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Françoise Barré-Sinoussi
Virologista francesa, Françoise Barré-Sinoussi nasceu a 30 de julho de 1947, em Paris e é diretora da Unidade de Regulação das Infeções Retrovirais, no Departamento de Virologia do Instituto Pasteur, em Paris. O seu percurso académico foi feito na Universidade das Ciências de Paris, em 1968 (Bioquímica), no Instituto Pasteur e na Universidade das Ciências de Paris, entre 1972 e 1975 (doutoramento em Virologia) e na Fundação de Ciência Nacional, NIH-NCI, em Bethesda, nos Estados Unidos, entre 1975 e 1976 (pós-doutoramento em Retrovirologia). Desde 1975 que Barré-Sinoussi trabalha no Instituto Pasteur, tendo começado como investigadora assistente, passando depois a professora assistente e, finalmente, a diretora de investigação. Em 1986 teve a seu cargo o Laboratório de Biologia Retroviral (que entretanto passou a designar-se por Unidade de Regulação das Infeções Retrovirais), uma vez que a sua área de investigação incidia sobre um grupo particular de vírus – os retrovírus.
Em 1983, Barré-Sinoussi fez parte de um grupo de investigadores liderado por Luc Montaigner, grupo ao qual foi pedido que descobrisse a causa de uma nova síndroma denominada SIDA. Foi feita uma análise de um nódulo linfático de um dos pacientes infetados e o conhecimento de Barré-Sinoussi na área de investigação retroviral foi fundamental para a descoberta do retrovírus VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e o seu reconhecimento como causador de SIDA, em 1983. Em 1988, a virologista iniciou uma série de programas de investigação relacionados com o vírus VIH e, até 1998, esteve também envolvida em programas de tentativa de desenvolvimento de vacinas, usando primatas. A sua equipa de investigação está a focar o seu trabalho em aspetos específicos como a tentativa de regulação da infeção por VIH, mais propriamente no estudo da transmissão do vírus de mãe para filho e na importância das defesas inatas do indivíduo no controlo do vírus.
Barré-Sinoussi é autora e coautora de mais de 200 publicações científicas e recebeu diversos prémios e condecorações pelo seu notável trabalho, como o Award of the French Academy of Medicine, o King Faisal International Prize of Medicinel, o Prize Medicine and Research of the Institute of Sciences of the Health, o Emeritus Award of the International AIDS Society ou o ARRI Award in Biomedical Sciences. A virologista tem colaborado imenso com diversas sociedades científicas e com organizações ligadas à SIDA, como a National Agency for AIDS Research.
Em 2008, Françoise Barré-Sinoussi foi distinguida com o Prémio Nobel da Medicina (que dividiu com o compatriota Luc Montaigner e com o alemão Harald zur Hausen) pela contribuição para a descoberta do VIH, fundamental para compreender o desenvolvimento da SIDA e desenvolver tratamentos retrovirais.
Em 1983, Barré-Sinoussi fez parte de um grupo de investigadores liderado por Luc Montaigner, grupo ao qual foi pedido que descobrisse a causa de uma nova síndroma denominada SIDA. Foi feita uma análise de um nódulo linfático de um dos pacientes infetados e o conhecimento de Barré-Sinoussi na área de investigação retroviral foi fundamental para a descoberta do retrovírus VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e o seu reconhecimento como causador de SIDA, em 1983. Em 1988, a virologista iniciou uma série de programas de investigação relacionados com o vírus VIH e, até 1998, esteve também envolvida em programas de tentativa de desenvolvimento de vacinas, usando primatas. A sua equipa de investigação está a focar o seu trabalho em aspetos específicos como a tentativa de regulação da infeção por VIH, mais propriamente no estudo da transmissão do vírus de mãe para filho e na importância das defesas inatas do indivíduo no controlo do vírus.
Barré-Sinoussi é autora e coautora de mais de 200 publicações científicas e recebeu diversos prémios e condecorações pelo seu notável trabalho, como o Award of the French Academy of Medicine, o King Faisal International Prize of Medicinel, o Prize Medicine and Research of the Institute of Sciences of the Health, o Emeritus Award of the International AIDS Society ou o ARRI Award in Biomedical Sciences. A virologista tem colaborado imenso com diversas sociedades científicas e com organizações ligadas à SIDA, como a National Agency for AIDS Research.
Em 2008, Françoise Barré-Sinoussi foi distinguida com o Prémio Nobel da Medicina (que dividiu com o compatriota Luc Montaigner e com o alemão Harald zur Hausen) pela contribuição para a descoberta do VIH, fundamental para compreender o desenvolvimento da SIDA e desenvolver tratamentos retrovirais.
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Como referenciar
Porto Editora – Françoise Barré-Sinoussi na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-02 21:12:02]. Disponível em
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