elefantíase
A elefantíase é o nome comum pelo qual é designada a filaríase, um doença infeciosa cujo agente etiológico é o protozoário Wuchereria bancrofi, vulgarmente designada por microfilária. Este parasita, que tem o homem como hospedeiro definitivo, apresenta, como hospedeiro intermediário, espécies de diversos géneros de mosquitos, nomeadamente, Culex, Aedes e Anopheles.
O mosquito funciona como vetor de transmissão, já que o contágio direto, homem-homem, não ocorre.
O inseto pica o indivíduo infetado, obtendo, juntamente com o sangue, vários exemplares de microfilária. Esta, ainda numa fase larvar, sofre transformações diversas no hospedeiro intermediário, transformando-se em microfilária infetante. Cerca de duas semanas após a entrada no mosquito, o parasita está pronto a ser transmitido, por picada do inseto, a novos hospedeiros humanos.
A microfilária infetante entra no organismo através dos vasos sanguíneos, dirigindo-se para os vasos linfáticos. Nestas zonas ocorrem novas metamorfoses, diferenciando-se exemplares masculinos (de menor tamanho) e femininos (maiores), ocorrendo processos de reprodução sexuada. Enquanto os exemplares adultos permanecem nos vasos linfáticos, as formas larvares passam à corrente sanguínea, onde podem de novo passar ao hospedeiro intermediário, reiniciando o ciclo de infeção. A deteção de parasitas no sangue é realizada, geralmente, entre 6 e 12 meses após a infeção, persistindo por um período longo, que pode atingir os 10 anos.
Um aspeto curioso da doença é a periodicidade das larvas, que apenas surgem em circulação sanguínea durante a noite.
Embora alguns indivíduos permaneçam assintomáticos, surgem episódios recorrentes de febre elevada, cefaleias, cansaço, dores musculares e de cabeça, intolerância à luz, urticária e, por vezes, pericardite e linfadenite. Nos casos de infeção crónica grave, pode surgir hipertrofia de algumas zonas afetadas, levando ao aumento acentuado do tamanho dos membros (pernas e braços), mamas (na mulher) e do escroto (homens), alteração que é conhecida por elefantíase, decorrendo daí a designação vulgar da infeção. Em resultado do desencadear de um quadro alérgico, o paciente pode apresentar também episódios de asma.
O diagnóstico da doença é feito por pesquisa de larvas no sangue e fluidos corporais, ou de adultos, na linfa e lesões tecidulares. A deteção de anticorpos específicos é também uma técnica efetiva de diagnóstico.
O tratamento assenta principalmente na prevenção e educação sanitária, promovendo a erradicação do vetor, o mosquito. Os indivíduos infetados podem ser tratados através do recurso a drogas anti- parasíticas, nomeadamente dietilcarbamazina.
Esta doença ocorre em regiões tropicais, sendo particularmente incidente no continente africano.
O mosquito funciona como vetor de transmissão, já que o contágio direto, homem-homem, não ocorre.
O inseto pica o indivíduo infetado, obtendo, juntamente com o sangue, vários exemplares de microfilária. Esta, ainda numa fase larvar, sofre transformações diversas no hospedeiro intermediário, transformando-se em microfilária infetante. Cerca de duas semanas após a entrada no mosquito, o parasita está pronto a ser transmitido, por picada do inseto, a novos hospedeiros humanos.
A microfilária infetante entra no organismo através dos vasos sanguíneos, dirigindo-se para os vasos linfáticos. Nestas zonas ocorrem novas metamorfoses, diferenciando-se exemplares masculinos (de menor tamanho) e femininos (maiores), ocorrendo processos de reprodução sexuada. Enquanto os exemplares adultos permanecem nos vasos linfáticos, as formas larvares passam à corrente sanguínea, onde podem de novo passar ao hospedeiro intermediário, reiniciando o ciclo de infeção. A deteção de parasitas no sangue é realizada, geralmente, entre 6 e 12 meses após a infeção, persistindo por um período longo, que pode atingir os 10 anos.
Um aspeto curioso da doença é a periodicidade das larvas, que apenas surgem em circulação sanguínea durante a noite.
Embora alguns indivíduos permaneçam assintomáticos, surgem episódios recorrentes de febre elevada, cefaleias, cansaço, dores musculares e de cabeça, intolerância à luz, urticária e, por vezes, pericardite e linfadenite. Nos casos de infeção crónica grave, pode surgir hipertrofia de algumas zonas afetadas, levando ao aumento acentuado do tamanho dos membros (pernas e braços), mamas (na mulher) e do escroto (homens), alteração que é conhecida por elefantíase, decorrendo daí a designação vulgar da infeção. Em resultado do desencadear de um quadro alérgico, o paciente pode apresentar também episódios de asma.
O diagnóstico da doença é feito por pesquisa de larvas no sangue e fluidos corporais, ou de adultos, na linfa e lesões tecidulares. A deteção de anticorpos específicos é também uma técnica efetiva de diagnóstico.
O tratamento assenta principalmente na prevenção e educação sanitária, promovendo a erradicação do vetor, o mosquito. Os indivíduos infetados podem ser tratados através do recurso a drogas anti- parasíticas, nomeadamente dietilcarbamazina.
Esta doença ocorre em regiões tropicais, sendo particularmente incidente no continente africano.
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Como referenciar
Porto Editora – elefantíase na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-26 22:18:10]. Disponível em
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