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eletricidade
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A eletricidade é um ramo da física que estuda os fenómenos que resultam da existência de partículas com carga elétrica.
Está sujeita à lei da conservação da energia e é uma das formas que esta pode adotar originando vários fenómenos, tais como caloríficos, mecânicos, luminosos, entre outros.
Dependendo do sinal das cargas elétricas, estas desencadeiam forças elétricas de atração e repulsão. Estas forças possuem uma intensidade que é maior que a das forças gravíticas, sendo originadas mediante distribuições adequadas das cargas, o que provoca o aparecimento de campos elétricos.
Esquema simplificado da produção de energia elétrica numa barragem
Esquema simplificado do funcionamento de uma central termoelétrica
O lampião de rua utiliza a eletricidade para produzir luz artificial
O nome eletricidade provém do vocábulo grego elektron que significa âmbar. Tal designação deve-se ao facto de ter sido o filósofo e matemático da Grécia antiga Tales de Mileto, cerca de 600 a. C., que verificou esfregando num pano um corpo de um material designado âmbar que este passava a atrair penas e outros objetos muito leves. Hoje, sabe-se que o âmbar adquire carga elétrica quando friccionado num pano.
Só muito mais tarde, no século XVI, o médico e cientista William Gilbert descobriu que para além do âmbar, também outras substâncias tinham a capacidade de atrair corpos leves quando friccionadas e decidiu designar essa força de atração por eletricidade.
Foi no século XVIII, com a descoberta do para-raios por Benjamim Franklin que o estudo pelos fenómenos elétricos se começou a generalizar.
Em 1800, o físico italiano Alessandro Volta construiu o primeiro gerador de corrente elétrica contínua: a pilha de Volta.
A produção de eletricidade pode apresentar as formas mais diversas: fricção entre dois corpos ou compressão de certos materiais, diferença de temperatura entre dois metais unidos por uma soldadura, por reações químicas (pilhas e acumuladores) ou por indução eletromagnética (dínamos e alternadores).
É nas centrais que se produz a energia elétrica que chega até nossas casas. Esta é transportada por linhas aéreas ou cabos subterrâneos.
Consoante o tipo de fonte de onde provém a energia, assim é designada a central que lhe corresponde.
As duas centrais mais utilizadas em Portugal para produção de eletricidade são as centrais hidroelétricas e as centrais termoelétricas.
Uma central hidroelétrica aproveita a energia das quedas de água (barragens). Assim, quando as comportas de uma barragem abrem, a energia potencial gravítica da água armazenada na albufeira é transformada em energia cinética. Na central, a energia cinética da água é transferida para as pás das turbinas, movendo-as, e estas, por seu lado, acionam os ímanes dos geradores elétricos.
São os geradores que transformam a energia mecânica em energia elétrica que posteriormente é transferida para habitações, indústrias, hospitais, entre outros locais.
Uma central termoelétrica aproveita a energia proveniente da queima dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo) ou gás natural. Quando se procede à queima destes combustíveis liberta-se uma grande quantidade de calor que, ao ser transferido para a água, aquece-a e transforma-a em vapor.
Vai ser este vapor o responsável pelo movimento das turbinas que, por seu lado, acionam os ímanes dos geradores elétricos que vão produzir a eletricidade que chega até nós.
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Como referenciar
Porto Editora – eletricidade na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-09 07:25:01]. Disponível em
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