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FIFO (first in first out)
A gestão das existências é uma importante área da gestão operacional das empresas, traduzindo-se genericamente no conjunto de regras e decisões tomadas com vista à obtenção de um elevado grau de eficiência a esse nível, que por sua vez se traduz na minimização dos investimentos e dos custos a ela associados. Dependendo do tipo de empresa em causa, as existências a partir das quais desenvolve a sua laboração podem ser de vários tipos, designadamente mercadorias (no caso genérico das empresas comerciais), matérias-primas, matérias subsidiárias, etc. (no caso de empresas industriais).
No âmbito da gestão operacional das existências, uma das tarefas mais importantes é a definição do valor da rubrica de custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (CMVMC), que representa precisamente o custo dos bens que a empresa vende (no caso das mercadorias) ou consome durante o processo produtivo (no caso das matérias). Muitas vezes, a determinação deste custo é de difícil execução, designadamente quando se verifica uma grande diversidade de produtos transacionados pela empresa em causa e um constante movimento de entrada e saída de existências em armazém.
Neste contexto, existem, de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, vários métodos de custeio das saídas de armazém, sendo os seguintes os mais utilizados: FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado. Todos estes métodos têm como base a entrada das existências ao custo histórico, ou seja, ao custo de aquisição.
Segundo o método FIFO, cuja designação deriva das iniciais da expressão anglo-saxónica "first in first out" (o primeiro a entrar é o primeiro a sair), as primeiras existências a entrar em armazém são também as primeiras a sair, pelo que as existências remanescentes ficam sempre valoradas aos preços mais recentes. Assim sendo, a utilização deste método em períodos de inflação elevada pode provocar uma sobreavaliação dos resultados, na medida em que as saídas são valoradas a preços inferiores aos das existências. Em contrapartida, a utilização deste método em épocas de deflação tem o efeito inverso, resultando numa possível subavaliação dos resultados, na medida em que as saídas são valoradas a preços superiores.
A utilização do método LIFO ("last in first out") implica que numa empresa as saídas de armazém sejam valorizadas aos preços mais recentes, ficando as existências avaliadas aos preços mais antigos. Quanto ao método do custo médio ponderado, baseia-se na valorização das existências ao preço médio ponderado segundo as quantidades.
A utilização destes métodos traduz-se na construção de fichas de armazém onde são registadas, para cada artigo, as quantidades, preço e valor das entradas, saídas e existências em armazém.
No âmbito da gestão operacional das existências, uma das tarefas mais importantes é a definição do valor da rubrica de custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (CMVMC), que representa precisamente o custo dos bens que a empresa vende (no caso das mercadorias) ou consome durante o processo produtivo (no caso das matérias). Muitas vezes, a determinação deste custo é de difícil execução, designadamente quando se verifica uma grande diversidade de produtos transacionados pela empresa em causa e um constante movimento de entrada e saída de existências em armazém.
Neste contexto, existem, de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, vários métodos de custeio das saídas de armazém, sendo os seguintes os mais utilizados: FIFO, LIFO e Custo Médio Ponderado. Todos estes métodos têm como base a entrada das existências ao custo histórico, ou seja, ao custo de aquisição.
Segundo o método FIFO, cuja designação deriva das iniciais da expressão anglo-saxónica "first in first out" (o primeiro a entrar é o primeiro a sair), as primeiras existências a entrar em armazém são também as primeiras a sair, pelo que as existências remanescentes ficam sempre valoradas aos preços mais recentes. Assim sendo, a utilização deste método em períodos de inflação elevada pode provocar uma sobreavaliação dos resultados, na medida em que as saídas são valoradas a preços inferiores aos das existências. Em contrapartida, a utilização deste método em épocas de deflação tem o efeito inverso, resultando numa possível subavaliação dos resultados, na medida em que as saídas são valoradas a preços superiores.
A utilização do método LIFO ("last in first out") implica que numa empresa as saídas de armazém sejam valorizadas aos preços mais recentes, ficando as existências avaliadas aos preços mais antigos. Quanto ao método do custo médio ponderado, baseia-se na valorização das existências ao preço médio ponderado segundo as quantidades.
A utilização destes métodos traduz-se na construção de fichas de armazém onde são registadas, para cada artigo, as quantidades, preço e valor das entradas, saídas e existências em armazém.
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Como referenciar
Porto Editora – FIFO (first in first out) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 06:36:00]. Disponível em
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Porto Editora – FIFO (first in first out) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 06:36:00]. Disponível em