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gemologia
A gemologia é a ciência que estuda as gemas ou pedras preciosas, sendo assim uma especialização da geologia. A gemologia estuda as propriedades físicas e químicas de materiais gemológicos, os quais podem ser não apenas de natureza mineral mas também animal (as pérolas, por exemplo) ou vegetal (o âmbar), ambas mineralizações, portanto. Os gemologistas viram-se, porém, mais para as gemas minerais, como os diamantes, esmeraldas, rubis, safiras, entre outros. A beleza está associada às gemas, como a sua durabilidade, mas a raridade implica quatro características essenciais para se classificar uma pedra, por exemplo, como preciosa, uma gema: cor, pureza, lapidação (fratura, lustre) e peso específico. De referir que o peso das gemas é definido pelos quilates, que equivalem a 0,2 gramas, o que faz com que 50 quilates sejam, por exemplo, 10 gramas. Índice de refração, dispersão, luminescência ou espetro de absorção são outras características intrínsecas das gemas.
As pedras preciosas, ou gemas, têm desde sempre cativado os seres humanos, pelo seu brilho, pelas suas cores, dureza e durabilidade, por tantos valores materiais, decorativos ou artísticos, enfim, mas têm-nos sensibilizado principalmente pelo seu valor simbólico, religioso, terapêutico, psíquico. Muitas são as civilizações de todas as épocas e lugares que viam nas pedras preciosas, mais do que valor material, um valor simbólico, de equilíbrio entre o corpo e a alma, ou entre o homem e o sagrado. A pedra preciosa, enquanto pedra, representa a Terra, a solidez, a durabilidade, a resistência. Mas ao ser preciosa representa também o divino, o eterno, logo tem poderes sobrenaturais. Poderes de cura, como a ametista, por exemplo, ou a aventurina, Quando aplicadas sobre centros de energia do corpo (os shakras), segundo muitas crenças orientais, têm mesmo poderes curativos ou profiláticos. Os Egípcios e os Sumérios, como os Maias e os Gregos Antigos usavam as pedras preciosas (a que se chama muitas vezes de "cristais") para afugentar demónios ou maus espíritos, além de doenças, ou mesmo sarar feridas (na Grécia antiga...). Outros acreditam que as pirâmides maias ou os templos da Suméria tinham constelações de pedrarias no exterior para receber energia ou forças divinas.
A simbologia das gemas tem a ver também com o seu grau de preciosidade. Este foi definido pela Igreja, pelos seus sábios, principalmente na Idade Média. Deste modo, apenas foram definidas cinco gemas como preciosas (ou "gemas cardinais"): diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ametistas. Todas as outras eram consideradas semi-preciosas (termo muito discutido na gemologia) ou não-preciosas. Atualmente todas as gemas são preciosas, embora se distingam as quatro primeiras das "cardinais" como "valiosas" (porque mais raras), excluindo-se desse predicado a abundante ametista (principalmente depois da descoberta de imensas ocorrências de ametistas no Brasil, no século XIX). Hoje em dia existem 130 espécies minerais ou mineralizados considerados como gemas.
Nas quatro grandes gemas, as mais preciosas, a simbologia e importância histórica é lendária. Os diamantes, apesar de somente 20% da sua produção se destinar à ornamentação humana, têm o maior peso histórico. "Indomável", "Deo amante", ou "que ama Deus" (a divisa dos Médici), eterno, os Gregos acreditavam que eram lascas de estrelas caídas na Terra, por exemplo, e os Egípcios consideravam-no a pedra do amor, usando-a no dedo médio, no qual consideravam terminar a veia do amor. Significa, também, pureza, resistência e invencibilidade.
As esmeraldas, do grego antigo smaragdos ("esmeralda"), ou de uma palavra hindu que significa "pedra verde", são umas das gemas mais preciosas e simbólicas. Os Incas veneravam as esmeraldas como filhas da deusa maior (a esmeralda), símbolo de fertilidade, do parto fácil, do amor verdadeiro e fiel. Também os Egípcios acreditavam que a esmeralda era símbolo da fertilidade e do renascimento. Outras lendas referem que a esmeralda, se colocada debaixo da língua, ajuda a ver o futuro.
