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D. Joana de Castro
Condessa de Vimioso, D. Joana de Castro Mendonça, nascida cerca de 1560, filha de D. Fernando de Castro, 1.º conde de Basto (n. 1530) e de Filipa de Mendonça (n. 1530), casou com D. Luís de Portugal, 4.º conde de Vimioso (1555-1637), neto de D. Francisco de Portugal, 1.º conde de Vimioso.
O título de Conde de Vimioso fora criado por D. Manuel I, rei de Portugal, em 1515, a favor de D. Francisco de Portugal (nascido c. 1485).
D. Joana de Castro Mendonça, fundadora do Convento do Sacramento, em Lisboa, separou-se de seu marido D. Luís de Portugal e ingressaram os dois na vida religiosa (ela, no convento do Sacramento, do qual foi prioresa; ele, no convento de S. Paulo, em Almada).
Na peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, quando Manuel de Sousa Coutinho diz que vai a Lisboa ao Sacramento, ao "convento novo de freiras abaixo de S. Vicente", porque precisa de "falar com a abadessa" (Ato II, Cena IV), Maria manifesta o desejo de acompanhar seu pai, pois quer visitar a sua tia Joana de Castro e afirma "Quero ver aquele rosto... De mim não se há de tapar...".
A referência à separação ocorrida no casamento de D. Joana de Castro e D. Luís de Portugal e a opção pela vida religiosa pode assumir um valor de indício trágico que prepara o leitor/espectador para os acontecimentos finais: separação do casal D. Madalena / Manuel Sousa Coutinho e ingresso na vida religiosa.
O título de Conde de Vimioso fora criado por D. Manuel I, rei de Portugal, em 1515, a favor de D. Francisco de Portugal (nascido c. 1485).
D. Joana de Castro Mendonça, fundadora do Convento do Sacramento, em Lisboa, separou-se de seu marido D. Luís de Portugal e ingressaram os dois na vida religiosa (ela, no convento do Sacramento, do qual foi prioresa; ele, no convento de S. Paulo, em Almada).
Na peça Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, quando Manuel de Sousa Coutinho diz que vai a Lisboa ao Sacramento, ao "convento novo de freiras abaixo de S. Vicente", porque precisa de "falar com a abadessa" (Ato II, Cena IV), Maria manifesta o desejo de acompanhar seu pai, pois quer visitar a sua tia Joana de Castro e afirma "Quero ver aquele rosto... De mim não se há de tapar...".
A referência à separação ocorrida no casamento de D. Joana de Castro e D. Luís de Portugal e a opção pela vida religiosa pode assumir um valor de indício trágico que prepara o leitor/espectador para os acontecimentos finais: separação do casal D. Madalena / Manuel Sousa Coutinho e ingresso na vida religiosa.
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Como referenciar
Porto Editora – D. Joana de Castro na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-09 17:33:20]. Disponível em
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