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ecstasy
O ecstasy é uma droga sintética, ilegal, que assumiu desde a década de 80 uma popularidade crescente entre os jovens, surgindo associada, sobretudo, a culturas juvenis urbanas, como o movimento Tecnho ou Raver´s, e a festas- maratona de dança, as rave- party´s, que podem durar dias seguidos.
Quimicamente, o ecstasy, também conhecido na gíria por pastilha, "E", Adão, Lovedove, ext, entre outras, tem como princípio ativo a metilenodioxidometanfetamina (MDMA), uma substância cuja síntese foi descoberta na primeira década do século XX. Foi usada como inibidor do apetite e como auxiliar de terapia matrimonial e de grupo, sobretudo na década de 60, já que acalmava a ira, desenvolvendo sensações de bem estar, felicidade e empatia.
O efeito desta droga deve-se à sua atuação nos neurónios cerebrais, levando à libertação de vários neurotransmissores, sobretudo, a serotonina (neurohormona que controla as emoções), regulando o domínio sensorial e motor, com efeitos também na capacidade associativa do cérebro.
Devido à libertação de serotonina e ao efeito sobre o hipotálamo, o MDMA desencadeia também alterações na temperatura corporal, podendo levar a hipertermia.
O ecstasy enquadra-se, simultaneamente, em dois grupos diferentes de drogas: os estimulantes, como as anfetaminas e a cocaína, e os alucinogéneos, como o LSD, desencadeando sensações intermédias a estes dois tipos de drogas. Pode ser encontrado sob a forma de comprimidos ou cápsulas e, raramente, como um pó ou líquido.
Os efeitos surgem cerca de 30-60m depois da administração, sendo vulgarmente descrito um aumento das perceções visual e sonora, bem como uma hipersensibilidade ao tato - levando à necessidade de contacto corporal, como abraçar - e uma sensação de bem-estar e felicidade, conjugada com hiperatividade e ausência de cansaço, factos que, adicionados a uma predisposição cerebral, induzida pelo MDMA, para movimentos corporais repetitivos, levam os indivíduos a dançar horas seguidas. A boa disposição é, no entanto, passageira, sendo vulgar a ocorrência de ressaca nos dias seguintes (até cinco), caracterizada por apatia, irritação, fadiga e depressão.
Os perigos associados ao ecstasy são vários, decorrentes de diversos fatores. Em consequência de ser fabricado facilmente em laboratórios simples, caseiros, os comprimidos têm quantidades variáveis de MDMA, surgindo este princípio ativo misturado com outras substâncias que permitem um fabrico mais barato (como por exemplo as anfetaminas), mas com maior quantidade de riscos para a saúde. O tipo de estímulo provocado depende não apenas das substâncias presentes na pastilha, mas também da sensibilidade de cada indivíduo, podendo ocorrer alucinações, descoordenação, ataques de pânico, arritmias e colapsos cardíacos, morte por choque anafilático, lesões cerebrais, insuficiências hepáticas e renais, desidratação profunda e até doença de Parkinson. Devido às sensações induzidas, os consumidores tendem a dançar horas seguidas, podendo ocorrer golpes de calor, devido à atividade física intensa e às alterações no sistema nervoso, que poderão ser fatais. A intensa sede associada à ingestão de ecstasy leva a consumos muito grandes e rápidos de água, o que pode originar inchaço cerebral e morte. O consumo associado ao de outras drogas e álcool, pode desencadear danos neurológicos graves, potencialmente letais.
Devido a ser uma droga recente, são ainda pouco conhecidos os efeitos do consumo a longo prazo, havendo, no entanto, vários estudos que apontam para a ocorrência de perturbações da memória.
Embora seja uma droga ilegal, a sua proibição é difícil, já que basta a alteração de um radical químico do composto para que a sua composição molecular passe a ser diferente da descrita na lei proibitiva. Existem vários derivados frequentes do MDMA, sendo a MDEA (metilenodioxietilanfetamina) a mais vulgar, partilhando com o MDMA o efeito energizante, mas não a sensação de bem-estar e de felicidade.