Ruber, "vermelho" em latim, deu rubi, uma das pedras preciosas mais importantes e o mineral mais duro depois do diamante. Muitíssimo poucos servem à joalharia mas o seu significado é enorme. Considerado um amuleto, protetor da saúde, contra o medo, é também potenciador de paixão duradoura, para muitos, tendo sido venerado na Birmânia e na Índia desde tempos remotos, sendo ali conhecido como Ratnarak, a rainha das pedras preciosas. Safira, da palavra do grego antigo para "azul", era o termo usado para designar todas as pedras azuis. Aparentada gemologicamente aos rubis, possui várias cores, que não o vermelho. Os Persas acreditavam que a Terra, na sua criação, ficou apoiada sobre uma safira azul, que deu a cor ao céu, o qual se refletiu na cor dos lagos e mares. Os hindus acreditam que as safiras são a união do céu com a humanidade. Foram talismãs de imperadores, usadas por reis, sacerdotes e santos.
A ametista deriva do grego antigo e significa "não bêbado", "por beber". Era considerada, na mitologia greco-romana, o resultado de uma discussão grande entre os deuses Dionísio (Baco) e Ártemis (Diana), por causa de uma serva que o deus queria para seu prazer. Para a proteger, Ártemis transformou-a num cristal transparente. Quando a discussão terminou, Dionísio derramou um belo cálice de vinho sobre o cristal, conferindo-lhe uma cor violeta. A ametista era também considerada como um amuleto para proteção de soldados e para ajudar caçadores a capturar animais selvagens.
Nas gemas de origem animal, destaque-se a pérola, cuja etimologia é desconhecida, podendo derivar do latim spherula, "forma de esfera". É o símbolo do amor e da pureza, protetora da inocência. Muitos acreditavam que quem a usasse enquanto dormia, viveria o amor verdadeiro. O âmbar, uma resina de árvore fossilizada, simboliza, nas gemas de orgem vegetal, a eternidade, a luz. De recordar outras gemas, minerais, como o topázio, a opala, a ágata, o ónix, a água-marinha, o jade, o lápis-lazúli, a turquesa, entre tantas outras pedras preciosas, plenas de história, de simbologias ligadas ao amor, à eternidade, à fecundidade, ao cosmos, à pureza, à fé, à obstinação e à guerra, usadas por todos os povos, como amuletos, talismãs, meios de cura ou de prevenção de doenças, objetos rituais, símbolos do poder ou da coroação como tomada do mesmo (como nos tesouros reais europeus e pré-colombinos americanos), pontes para o divino, centelhas dos deuses, entre tantas significações.
As pedras preciosas, ou gemas, têm desde sempre cativado os seres humanos, pelo seu brilho, pelas suas cores, dureza e durabilidade, por tantos valores materiais, decorativos ou artísticos, enfim, mas têm-nos sensibilizado principalmente pelo seu valor simbólico, religioso, terapêutico, psíquico. Muitas são as civilizações de todas as épocas e lugares que viam nas pedras preciosas, mais do que valor material, um valor simbólico, de equilíbrio entre o corpo e a alma, ou entre o homem e o sagrado. A pedra preciosa, enquanto pedra, representa a Terra, a solidez, a durabilidade, a resistência. Mas ao ser preciosa representa também o divino, o eterno, logo tem poderes sobrenaturais. Poderes de cura, como a ametista, por exemplo, ou a aventurina, Quando aplicadas sobre centros de energia do corpo (os shakras), segundo muitas crenças orientais, têm mesmo poderes curativos ou profiláticos. Os Egípcios e os Sumérios, como os Maias e os Gregos Antigos usavam as pedras preciosas (a que se chama muitas vezes de "cristais") para afugentar demónios ou maus espíritos, além de doenças, ou mesmo sarar feridas (na Grécia antiga...). Outros acreditam que as pirâmides maias ou os templos da Suméria tinham constelações de pedrarias no exterior para receber energia ou forças divinas.
