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Gungunhana
Chefe tribal poderoso e terceiro imperador dos Vátuas, Gungunhana nasceu em 1839, em Moçambique, e morreu em 1906, em Angra do Heroísmo. O seu reinado teve início em 1884.
Colocado perante a colonização europeia, Gungunhana pretendia prestar vassalagem a Portugal, mas a tirania que usava na relação com o seu povo levou a que o governo português pusesse fim às suas atividades cruéis. Travados vários combates, entre os quais os de Marracuene, Mongul e Coolela, Gungunhana foi derrotado pelas forças de Eduardo Galhardo e aprisionado em Chaimite pelo capitão Joaquim Mouzinho de Albuquerque, corria então o ano de 1895.
Trazido para Lisboa, Gungunhana não mais voltaria a território de Moçambique. Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido à força ao cristianismo e batizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana.
A 23 de dezembro de 1906, Gungunhana morreu, no hospital militar de Angra do Heroísmo, vítima de hemorragia cerebral.
A 15 de junho de 1985, por ocasião do décimo aniversário da independência de Moçambique, os Presidentes Ramalho Eanes e Samora Machel aceitaram a transladação dos restos mortais do resistente colonial, Gungunhana (ou Ngungunhane), para a Fortaleza de Maputo.
Colocado perante a colonização europeia, Gungunhana pretendia prestar vassalagem a Portugal, mas a tirania que usava na relação com o seu povo levou a que o governo português pusesse fim às suas atividades cruéis. Travados vários combates, entre os quais os de Marracuene, Mongul e Coolela, Gungunhana foi derrotado pelas forças de Eduardo Galhardo e aprisionado em Chaimite pelo capitão Joaquim Mouzinho de Albuquerque, corria então o ano de 1895.
Trazido para Lisboa, Gungunhana não mais voltaria a território de Moçambique. Foi primeiramente encarcerado em Monsanto, de onde mais tarde, a 23 de junho de 1896, foi transferido para Angra do Heroísmo. Aí aprendeu a ler e a escrever e foi convertido à força ao cristianismo e batizado com o nome de Reynaldo Frederico Gugunhana.
A 15 de junho de 1985, por ocasião do décimo aniversário da independência de Moçambique, os Presidentes Ramalho Eanes e Samora Machel aceitaram a transladação dos restos mortais do resistente colonial, Gungunhana (ou Ngungunhane), para a Fortaleza de Maputo.
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Como referenciar
Porto Editora – Gungunhana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 05:38:10]. Disponível em
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