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foliação
Qualquer estrutura planar de uma rocha metamórfica que pode ser originada durante os processos de metamorfismo. Esta disposição resulta quer de um alinhamento preferencial de certos minerais anteriores ao metamorfismo, quer da orientação de novos minerais formados durante os processos de recristalização.
As diferentes pressões têm uma influência predominante na textura das rochas metamórficas, porque forçam os constituintes das rochas a ficarem paralelos uns aos outros. Por exemplo, os calhaus rolados de um conglomerado metamorfizado seriam, originalmente, mais esféricos, mas são achatados pela pressão diferencial.
As foliações podem ser muito evidentes e observarem-se a olho nu, ou podem ser visíveis apenas ao microscópio. Com o aumento do grau de metamorfismo, a fissilidade, ou seja, a capacidade de algumas rochas metamórficas se dividirem em lâminas, segundo os planos de foliação, torna-se menos evidente.
A foliação manifesta-se de diversas maneiras. Num mineral como a mica, que cristaliza quando se forma uma rocha sob pressão, desenvolve-se na direção perpendicular à direção de pressão. Outros minerais que crescem conjuntamente são também forçados a este alinhamento. As diferentes texturas, resultantes do efeito da pressão, originam variações da foliação e são importantes na classificação das rochas. Assim, existem três tipos de foliação muito característicos em rochas de baixo, médio e alto grau de metamorfismo, a clivagem xistenta, a xistosidade e o bandado gnaissico ou gnaissosidade.
A clivagem xistenta é uma estrutura planar característica de rochas com baixo grau de metamorfismo. Este tipo de foliação é definido pela orientação preferencial de minerais, em rochas de granulidade fina. Os planos de clivagem resultam de um arranjo paralelo de minerais tabulares. A orientação preferencial dos minerais resulta de tensões orientadas de origem tectónica.
As rochas com clivagem xistenta partem facilmente em folhas finas e lisas de aspeto baço.
As ardósias e os filitos possuem este tipo de foliação.
A xistosidade surge em rochas com um grau de metamorfismo médio, que permite a existência de importantes fenómenos de recristalização. Neste tipo de foliação ocorre um maior desenvolvimento de cristais, nomeadamente de micas, feldspatos e quartzos. É uma foliação bem desenvolvida, quer pela orientação preferencial de certos minerais lamelares, quer pelo desenvolvimento de novos minerais.
As rochas com xistosidade apresentam uma maior granularidade, distinguindo-se facilmente os minerais à vista desarmada. São rochas que partem segundo superfícies lisas e ligeiramente onduladas, de aspeto brilhante.
O micaxisto é um exemplo de rochas com xistosidade.
A gnaissosidade é marcada pela alternância de leitos mineralógicos de cor clara (quartzo e feldspato) e de cor escura (biotite e anfíbola), que formam bandas alternadas. A fissilidade é pouco evidente neste tipo de foliação.
As rochas com gnaissosidade possuem um grau de metamorfismo elevado, pelo que se observam intensos fenómenos de recristalização, e a sua granulidade é alta.
A gnaissosidade é observada, por exemplo, no gnaisse.
As diferentes pressões têm uma influência predominante na textura das rochas metamórficas, porque forçam os constituintes das rochas a ficarem paralelos uns aos outros. Por exemplo, os calhaus rolados de um conglomerado metamorfizado seriam, originalmente, mais esféricos, mas são achatados pela pressão diferencial.
As foliações podem ser muito evidentes e observarem-se a olho nu, ou podem ser visíveis apenas ao microscópio. Com o aumento do grau de metamorfismo, a fissilidade, ou seja, a capacidade de algumas rochas metamórficas se dividirem em lâminas, segundo os planos de foliação, torna-se menos evidente.
A foliação manifesta-se de diversas maneiras. Num mineral como a mica, que cristaliza quando se forma uma rocha sob pressão, desenvolve-se na direção perpendicular à direção de pressão. Outros minerais que crescem conjuntamente são também forçados a este alinhamento. As diferentes texturas, resultantes do efeito da pressão, originam variações da foliação e são importantes na classificação das rochas. Assim, existem três tipos de foliação muito característicos em rochas de baixo, médio e alto grau de metamorfismo, a clivagem xistenta, a xistosidade e o bandado gnaissico ou gnaissosidade.
A clivagem xistenta é uma estrutura planar característica de rochas com baixo grau de metamorfismo. Este tipo de foliação é definido pela orientação preferencial de minerais, em rochas de granulidade fina. Os planos de clivagem resultam de um arranjo paralelo de minerais tabulares. A orientação preferencial dos minerais resulta de tensões orientadas de origem tectónica.
As rochas com clivagem xistenta partem facilmente em folhas finas e lisas de aspeto baço.
As ardósias e os filitos possuem este tipo de foliação.
A xistosidade surge em rochas com um grau de metamorfismo médio, que permite a existência de importantes fenómenos de recristalização. Neste tipo de foliação ocorre um maior desenvolvimento de cristais, nomeadamente de micas, feldspatos e quartzos. É uma foliação bem desenvolvida, quer pela orientação preferencial de certos minerais lamelares, quer pelo desenvolvimento de novos minerais.
As rochas com xistosidade apresentam uma maior granularidade, distinguindo-se facilmente os minerais à vista desarmada. São rochas que partem segundo superfícies lisas e ligeiramente onduladas, de aspeto brilhante.
O micaxisto é um exemplo de rochas com xistosidade.
A gnaissosidade é marcada pela alternância de leitos mineralógicos de cor clara (quartzo e feldspato) e de cor escura (biotite e anfíbola), que formam bandas alternadas. A fissilidade é pouco evidente neste tipo de foliação.
As rochas com gnaissosidade possuem um grau de metamorfismo elevado, pelo que se observam intensos fenómenos de recristalização, e a sua granulidade é alta.
A gnaissosidade é observada, por exemplo, no gnaisse.
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Como referenciar
Porto Editora – foliação na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-16 04:20:33]. Disponível em
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