A simbologia das gemas tem a ver também com o seu grau de preciosidade. Este foi definido pela Igreja, pelos seus sábios, principalmente na Idade Média. Deste modo, apenas foram definidas cinco gemas como preciosas (ou "gemas cardinais"): diamantes, rubis, esmeraldas, safiras e ametistas. Todas as outras eram consideradas semi-preciosas (termo muito discutido na gemologia) ou não-preciosas. Atualmente todas as gemas são preciosas, embora se distingam as quatro primeiras das "cardinais" como "valiosas" (porque mais raras), excluindo-se desse predicado a abundante ametista (principalmente depois da descoberta de imensas ocorrências de ametistas no Brasil, no século XIX). Hoje em dia existem 130 espécies minerais ou mineralizados considerados como gemas.
Nas quatro grandes gemas, as mais preciosas, a simbologia e importância histórica é lendária. Os diamantes, apesar de somente 20% da sua produção se destinar à ornamentação humana, têm o maior peso histórico. "Indomável", "Deo amante", ou "que ama Deus" (a divisa dos Médici), eterno, os Gregos acreditavam que eram lascas de estrelas caídas na Terra, por exemplo, e os Egípcios consideravam-no a pedra do amor, usando-a no dedo médio, no qual consideravam terminar a veia do amor. Significa, também, pureza, resistência e invencibilidade.
As esmeraldas, do grego antigo smaragdos ("esmeralda"), ou de uma palavra hindu que significa "pedra verde", são umas das gemas mais preciosas e simbólicas. Os Incas veneravam as esmeraldas como filhas da deusa maior (a esmeralda), símbolo de fertilidade, do parto fácil, do amor verdadeiro e fiel. Também os Egípcios acreditavam que a esmeralda era símbolo da fertilidade e do renascimento. Outras lendas referem que a esmeralda, se colocada debaixo da língua, ajuda a ver o futuro.
Ruber, "vermelho" em latim, deu rubi, uma das pedras preciosas mais importantes e o mineral mais duro depois do diamante. Muitíssimo poucos servem à joalharia mas o seu significado é enorme. Considerado um amuleto, protetor da saúde, contra o medo, é também potenciador de paixão duradoura, para muitos, tendo sido venerado na Birmânia e na Índia desde tempos remotos, sendo ali conhecido como Ratnarak, a rainha das pedras preciosas. Safira, da palavra do grego antigo para "azul", era o termo usado para designar todas as pedras azuis. Aparentada gemologicamente aos rubis, possui várias cores, que não o vermelho. Os Persas acreditavam que a Terra, na sua criação, ficou apoiada sobre uma safira azul, que deu a cor ao céu, o qual se refletiu na cor dos lagos e mares. Os hindus acreditam que as safiras são a união do céu com a humanidade. Foram talismãs de imperadores, usadas por reis, sacerdotes e santos.
A ametista deriva do grego antigo e significa "não bêbado", "por beber". Era considerada, na mitologia greco-romana, o resultado de uma discussão grande entre os deuses Dionísio (Baco) e Ártemis (Diana), por causa de uma serva que o deus queria para seu prazer. Para a proteger, Ártemis transformou-a num cristal transparente. Quando a discussão terminou, Dionísio derramou um belo cálice de vinho sobre o cristal, conferindo-lhe uma cor violeta. A ametista era também considerada como um amuleto para proteção de soldados e para ajudar caçadores a capturar animais selvagens.
Nas gemas de origem animal, destaque-se a pérola, cuja etimologia é desconhecida, podendo derivar do latim spherula, "forma de esfera". É o símbolo do amor e da pureza, protetora da inocência. Muitos acreditavam que quem a usasse enquanto dormia, viveria o amor verdadeiro. O âmbar, uma resina de árvore fossilizada, simboliza, nas gemas de orgem vegetal, a eternidade, a luz. De recordar outras gemas, minerais, como o topázio, a opala, a ágata, o ónix, a água-marinha, o jade, o lápis-lazúli, a turquesa, entre tantas outras pedras preciosas, plenas de história, de simbologias ligadas ao amor, à eternidade, à fecundidade, ao cosmos, à pureza, à fé, à obstinação e à guerra, usadas por todos os povos, como amuletos, talismãs, meios de cura ou de prevenção de doenças, objetos rituais, símbolos do poder ou da coroação como tomada do mesmo (como nos tesouros reais europeus e pré-colombinos americanos), pontes para o divino, centelhas dos deuses, entre tantas significações.
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Como referenciar
Porto Editora – gemologia na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-04 04:03:53]. Disponível em
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