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D. João de Portugal
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Filho de D. Manuel de Portugal, comendador de Vimioso (nascido c. 1525), a quem Luís de Camões endereçou a Ode VII como gratificação pelo patrocínio à publicação de Os Lusíadas, e neto de D. Francisco de Portugal, 1.º conde de Vimioso (c. 1485-1549).

D. João de Portugal foi o primeiro marido de D. Madalena de Vilhena, e participou com D. Sebastião na Batalha de Alcácer Quibir. Teve com Madalena um filho e duas filhas: Luís de Portugal, D. Joana de Portugal e D. Maria de Vilhena.

Nobre muito respeitado na sociedade, desapareceu, em 1578, na batalha de Alcácer Quibir. Tal como aconteceu com D. Sebastião, a sua morte nunca foi provada.
Na peça "Frei Luís de Sousa", de Almeida Garrett, D. João de Portugal é apresentado como tendo sido "um honrado fidalgo e um valente cavaleiro" (Cena II, Ato II) de cuja figura se destacavam "as nobres qualidades d'alma, a grandeza e valentia de coração, e a fortaleza daquela vontade, serena, mas indomável" (Cena III, Ato II). No entanto, no presente, é uma espécie de fantasma que arrastará, fatalmente, para um destino trágico, todas as outras personagens.

D. João de Portugal não chegou a ser amado por Madalena; a sua figura aparece mais como a de um protetor ("bom e generoso"). Quando Madalena se refere ao "senhor D. João de Portugal, que Deus tenha em glória" e Telmo, em aparte, lança a dúvida "Terá…", manifestando, assim, a crença de que ainda esteja vivo, o nobre cavaleiro, de espetro invisível na imaginação das personagens, vai lentamente adquirindo contornos até se tornar na figura do Romeiro que se identifica como «Ninguém». É o momento do regresso de D. João de Portugal após vinte e um anos de ausência, vinte dos quais em cativeiro. O seu fantasma pairava sobre a felicidade daquele lar como uma ameaça trágica. E o sonho torna-se realidade.

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Como referenciar
Porto Editora – D. João de Portugal na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 16:09:05]. Disponível em

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