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dial-up
O significado do termo "dial-up" encontra-se intrinsecamente ligado ao contexto em que é utilizado - o verbo inglês to dial traduz-se por discar ou marcar. No contexto das Tecnologias da Informação, o dial-up é uma tecnologia afeta às comunicações de computadores. Fazer uma ligação por dial-up significa que um computador origem "vai telefonar", recorrendo ao seu modem, ao modem do computador destino para que possam estabelecer comunicação entre eles.
As origens da tecnologia dial-up remontam aos tempos do telégrafo. Num esforço de melhorar o serviço, Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1875, e com isso mudou definitivamente a história das comunicações.
A procura de serviços de telecomunicações conduziu a sucessivas inovações nesta área e, em 1927, é estabelecido o primeiro serviço telefónico transatlântico através de sinais de rádio. Mais tarde, em 1962, as comunicações via satélite tornam-se uma realidade após o lançamento do satélite Telstar1.
Em 1979, é apresentado o modelador-desmodelador (modem) e com ele nasce a tecnologia dial-up networking.
Esta tecnologia, para poder recorrer à rede telefónica pública como meio de transporte de dados, utiliza um dispositivo emissor (modem) conectado ao computador que envia, ao comutador telefónico, o número de telefone do dispositivo recetor. Uma vez estabelecida a comunicação, ambos os computadores podem trocar informação.
O modem é considerado um equipamento de comunicação de dados (ECD) e o dispositivo que o usa, nomeadamente o PC, é considerado um equipamento terminal de dados (ETD). Os modems têm que estar em conformidade com especificações standards para que possam comunicar com outros modems. Alguns desses standards são designados por v.8, v.21, v.23, v.32, v.34. Estes standards refletem modelos de conversão analógica.
Os avanços neste segmento tecnológico levaram ao desenvolvimento de novos standards que otimizam a conectividade. Estes standards mais modernos são o X2 e o 56Kflex, que representam standards proprietários que se tornaram obsoletos com a chegada do standard universal v.90. Estes últimos já utilizam conversões digitais.
Nos últimos anos, assistiu-se a uma grande evolução dos modems no sentido de aproveitarem as vantagens proporcionadas pelas conexões digitais diretas à rede telefónica pública. Este acesso resulta nas conexões v.90 que permitem transferir dados de um servidor para um cliente a uma velocidade até 53Kbps. Na linha telefónica analógica, devido à conversão analógica, as transmissões a partir do modem cliente ainda só são capazes de velocidades de 33.6 Kbps.
Quando o objetivo é ter ligações permanentes a solução dial-up não é a mais aconselhável devido aos seus custos. Os custos das conexões dial-up são iguais aos das chamadas telefónicas de voz. Outra desvantagem deste tipo de ligação é a velocidade de transmissão de dados. As linhas dedicadas, ADSL e cabo são soluções muito mais rápidas.
Contudo, quando o objetivo é estabelecer conexões ocasionais, quando se dispõe de um dispositivo móvel e se viaja ou quando uma região não possui melhores tecnologias, o dial-up é a solução.
Assim, a tecnologia dial-up continua a ser utilizada como uma alternativa económica para ligações pontuais e continuará a ter uma utilização importante como suplente (backup) da ligação primária, no caso desta falhar.
As origens da tecnologia dial-up remontam aos tempos do telégrafo. Num esforço de melhorar o serviço, Alexander Graham Bell inventou o telefone, em 1875, e com isso mudou definitivamente a história das comunicações.
A procura de serviços de telecomunicações conduziu a sucessivas inovações nesta área e, em 1927, é estabelecido o primeiro serviço telefónico transatlântico através de sinais de rádio. Mais tarde, em 1962, as comunicações via satélite tornam-se uma realidade após o lançamento do satélite Telstar1.
Em 1979, é apresentado o modelador-desmodelador (modem) e com ele nasce a tecnologia dial-up networking.
Esta tecnologia, para poder recorrer à rede telefónica pública como meio de transporte de dados, utiliza um dispositivo emissor (modem) conectado ao computador que envia, ao comutador telefónico, o número de telefone do dispositivo recetor. Uma vez estabelecida a comunicação, ambos os computadores podem trocar informação.
O modem é considerado um equipamento de comunicação de dados (ECD) e o dispositivo que o usa, nomeadamente o PC, é considerado um equipamento terminal de dados (ETD). Os modems têm que estar em conformidade com especificações standards para que possam comunicar com outros modems. Alguns desses standards são designados por v.8, v.21, v.23, v.32, v.34. Estes standards refletem modelos de conversão analógica.
Os avanços neste segmento tecnológico levaram ao desenvolvimento de novos standards que otimizam a conectividade. Estes standards mais modernos são o X2 e o 56Kflex, que representam standards proprietários que se tornaram obsoletos com a chegada do standard universal v.90. Estes últimos já utilizam conversões digitais.
Nos últimos anos, assistiu-se a uma grande evolução dos modems no sentido de aproveitarem as vantagens proporcionadas pelas conexões digitais diretas à rede telefónica pública. Este acesso resulta nas conexões v.90 que permitem transferir dados de um servidor para um cliente a uma velocidade até 53Kbps. Na linha telefónica analógica, devido à conversão analógica, as transmissões a partir do modem cliente ainda só são capazes de velocidades de 33.6 Kbps.
Quando o objetivo é ter ligações permanentes a solução dial-up não é a mais aconselhável devido aos seus custos. Os custos das conexões dial-up são iguais aos das chamadas telefónicas de voz. Outra desvantagem deste tipo de ligação é a velocidade de transmissão de dados. As linhas dedicadas, ADSL e cabo são soluções muito mais rápidas.
Contudo, quando o objetivo é estabelecer conexões ocasionais, quando se dispõe de um dispositivo móvel e se viaja ou quando uma região não possui melhores tecnologias, o dial-up é a solução.
Assim, a tecnologia dial-up continua a ser utilizada como uma alternativa económica para ligações pontuais e continuará a ter uma utilização importante como suplente (backup) da ligação primária, no caso desta falhar.
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Como referenciar
Porto Editora – dial-up na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 08:34:21]. Disponível em
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Porto Editora – dial-up na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-14 08:34:21]. Disponível em