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Espártaco
Espártaco era um gladiador de origem trácia, a que se lhe atribui grande inteligência e perícia no manejo das armas. Nascera livre, mas diz-se que terá sido reduzido à escravatura por ter desertado de um contingente militar romano onde servia. Fugiu de Cápua em 74 a. C., em revolta contra os seus senhores, levando atrás de si um tropel de escravos de outras casas e domínios que rapidamente ganhou a dimensão de um exército. Foi o líder assim de uma série de sublevações e ataques que assolaram a Itália meridional durante três anos de ferro e fogo para os Romanos, assumindo o seu movimento proporções preocupantes.
O exército numeroso de Espártaco, que era um comandante hábil e sagaz, conseguiu pois criar uma situação militar difícil, sobretudo a partir do momento em que os revoltosos se decidiram pelo saque e depredação, a par de violentos massacres e atos selváticos, de várias regiões italianas até se decidirem a rumarem para o Norte. Espártaco conseguiu derrotar e humilhar uma série de generais romanos, entre os quais dois cônsules, em 72 a. C., que foram mandatados para dirigirem ações militares punitivas contra ele e mais não fizeram do que sofrer humilhantes vergonhas nos campos de batalha. Apenas em 71 a. C. um enorme contingente militar liderado por Marco Crasso conseguiu pôr cobro às revoltas, ainda que tenha escapado um grupo para Norte, que terá colidido com o regresso de Pompeu e suas tropas da Hispânia. Este aproveitou o ensejo para dominar o grupo de escravos e conseguir méritos militares e políticos para impor ao seu velho rival Crasso. Este, porém, como velho patrício de antigas linhagens romanas, puniu à boa maneira de Roma os que sobreviveram à sua investida contra Espártaco, mandando crucificar 6 000 revoltosos ao longo da Via Ápia até à Urbe, para servir de exemplo aos vindouros. Segundo reza a tradição, Espártaco morreu na última das batalhas dos escravos contra Marco Crasso.
Espártaco, todavia, de acordo com estudos históricos, não passará de uma personagem lendária, idealizada pelos seus contemporâneos e por gerações posteriores, embora as revoltas possam ter tido um líder eventual, já que o processo de revolução servil se terá conduzido quase sempre aleatória e desordenadamente.
O exército numeroso de Espártaco, que era um comandante hábil e sagaz, conseguiu pois criar uma situação militar difícil, sobretudo a partir do momento em que os revoltosos se decidiram pelo saque e depredação, a par de violentos massacres e atos selváticos, de várias regiões italianas até se decidirem a rumarem para o Norte. Espártaco conseguiu derrotar e humilhar uma série de generais romanos, entre os quais dois cônsules, em 72 a. C., que foram mandatados para dirigirem ações militares punitivas contra ele e mais não fizeram do que sofrer humilhantes vergonhas nos campos de batalha. Apenas em 71 a. C. um enorme contingente militar liderado por Marco Crasso conseguiu pôr cobro às revoltas, ainda que tenha escapado um grupo para Norte, que terá colidido com o regresso de Pompeu e suas tropas da Hispânia. Este aproveitou o ensejo para dominar o grupo de escravos e conseguir méritos militares e políticos para impor ao seu velho rival Crasso. Este, porém, como velho patrício de antigas linhagens romanas, puniu à boa maneira de Roma os que sobreviveram à sua investida contra Espártaco, mandando crucificar 6 000 revoltosos ao longo da Via Ápia até à Urbe, para servir de exemplo aos vindouros. Segundo reza a tradição, Espártaco morreu na última das batalhas dos escravos contra Marco Crasso.
Espártaco, todavia, de acordo com estudos históricos, não passará de uma personagem lendária, idealizada pelos seus contemporâneos e por gerações posteriores, embora as revoltas possam ter tido um líder eventual, já que o processo de revolução servil se terá conduzido quase sempre aleatória e desordenadamente.
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Como referenciar
Porto Editora – Espártaco na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 08:06:52]. Disponível em
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