3 min
Guimarães
Aspetos Geográficos
O concelho de Guimarães, do distrito de Braga, localiza-se a aproximadamente 40 km a nordeste da cidade do Porto e a este-nordeste de Vila Nova de Famalicão. É limitado a norte pelo concelho de Póvoa de Lanhoso (distrito de Braga), a este pelo de Fafe, a sul pelo de Vizela e de Santo Tirso (distrito do Porto) e a oeste pelo de Vila Nova de Famalicão (distrito de Braga).
É um dos centros urbanos mais importantes do Minho, fortemente industrializado, com densidades populacionais significativas no quadro da região em que se insere.
Com uma área de 241,7 km2, engloba 68 freguesias: Abação (S. Tomé), Airão (Santa Maria), Airão (S. João Batista), Aldão, Arosa, Atães, Azurém, Balazar, Barco, Briteiros (S. Estêvão), Briteiros (Santa Leocádia), Briteiros (Salvador), Brito, Caldelas, Calvos, Candoso (Santiago), Candoso (S. Martinho), Castelões, Conde, Costa, Creixomil, Donim, Fermentões, Figueiredo, Gandarela, Gémeos, Gominhães, Gonça, Gondar, Gondomar, Guardizela, Oliveira do Castelo, S. Sebastião, S. Paio, Infantas, Leitões, Longos, Lordelo, Mascotelos, Mesão Frio, Moreira de Cónegos, Nespereira, Oleiros, Penselo, Pinheiro, Polvoreira, Ponte, Prazins (Santa Eufémia), Prazins (Santo Tirso), Rendufe, Ronfe, Sande (S. Clemente), Sande (S. Lourenço), Sande (S. Martinho), Sande (Vila Nova), S. Torcato, Selho (S. Lourenço), Selho (S. Jorge), Selho (S. Cristóvão), Serzedelo, Serzedo, Silvares, Souto (Santa Maria), Souto (S. Salvador), Tabuadelo, Urgezes, Vermil e Vizela (S. Faustino).
Em 2021, o concelho apresentava 156 852 habitantes.
O natural ou habitante de Guimarães denomina-se vimaranense.
História e Monumentos
Em Guimarães encontram-se inúmeros monumentos, grande parte deles conhecidos pela sua relação com a fundação da nacionalidade. De salientar, o Castelo de Guimarães, com a sua torre de menagem; a Capela românica de S. Miguel do Castelo do século XII; o Monumento ao Fundador; o Paço dos Duques de Bragança; a Capela da Santa Cruz; a Igreja e oratórios dos Santos Passos de Nossa Senhora da Consolação; a Igreja da Colegiada de Guimarães/ Igreja de Nossa Senhora de Oliveira; a Igreja do Carmo; a Igreja de São Francisco; o Cruzeiro de São Francisco; o edifício dos antigos Paços do Concelho, do século XIV; o Convento de Santa Clara, do século XVII e as casas de Egas Moniz e Martins Sarmento. Em dezembro de 2001, a UNESCO reconheceu o centro histórico desta cidade como Património Mundial.
Tradições, Lendas e Curiosidades
À sexta-feira realiza-se a Feira de Campo de S. Mamede e no primeiro sábado de cada mês a Feira do Entulho na Praça de S. Tiago.
As principais festas do concelho são as do Senhor do Amparo, do Corpo de Deus e da Nossa Senhora da Assunção. As festas da Cidade, que ocorrem sempre em agosto, denominam-se Gualterianas e o feriado municipal é no dia de S. João, a 24 de junho. Todos os anos, no dia de São João, coloca-se uma coroa de flores na Colina Sagrada em homenagem ao rei Afonso Henriques.
Entre o final de novembro e o princípio de dezembro, comemoram-se as Festas Nicolinas, consideradas por muitos como as mais antigas do concelho, em homenagem a São Nicolau.
O artesanato estende-se a inúmeras atividades como a tecelagem, a cestaria em vime, a produção de bordados, de colchas de seda e algodão, de trança de palha para chapéus, de ícones em madeira e pedra, de objetos em chifre, de bombos, de candeias, de alfaias agrícolas, de carros de bois. A tamancaria, o trabalho do ferro, a tanoaria, a olaria e a pintura em barro são outros trabalhos artesanais com alguma expressão no concelho.
Economia
Guimarães afirma-se como um dos polos de desenvolvimento do distrito de Braga, tendo um papel importante na afirmação económica da região norte. Centraliza um vasto conjunto de serviços e de oferta comercial. No entanto, a agricultura continua a desempenhar uma função importante na subsistência das famílias, aparecendo frequentemente não só nas freguesias mais rurais, mas também lado a lado com grandes unidades industriais. A indústria é um pilar fundamental da economia do concelho, empregando uma parte significativa da população. Predomina a indústria têxtil, de confeções, de vestuário e de calçado. É ainda de referir as indústrias de curtumes, de plásticos, de pré-fabricados em cimento e a metalurgia. A exploração de granitos, a construção civil, a carpintaria, a ourivesaria, a pecuária, a avicultura, a panificação, a exploração de águas minerais e o turismo, nomeadamente turismo termal, completam o quadro das principais atividades económicas do concelho.
