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formação do maciço ibérico
O maciço ibérico, também denominado maciço Hespérico, antigo ou da meseta ibérica, constituiu, durante o Mesozoico, o continente a partir do qual chegavam aos mares que o rodeavam as partículas que formavam os sedimentos. A intensa erosão que afetou o conjunto da unidade de modo desigual descobriu, em extensas regiões, materiais formados em profundidade na crosta terrestre, entre os quais grandes volumes de rochas plutónicas.
De acordo com a natureza e a idade dos materiais que aflorou e do tipo de deformação experimentado podem distinguir-se unidades de menor categoria dentro do maciço ibérico. Segundo a maioria dos autores são as seguintes: Zona Cantábrica, Zona Galaico-Castelhana, onde se incluem os grandes maciços graníticos, Zona Ossa-Morena, com os seus núcleos pré-câmbricos, e a Zona Sul-Portuguesa.
A história geológica do maciço ibérico pode, de uma maneira resumida, considerar-se da seguinte maneira: durante todo o Paleozoico, a região estava abaixo do nível do mar e nela se depositaram materiais muito diversos quer sob o ponto de vista litológico, quer sob o ponto de vista de espessura (potência), segundo os setores e a idade.
A orogenia hercínica que atuou em diversas fases, mas principalmente durante o carbónico Superior, deformou de maneira diferente o conjunto de materiais depositados.
Em todas as regiões, exceto na zona Cantábrica, produziram-se fenómenos de xistosidade, pelo que é de admitir uma fase de intensa compressão generalizada que produziu esmagamento e a consequente diminuição da crosta.
A orogenia hercínica provocou a emersão de toda a unidade e desde então a erosão desgastou os níveis superiores, o que ajudou à sua elaboração devido ao reajuste isostático. Desta maneira encontram-se na superfície níveis estruturais bastante inferiores, já que em alguns setores a erosão pode ter destruído materiais litológicos com mais de dez ou quinze quilómetros de espessura.
Desde o fim do Paleozoico até aos tempos atuais a região manteve-se permanentemente emersa.
De acordo com a natureza e a idade dos materiais que aflorou e do tipo de deformação experimentado podem distinguir-se unidades de menor categoria dentro do maciço ibérico. Segundo a maioria dos autores são as seguintes: Zona Cantábrica, Zona Galaico-Castelhana, onde se incluem os grandes maciços graníticos, Zona Ossa-Morena, com os seus núcleos pré-câmbricos, e a Zona Sul-Portuguesa.
A história geológica do maciço ibérico pode, de uma maneira resumida, considerar-se da seguinte maneira: durante todo o Paleozoico, a região estava abaixo do nível do mar e nela se depositaram materiais muito diversos quer sob o ponto de vista litológico, quer sob o ponto de vista de espessura (potência), segundo os setores e a idade.
Em todas as regiões, exceto na zona Cantábrica, produziram-se fenómenos de xistosidade, pelo que é de admitir uma fase de intensa compressão generalizada que produziu esmagamento e a consequente diminuição da crosta.
A orogenia hercínica provocou a emersão de toda a unidade e desde então a erosão desgastou os níveis superiores, o que ajudou à sua elaboração devido ao reajuste isostático. Desta maneira encontram-se na superfície níveis estruturais bastante inferiores, já que em alguns setores a erosão pode ter destruído materiais litológicos com mais de dez ou quinze quilómetros de espessura.
Desde o fim do Paleozoico até aos tempos atuais a região manteve-se permanentemente emersa.
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Como referenciar
Porto Editora – formação do maciço ibérico na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-07 04:53:11]. Disponível em
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