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criptorquidia
A criptorquidia é uma anomalia do desenvolvimento testicular que afeta cerca de 3% dos recém-nascidos masculinos no termo do tempo e quase um terço dos prematuros. Caracteriza-se pela ausência de um ou ambos os testículos da bolsa escrotal, permanecendo no interior da cavidade abdominal.
Os testículos iniciam a sua formação no interior do corpo, iniciando a descida para a bolsa escrotal entre as 28 e as 35 semanas, num processo no qual intervêm fatores hormonais (sobretudo androgénios) e mecânicos (o testículo é puxado para baixo por uma estrutura mesenquimatosa, que posteriormente desaparece, o gubernaculum testis). O facto de este processo ocorrer perto do final da gravidez é o motivo pelo qual afeta grande número dos prematuros masculinos.
Pode afetar ambos os testículos (25% dos casos), ou apenas um, sendo o direito o mais frequentemente afetado (50% das situações).
Na maioria das vezes, o testículo pode concluir o processo de descaimento até à bolsa escrotal espontaneamente. No entanto, quando isso não ocorre, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para concluir o processo. Após o diagnóstico, realizado por palpação, o testículo pode ser localizado com base em exame por raio X abdominal ou por observação laparoscópica, no decurso da qual a intervenção pode também ser realizada. A operação deve ser realizada o mais cedo possível, a fim de se evitarem alterações citológicas no testículo, já que, aos dois anos, podem já ter desaparecido cerca de 40% das células germinativas, em testículos retidos intracorporalmente.
A terapia hormonal é uma alternativa ao procedimento cirúrgico. No entanto, as suas menores probabilidades de sucesso faz com que a sua aplicação seja mais restrita.
É muito importante um diagnóstico médico atempado da situação, a fim de evitar a ocorrência de alterações testiculares, devido a alterações imunológicas ou à maior temperatura corporal do abdómen (2 ºC acima da temperatura escrotal), suscetíveis de danificar as células germinativas. A avaliação correta da situação assume uma relevância particular, já que a probabilidade de este tipo de testículos desenvolverem tumores ou situações de infertilidade, no futuro, são maiores. Podem ainda ocorrer outras complicações secundárias, como torção testicular e diminuição da irrigação sanguínea, originando quadros de atrofia e esterilidade.
Existe uma situação em que o testículo pode parecer ausente do escroto, sem que, no entanto, isso signifique a ocorrência de criptorquidia. Esta ocorrência denomina-se testículo retráctil, sendo uma alteração benigna e temporária.
O testículo pode ainda, esporadicamente, parecer desaparecer do interior da bolsa escrotal, o que se deve apenas à contração dos músculos que rodeiam o cordão testicular, devido, por exemplo, a alterações de temperatura.
Os testículos iniciam a sua formação no interior do corpo, iniciando a descida para a bolsa escrotal entre as 28 e as 35 semanas, num processo no qual intervêm fatores hormonais (sobretudo androgénios) e mecânicos (o testículo é puxado para baixo por uma estrutura mesenquimatosa, que posteriormente desaparece, o gubernaculum testis). O facto de este processo ocorrer perto do final da gravidez é o motivo pelo qual afeta grande número dos prematuros masculinos.
Pode afetar ambos os testículos (25% dos casos), ou apenas um, sendo o direito o mais frequentemente afetado (50% das situações).
Na maioria das vezes, o testículo pode concluir o processo de descaimento até à bolsa escrotal espontaneamente. No entanto, quando isso não ocorre, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica para concluir o processo. Após o diagnóstico, realizado por palpação, o testículo pode ser localizado com base em exame por raio X abdominal ou por observação laparoscópica, no decurso da qual a intervenção pode também ser realizada. A operação deve ser realizada o mais cedo possível, a fim de se evitarem alterações citológicas no testículo, já que, aos dois anos, podem já ter desaparecido cerca de 40% das células germinativas, em testículos retidos intracorporalmente.
A terapia hormonal é uma alternativa ao procedimento cirúrgico. No entanto, as suas menores probabilidades de sucesso faz com que a sua aplicação seja mais restrita.
É muito importante um diagnóstico médico atempado da situação, a fim de evitar a ocorrência de alterações testiculares, devido a alterações imunológicas ou à maior temperatura corporal do abdómen (2 ºC acima da temperatura escrotal), suscetíveis de danificar as células germinativas. A avaliação correta da situação assume uma relevância particular, já que a probabilidade de este tipo de testículos desenvolverem tumores ou situações de infertilidade, no futuro, são maiores. Podem ainda ocorrer outras complicações secundárias, como torção testicular e diminuição da irrigação sanguínea, originando quadros de atrofia e esterilidade.
Existe uma situação em que o testículo pode parecer ausente do escroto, sem que, no entanto, isso signifique a ocorrência de criptorquidia. Esta ocorrência denomina-se testículo retráctil, sendo uma alteração benigna e temporária.
O testículo pode ainda, esporadicamente, parecer desaparecer do interior da bolsa escrotal, o que se deve apenas à contração dos músculos que rodeiam o cordão testicular, devido, por exemplo, a alterações de temperatura.
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Como referenciar
Porto Editora – criptorquidia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 17:15:13]. Disponível em
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