O concelho de Guimarães, do distrito de Braga, localiza-se a aproximadamente 40 km a nordeste da cidade do Porto e a este-nordeste de Vila Nova de Famalicão. É limitado a norte pelo concelho de Póvoa de Lanhoso (distrito de Braga), a este pelo de Fafe, a sul pelo de Vizela e de Santo Tirso (distrito do Porto) e a oeste pelo de Vila Nova de Famalicão (distrito de Braga).
É um dos centros urbanos mais importantes do Minho, fortemente industrializado, com densidades populacionais significativas no quadro da região em que se insere.
Com uma área de 241,7 km2, engloba 68 freguesias: Abação (S. Tomé), Airão (Santa Maria), Airão (S. João Batista), Aldão, Arosa, Atães, Azurém, Balazar, Barco, Briteiros (S. Estêvão), Briteiros (Santa Leocádia), Briteiros (Salvador), Brito, Caldelas, Calvos, Candoso (Santiago), Candoso (S. Martinho), Castelões, Conde, Costa, Creixomil, Donim, Fermentões, Figueiredo, Gandarela, Gémeos, Gominhães, Gonça, Gondar, Gondomar, Guardizela, Oliveira do Castelo, S. Sebastião, S. Paio, Infantas, Leitões, Longos, Lordelo, Mascotelos, Mesão Frio, Moreira de Cónegos, Nespereira, Oleiros, Penselo, Pinheiro, Polvoreira, Ponte, Prazins (Santa Eufémia), Prazins (Santo Tirso), Rendufe, Ronfe, Sande (S. Clemente), Sande (S. Lourenço), Sande (S. Martinho), Sande (Vila Nova), S. Torcato, Selho (S. Lourenço), Selho (S. Jorge), Selho (S. Cristóvão), Serzedelo, Serzedo, Silvares, Souto (Santa Maria), Souto (S. Salvador), Tabuadelo, Urgezes, Vermil e Vizela (S. Faustino).
Em 2021, o concelho apresentava 156 852 habitantes.
O natural ou habitante de Guimarães denomina-se vimaranense.
História e Monumentos
Em Guimarães encontram-se inúmeros monumentos, grande parte deles conhecidos pela sua relação com a fundação da nacionalidade. De salientar, o Castelo de Guimarães, com a sua torre de menagem; a Capela românica de S. Miguel do Castelo do século XII; o Monumento ao Fundador; o Paço dos Duques de Bragança; a Capela da Santa Cruz; a Igreja e oratórios dos Santos Passos de Nossa Senhora da Consolação; a Igreja da Colegiada de Guimarães/ Igreja de Nossa Senhora de Oliveira; a Igreja do Carmo; a Igreja de São Francisco; o Cruzeiro de São Francisco; o edifício dos antigos Paços do Concelho, do século XIV; o Convento de Santa Clara, do século XVII e as casas de Egas Moniz e Martins Sarmento. Em dezembro de 2001, a UNESCO reconheceu o centro histórico desta cidade como Património Mundial.
À sexta-feira realiza-se a Feira de Campo de S. Mamede e no primeiro sábado de cada mês a Feira do Entulho na Praça de S. Tiago.
As principais festas do concelho são as do Senhor do Amparo, do Corpo de Deus e da Nossa Senhora da Assunção. As festas da Cidade, que ocorrem sempre em agosto, denominam-se Gualterianas e o feriado municipal é no dia de S. João, a 24 de junho. Todos os anos, no dia de São João, coloca-se uma coroa de flores na Colina Sagrada em homenagem ao rei Afonso Henriques.
Entre o final de novembro e o princípio de dezembro, comemoram-se as Festas Nicolinas, consideradas por muitos como as mais antigas do concelho, em homenagem a São Nicolau.
O artesanato estende-se a inúmeras atividades como a tecelagem, a cestaria em vime, a produção de bordados, de colchas de seda e algodão, de trança de palha para chapéus, de ícones em madeira e pedra, de objetos em chifre, de bombos, de candeias, de alfaias agrícolas, de carros de bois. A tamancaria, o trabalho do ferro, a tanoaria, a olaria e a pintura em barro são outros trabalhos artesanais com alguma expressão no concelho.
Economia
Guimarães afirma-se como um dos polos de desenvolvimento do distrito de Braga, tendo um papel importante na afirmação económica da região norte. Centraliza um vasto conjunto de serviços e de oferta comercial. No entanto, a agricultura continua a desempenhar uma função importante na subsistência das famílias, aparecendo frequentemente não só nas freguesias mais rurais, mas também lado a lado com grandes unidades industriais. A indústria é um pilar fundamental da economia do concelho, empregando uma parte significativa da população. Predomina a indústria têxtil, de confeções, de vestuário e de calçado. É ainda de referir as indústrias de curtumes, de plásticos, de pré-fabricados em cimento e a metalurgia. A exploração de granitos, a construção civil, a carpintaria, a ourivesaria, a pecuária, a avicultura, a panificação, a exploração de águas minerais e o turismo, nomeadamente turismo termal, completam o quadro das principais atividades económicas do concelho.
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Como referenciar
Porto Editora – Guimarães na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-09 20:09:54]. Disponível em
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