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Hair
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Espetáculo musical norte-americano, subintitulado The American Tribal Love-Rock Musical, escrito por James Rado e Gerome Ragni e musicado por Galt MacDermot. Rado e Ragni começaram a desenvolver a ideia a partir de 1965, inspirados pelo ambiente hippie de paz e amor que se vivia nas ruas nova-iorquinas.
Escreveram a peça desde esse ano até 1967, altura em que conheceram o compositor canadiano Galt MacDermot que acabou por musicar as suas letras. Desde logo, imaginaram um musical novo e diferente que pudesse ser representado na Broadway, mas as apresentações aos seus principais produtores foram sistematicamente rejeitadas.

Um dia, o produtor do New York Shakespeare Festival, Joseph Papp, mostrou-se interessado em ter o Hair no recém inaugurado Public Theater, onde acabou por estrear a 17 de outubro de 1967. Após uma curta série de espetáculos, o produtor Michael Butler propôs a sua passagem para a Broadway, onde estrearia no Biltmore Theater a 29 de abril de 1968. Foi um enorme sucesso, mantendo-se em cena durante 1742 representações, até 1 de julho de 1972.
Em Londres, estreou a 27 de setembro de 1968 e, a partir daí, foi representada inúmeras vezes em diversos outros locais do mundo.

O elenco original incluía os autores James Rado e Gerome Ragni, Shelley Plimpton, Kim Milford e Melba Moore, entre outros. A história centra-se num grupo chamado "The Tribe", constituído por ativistas políticos de cabelos compridos - "Hippies da Idade de Aquário" - que lutam contra o recrutamento para a Guerra do Vietname. Claude e Berger são dois amigos do grupo que não se conformam com o aviso de destacamento recebido por Claude, Sheila é uma apaixonada pelos dois. Estas são apenas algumas das personagens que simbolizam os tempos áureos dos hippies dos finais dos anos 60. Entre a longa lista de músicas do espetáculo, destacam-se "Aquarius", "Good Morning Starshine", "Let the Sunshine In" e "Easy to be Hard". 

Hair causou muita controvérsia na época, pois desafiava os respetivos padrões morais, embora isso lhe proporcionasse também publicidade. O final do primeiro ato incluía nudez integral masculina e feminina, para além da linguagem obscena e da profanação da bandeira americana. Apesar de tolerados na cosmopolita Nova Iorque, estes temas tornaram-se questões legais complicadas quando o espetáculo iniciou digressões pelo país.
Em 1979, Milos Forman realizou uma versão cinematográfica homónima do espetáculo.

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Como referenciar
Porto Editora – Hair na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 00:43:23]. Disponível em

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