Quimicamente, o ecstasy, também conhecido na gíria por pastilha, "E", Adão, Lovedove, ext, entre outras, tem como princípio ativo a metilenodioxidometanfetamina (MDMA), uma substância cuja síntese foi descoberta na primeira década do século XX. Foi usada como inibidor do apetite e como auxiliar de terapia matrimonial e de grupo, sobretudo na década de 60, já que acalmava a ira, desenvolvendo sensações de bem estar, felicidade e empatia.
O efeito desta droga deve-se à sua atuação nos neurónios cerebrais, levando à libertação de vários neurotransmissores, sobretudo, a serotonina (neurohormona que controla as emoções), regulando o domínio sensorial e motor, com efeitos também na capacidade associativa do cérebro.
Devido à libertação de serotonina e ao efeito sobre o hipotálamo, o MDMA desencadeia também alterações na temperatura corporal, podendo levar a hipertermia.
O ecstasy enquadra-se, simultaneamente, em dois grupos diferentes de drogas: os estimulantes, como as anfetaminas e a cocaína, e os alucinogéneos, como o LSD, desencadeando sensações intermédias a estes dois tipos de drogas. Pode ser encontrado sob a forma de comprimidos ou cápsulas e, raramente, como um pó ou líquido.
Os efeitos surgem cerca de 30-60m depois da administração, sendo vulgarmente descrito um aumento das perceções visual e sonora, bem como uma hipersensibilidade ao tato - levando à necessidade de contacto corporal, como abraçar - e uma sensação de bem-estar e felicidade, conjugada com hiperatividade e ausência de cansaço, factos que, adicionados a uma predisposição cerebral, induzida pelo MDMA, para movimentos corporais repetitivos, levam os indivíduos a dançar horas seguidas. A boa disposição é, no entanto, passageira, sendo vulgar a ocorrência de ressaca nos dias seguintes (até cinco), caracterizada por apatia, irritação, fadiga e depressão.
Os perigos associados ao ecstasy são vários, decorrentes de diversos fatores. Em consequência de ser fabricado facilmente em laboratórios simples, caseiros, os comprimidos têm quantidades variáveis de MDMA, surgindo este princípio ativo misturado com outras substâncias que permitem um fabrico mais barato (como por exemplo as anfetaminas), mas com maior quantidade de riscos para a saúde. O tipo de estímulo provocado depende não apenas das substâncias presentes na pastilha, mas também da sensibilidade de cada indivíduo, podendo ocorrer alucinações, descoordenação, ataques de pânico, arritmias e colapsos cardíacos, morte por choque anafilático, lesões cerebrais, insuficiências hepáticas e renais, desidratação profunda e até doença de Parkinson. Devido às sensações induzidas, os consumidores tendem a dançar horas seguidas, podendo ocorrer golpes de calor, devido à atividade física intensa e às alterações no sistema nervoso, que poderão ser fatais. A intensa sede associada à ingestão de ecstasy leva a consumos muito grandes e rápidos de água, o que pode originar inchaço cerebral e morte. O consumo associado ao de outras drogas e álcool, pode desencadear danos neurológicos graves, potencialmente letais.
Devido a ser uma droga recente, são ainda pouco conhecidos os efeitos do consumo a longo prazo, havendo, no entanto, vários estudos que apontam para a ocorrência de perturbações da memória.
Embora seja uma droga ilegal, a sua proibição é difícil, já que basta a alteração de um radical químico do composto para que a sua composição molecular passe a ser diferente da descrita na lei proibitiva. Existem vários derivados frequentes do MDMA, sendo a MDEA (metilenodioxietilanfetamina) a mais vulgar, partilhando com o MDMA o efeito energizante, mas não a sensação de bem-estar e de felicidade.
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Como referenciar
Porto Editora – ecstasy na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-17 07:05:54]. Disponível em
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