disponível em
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