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Eixo Nazi-Fascista
Tratado, inicialmente denominado Eixo Roma-Berlim, que traduz a declaração de amizade firmada entre a Itália e a Alemanha, em prol da defesa dos interesses comuns e contra a Liga das Nações.
A assinatura do tratado, realizada no dia 25 do mês de outubro de 1936, por Mussolini, em representação de Itália, e Adolf Hitler, pela Alemanha, afirmava a coincidência de posturas perante a política internacional e a mútua amizade.
A aceitação desta declaração, impulsionada pelo conde Ciano, ministro dos negócios estrangeiros italiano, teve contudo de enfrentar obstáculos iniciais, uma vez que os interesses dos dois países em relação à Áustria eram bastante diversos. A evolução do panorama político acabou, no entanto, por tornar estes dois países aliados naturais, uma vez que lutaram lado a lado na guerra civil de Espanha, como partidários de Francisco Franco, e também porque a Alemanha, ao contrário do Reino Unido e da França, foi o único país a apoiar a Itália, aquando da invasão desta à Etiópia (ou Abissínia).
Um mês depois da aceitação da declaração pela Alemanha e pela Itália, juntaram-se, por sua vez, o Japão e a Alemanha no Pacto Anti-Komintern, opondo-se à Rússia. Em maio de 1939 foi assinado o Pacto de Aço entre a Alemanha e a Itália, e, em setembro do ano seguinte, o Pacto Tripartido entre estes dois países e o Japão.
Tornadas todas estas nações aliadas naturais, foram sendo apoiadas por países de menor envergadura, como a Jugoslávia e a Finlândia (que apenas cooperava, sem integrar o Eixo), além da Hungria, da Croácia, da Bulgária, da Eslováquia e da Roménia (que com a "arbitragem de Viena", em 1940, foi obrigada a ceder à Bulgária a zona de Dobrudja e à Hungria dois terços da Transilvânia), uma vez que a guerra chegava aos Balcãs. O sucesso deste eixo foi bastante potenciado pelas vitórias germânicas alcançadas em França e na Rússia, tendo inclusivamente o governo francês de Vichy apoiado o Nacional-socialismo alemão. De igual forma, Franco esteve a ponto de enviar a Divisão Azul como apoio ao Eixo na investida contra a Rússia, o que acabou por não se verificar depois das conversações havidas com Hitler.
A assinatura do tratado, realizada no dia 25 do mês de outubro de 1936, por Mussolini, em representação de Itália, e Adolf Hitler, pela Alemanha, afirmava a coincidência de posturas perante a política internacional e a mútua amizade.
A aceitação desta declaração, impulsionada pelo conde Ciano, ministro dos negócios estrangeiros italiano, teve contudo de enfrentar obstáculos iniciais, uma vez que os interesses dos dois países em relação à Áustria eram bastante diversos. A evolução do panorama político acabou, no entanto, por tornar estes dois países aliados naturais, uma vez que lutaram lado a lado na guerra civil de Espanha, como partidários de Francisco Franco, e também porque a Alemanha, ao contrário do Reino Unido e da França, foi o único país a apoiar a Itália, aquando da invasão desta à Etiópia (ou Abissínia).
Um mês depois da aceitação da declaração pela Alemanha e pela Itália, juntaram-se, por sua vez, o Japão e a Alemanha no Pacto Anti-Komintern, opondo-se à Rússia. Em maio de 1939 foi assinado o Pacto de Aço entre a Alemanha e a Itália, e, em setembro do ano seguinte, o Pacto Tripartido entre estes dois países e o Japão.
Tornadas todas estas nações aliadas naturais, foram sendo apoiadas por países de menor envergadura, como a Jugoslávia e a Finlândia (que apenas cooperava, sem integrar o Eixo), além da Hungria, da Croácia, da Bulgária, da Eslováquia e da Roménia (que com a "arbitragem de Viena", em 1940, foi obrigada a ceder à Bulgária a zona de Dobrudja e à Hungria dois terços da Transilvânia), uma vez que a guerra chegava aos Balcãs. O sucesso deste eixo foi bastante potenciado pelas vitórias germânicas alcançadas em França e na Rússia, tendo inclusivamente o governo francês de Vichy apoiado o Nacional-socialismo alemão. De igual forma, Franco esteve a ponto de enviar a Divisão Azul como apoio ao Eixo na investida contra a Rússia, o que acabou por não se verificar depois das conversações havidas com Hitler.
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Como referenciar
Porto Editora – Eixo Nazi-Fascista na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-13 12:23:30]. Disponível em
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