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Gavião
Aspetos Geográficos
O concelho de Gavião, do distrito de Portalegre, localiza-se na Região Centro (NUT II) e no Médio Tejo (NUT III). Ocupa uma área de 294,7 km2 e abrange cinco freguesias: Atalaia, Belver, Comenda, Gavião e Margem.
O concelho encontra-se limitado a norte por Mação (distrito de Santarém), a sul pelo concelho do Crato e Ponte de Sor e a nordeste por Nisa, a oeste por Abrantes e Mação (distrito de Santarém).
O concelho apresentava, em 2021, um total de 3 398 habitantes.
O natural ou habitante de Gavião denomina-se gavionense.
Possui um clima marcadamente mediterrânico, caracterizado por uma estação seca, bem acentuada no verão, com precipitação irregular.
O edificado estende-se no alto de um monte, perto da margem esquerda do rio Tejo. O relevo é pouco acidentado, não passando as elevações acima dos 300 m: Abitureira (239 m), Carregal Cimeiro (242 m), Barranco (278 m) e Atalaia (300 m).
Como recursos hídricos, possui o rio Tejo, o ribeiro da Margem, o ribeiro de Longo Mel, o ribeiro das Solgueiras e o ribeiro da Verde.
História e Monumentos
As terras deste concelho eram já povoadas na época dos Romanos, devido à fertilidade das suas terras e à sua situação numa extensa campina. Desse período restam ainda alguns elementos arqueológicos.
O seu povoamento contudo deu-se por volta do século XII, quando o território estava incluído no termo de Guidintesta. Na época, seria uma vasta região compreendida entre os rios Tejo e Zêzere. Foi então doada por D. Sancho I à ordem dos freires-cavaleiros de S. João do Hospital, com o objetivo de defender o território dos ataques muçulmanos.
Nestas terras terá existido a antiga cidade de Fraginum ou Fraxinum, embora não haja consenso relativamente a esta questão e alguns autores afirmem ter sido Fraginum a vila de Alpalhão, no concelho de Nisa.
No reinado de D. Manuel I, a 23 de novembro de 1519, foi-lhe concedido foral.
A nível do património monumental, destaca-se o Castelo de Belver, construído em 1194. Belver foi vila e sede do concelho até 1836. O castelo roqueiro domina alongados trechos do rio Tejo, é de forma circular, conserva os panos de muralha, em parte ameados e com restos de torreões, que cingiam o seu perímetro. A porta de entrada é do século XV, com arco de volta redonda. É de referenciar, também, a Igreja Paroquial de Gavião, do século XVI.
Tradições, Lendas e Curiosidades
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho: o feriado municipal, no dia 23 de outubro; o Festival de Bandas Filarmónicas do Norte Alentejano, em julho, organizado pela Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre e que decorre no Jardim do Cruzeiro em Gavião, e a feira franca, a 22 de julho.
Como figura ilustre ligada a este concelho a referência vai para D. Nuno Álvares Pereira, que comandou as tropas portuguesas na batalha dos Atoleiros contra Castela e que faleceu no concelho, em 1378.
Economia
No concelho, predominam as atividades ligadas ao setor primário, seguidas das do secundário, na área da indústria gráfica e construção civil.
Na agricultura cultivam-se cereais para grão, a vinha e o olival. Fazem também parte da atividade os prados temporários e culturas forrageiras, os prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e caprinos.
Cerca de 33% (10 382 ha) do seu território é coberto de floresta.
O concelho de Gavião, do distrito de Portalegre, localiza-se na Região Centro (NUT II) e no Médio Tejo (NUT III). Ocupa uma área de 294,7 km2 e abrange cinco freguesias: Atalaia, Belver, Comenda, Gavião e Margem.
O concelho encontra-se limitado a norte por Mação (distrito de Santarém), a sul pelo concelho do Crato e Ponte de Sor e a nordeste por Nisa, a oeste por Abrantes e Mação (distrito de Santarém).
O concelho apresentava, em 2021, um total de 3 398 habitantes.
O natural ou habitante de Gavião denomina-se gavionense.
Possui um clima marcadamente mediterrânico, caracterizado por uma estação seca, bem acentuada no verão, com precipitação irregular.
O edificado estende-se no alto de um monte, perto da margem esquerda do rio Tejo. O relevo é pouco acidentado, não passando as elevações acima dos 300 m: Abitureira (239 m), Carregal Cimeiro (242 m), Barranco (278 m) e Atalaia (300 m).
Como recursos hídricos, possui o rio Tejo, o ribeiro da Margem, o ribeiro de Longo Mel, o ribeiro das Solgueiras e o ribeiro da Verde.
História e Monumentos
As terras deste concelho eram já povoadas na época dos Romanos, devido à fertilidade das suas terras e à sua situação numa extensa campina. Desse período restam ainda alguns elementos arqueológicos.
O seu povoamento contudo deu-se por volta do século XII, quando o território estava incluído no termo de Guidintesta. Na época, seria uma vasta região compreendida entre os rios Tejo e Zêzere. Foi então doada por D. Sancho I à ordem dos freires-cavaleiros de S. João do Hospital, com o objetivo de defender o território dos ataques muçulmanos.
Nestas terras terá existido a antiga cidade de Fraginum ou Fraxinum, embora não haja consenso relativamente a esta questão e alguns autores afirmem ter sido Fraginum a vila de Alpalhão, no concelho de Nisa.
No reinado de D. Manuel I, a 23 de novembro de 1519, foi-lhe concedido foral.
A nível do património monumental, destaca-se o Castelo de Belver, construído em 1194. Belver foi vila e sede do concelho até 1836. O castelo roqueiro domina alongados trechos do rio Tejo, é de forma circular, conserva os panos de muralha, em parte ameados e com restos de torreões, que cingiam o seu perímetro. A porta de entrada é do século XV, com arco de volta redonda. É de referenciar, também, a Igreja Paroquial de Gavião, do século XVI.
São muitas as manifestações populares e culturais no concelho: o feriado municipal, no dia 23 de outubro; o Festival de Bandas Filarmónicas do Norte Alentejano, em julho, organizado pela Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre e que decorre no Jardim do Cruzeiro em Gavião, e a feira franca, a 22 de julho.
Como figura ilustre ligada a este concelho a referência vai para D. Nuno Álvares Pereira, que comandou as tropas portuguesas na batalha dos Atoleiros contra Castela e que faleceu no concelho, em 1378.
Economia
No concelho, predominam as atividades ligadas ao setor primário, seguidas das do secundário, na área da indústria gráfica e construção civil.
Na agricultura cultivam-se cereais para grão, a vinha e o olival. Fazem também parte da atividade os prados temporários e culturas forrageiras, os prados e pastagens permanentes. A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e caprinos.
Cerca de 33% (10 382 ha) do seu território é coberto de floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Gavião na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-11 04:05:57]. Disponível em
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