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formação reativa
A formação reativa, um dos mecanismos de defesa descritos por Freud, substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. A pessoa desenvolve atitudes e modelos de comportamento que estão diretamente opostos aos impulsos subjacentes e que foram recalcados. Trata-se de uma inversão clara e que geralmente não tem consciência do verdadeiro desejo sentido. Estas atitudes são mantidas por um contra-investimento de energia semelhante à do investimento inconsciente. Como outros mecanismos de defesa, as formações reativas são desenvolvidas inicialmente na infância. As crianças, assim como inúmeros adultos, tornam-se conscientes da excitação sexual que não pode ser satisfeita mas que lhes causa uma tensão sexual e vão evocar consequentes forças psíquicas opostas e contraditórias a fim de suprimirem efetivamente este desprazer. Para realizar esta supressão e eliminarem estes desejos, usualmente constroem barreiras mentais contrárias ao verdadeiro sentimento sexual, como por exemplo, a repugnância, a vergonha e a moralidade. Não só a ideia original é reprimida, como qualquer outro sentimento negativo como a vergonha ou auto-reprovação que poderiam surgir ao admitir tais pensamentos em si próprios também são excluídas da consciência. Infelizmente, os efeitos colaterais reveladores da formação reativa, quando os sujeitos têm resultados opostos aos desejados, podem prejudicar os seus relacionamentos sociais. As principais características reveladoras de formação reativa são o seu excesso, a sua rigidez, a sua compulsividade, constrangimentos e a sua extravagância. O impulso, sendo negado, necessita de ser cada vez mais ocultado.
A formação reativa oculta partes da personalidade e restringe a capacidade de uma pessoa responder a eventos e, dessa forma, a personalidade pode tornar-se relativamente inflexível.
As formações reativas têm um papel fundamental no desenvolvimento normal do carácter e da personalidade, na origem do super-ego e durante o período de latência.
Na neurose obsessiva, bem como no transtorno obsessivo-compulsivo, estão muito presentes e tomam o aspeto de sintomas obsessivos, devido à dificuldade em manter o recalcamento, razão pela qual os desejos inconscientes persistem.
A formação reativa oculta partes da personalidade e restringe a capacidade de uma pessoa responder a eventos e, dessa forma, a personalidade pode tornar-se relativamente inflexível.
As formações reativas têm um papel fundamental no desenvolvimento normal do carácter e da personalidade, na origem do super-ego e durante o período de latência.
Na neurose obsessiva, bem como no transtorno obsessivo-compulsivo, estão muito presentes e tomam o aspeto de sintomas obsessivos, devido à dificuldade em manter o recalcamento, razão pela qual os desejos inconscientes persistem.
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Como referenciar
Porto Editora – formação reativa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-12 15:56:26]. Disponível em
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