2 min
Dinastia Macedónica
O conceito de dinastia mescla-se, neste caso particular, com a noção de império e com a figura de Alexandre Magno. No século VII a. C. funda-se o reino da Macedónia, num sistema de monarquia nacional, em que as cidades não têm a independência das pólis gregas. Até à subida ao trono de Filipe II (356 - 336 a. C.), a Macedónia ocupa um lugar secundário na História da Grécia, aliando-se, como facto mais marcante, aos persas aquando das invasões destes no século V a. C..
Filipe II, porém, moderniza e desenvolve o país. Reforma o exército e cria a "falange" macedónica, com a qual empreende conquistas na Tessália, Olinto e Trácia, entre outras. As vitórias sobre Tebas e Atenas, em Queroneia (338 a. C.), propiciam a elevação da Macedónia a primeira potência entre os Estados gregos, o que é reconhecido na Reunião de Corinto, a que acorrem representantes de toda a Grécia, com exceção de Esparta.
Com o assassinato de Filipe II, em Agai, cerca de 336 a. C., por instigação de sua mulher Olímpia, assume o poder o seu filho Alexandre Magno que, depois de pacificar a Grécia e vingar a morte do pai, empreende o projeto de toda a sua vida - a criação de uma monarquia universal baseada na expansão territorial do seu reino.
Lança-se, assim, na mais ambiciosa campanha da Antiguidade: a conquista do Império Persa, iniciada em Isso, em 333 a. C., sobre Dario III. No ano seguinte invade a Síria e entra no Egito.
O grande sonho deste macedónio começa a ganhar corpo: a união da cultura ocidental com a oriental, principalmente com a egípcia, pela qual era verdadeiramente fascinado. É mesmo reconhecido como um filho do deus Ámon.
Em 332 a. C. funda uma das mais belas e impressionantes cidades da Antiguidade: Alexandria, a magnífica, cruzamento de culturas, povos e civilizações, grande centro cultural e científico.
Em Gaugamela, cerca de 331 a. C., dá o último golpe sobre os persas, depois de já ter conquistado a Mesopotâmia. E as suas conquistas continuarão até à Ásia Central e ao Vale do Indo.
Com a sua morte precoce, o Império, como a dinastia, começa a desmoronar-se. Filipe V, mais tarde, em 197 a. C., preludiará definitivamente o declínio dos Macedónios e da sua maior realização. Mais do que um território vastíssimo, com inúmeros povos e culturas, ficou o helenismo, brilhante síntese das civilizações grega, oriental e egípcia.
Filipe II, porém, moderniza e desenvolve o país. Reforma o exército e cria a "falange" macedónica, com a qual empreende conquistas na Tessália, Olinto e Trácia, entre outras. As vitórias sobre Tebas e Atenas, em Queroneia (338 a. C.), propiciam a elevação da Macedónia a primeira potência entre os Estados gregos, o que é reconhecido na Reunião de Corinto, a que acorrem representantes de toda a Grécia, com exceção de Esparta.
Com o assassinato de Filipe II, em Agai, cerca de 336 a. C., por instigação de sua mulher Olímpia, assume o poder o seu filho Alexandre Magno que, depois de pacificar a Grécia e vingar a morte do pai, empreende o projeto de toda a sua vida - a criação de uma monarquia universal baseada na expansão territorial do seu reino.
Lança-se, assim, na mais ambiciosa campanha da Antiguidade: a conquista do Império Persa, iniciada em Isso, em 333 a. C., sobre Dario III. No ano seguinte invade a Síria e entra no Egito.
O grande sonho deste macedónio começa a ganhar corpo: a união da cultura ocidental com a oriental, principalmente com a egípcia, pela qual era verdadeiramente fascinado. É mesmo reconhecido como um filho do deus Ámon.
Em 332 a. C. funda uma das mais belas e impressionantes cidades da Antiguidade: Alexandria, a magnífica, cruzamento de culturas, povos e civilizações, grande centro cultural e científico.
Em Gaugamela, cerca de 331 a. C., dá o último golpe sobre os persas, depois de já ter conquistado a Mesopotâmia. E as suas conquistas continuarão até à Ásia Central e ao Vale do Indo.
Com a sua morte precoce, o Império, como a dinastia, começa a desmoronar-se. Filipe V, mais tarde, em 197 a. C., preludiará definitivamente o declínio dos Macedónios e da sua maior realização. Mais do que um território vastíssimo, com inúmeros povos e culturas, ficou o helenismo, brilhante síntese das civilizações grega, oriental e egípcia.
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Dinastia Macedónica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-09 23:07:03]. Disponível em
Outros artigos
-
ÁsiaÉ o maior continente, com uma área de 44 614 000 km2, que corresponde a 30% da superfície continenta...
-
MesopotâmiaRegião do Médio Oriente situada entre os rios Tigre e Eufrates, na Ásia Ocidental. Foi o berço das p...
-
AlexandriaCidade do Egito, fundada em 332 a. C. por Alexandre Magno. Localiza-se 22 quilómetros a oeste do del...
-
AntiguidadeTambém designada muitas vezes por Idade Antiga ou Mundo Antigo, constitui uma das divisões cronológi...
-
EgitoGeografia País da África Setentrional. Situado no extremo nordeste do continente africano e abrangen...
-
SíriaGeografia País do Sudoeste Asiático. Situado na região do Médio Oriente, na costa oriental do mar Me...
-
Alexandre MagnoFilho do rei Filipe da Macedónia, Alexandre nasceu em 356 a. C. Os historiadores registam a sua pers...
-
OlímpiaCapital de Washington, estado membro dos Estados Unidos da América. Porto e centro na extremidade de...
-
FilipeAntipapa de Estêvão III (IV), foi eleito à revelia da eleição deste, corria o ano de 768. De origem ...
-
EspartaAntiga cidade-estado grega (século VII a. C.) do sul do Peloponeso. Ficou sob o domínio romano e, já...
ver+
Partilhar
Como referenciar
Porto Editora – Dinastia Macedónica na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-09 23:07:03]. Disponível em