Hal Borland

Escritor norte-americano, Hal Borland nasceu a 14 de maio de 1900, na imensidão das pradarias do Nebraska, e morreu a 22 de fevereiro de 1978, em Connecticut.

Filho de um pintor, que esporadicamente se dedicava também a atividades editoriais, passou a sua infância no Colorado, para onde se havia mudado com a família, na procura de um maior contacto com a Natureza. Aos dez anos de idade, podia gabar-se de ter morto o seu primeiro coiote e domado o seu primeiro cavalo.

De 1918 a 1920, estudou na Universidade do Colorado, de onde se transferiu para a de Columbia, acabando por ingressar em Jornalismo, em 1923, curso do que faria carreira, começando como repórter, passou por revisor de provas, editor-adjunto do turno da noite, até chegar ao posto de escritor editorial.

Publicou em 1934 Valor: The Story of a Dog, a sua primeira obra de ficção, dedicada a um público mais juvenil, como o seria Wapiti Pete: The Story of an Elk (1938).

De 1941 até à data da sua morte, ocorrida a 22 de fevereiro de 1978, na altura em que trabalhava em The Golden Circle: A Book of Months, dentro dos limites da sua enorme quinta, que chegava a abranger mesmo uma antiquíssima aldeia índia, e onde vivera com a esposa, Barbara Ross Dodge, Borland foi editor da publicação de Domingo do New York Times.

Durante este período, sobretudo a partir de 1960, ano em que se dedicou ao romance para adultos, com The Seventh Winter, escreveu não só documentários e recolhas da tradição popular ameríndia, como publicou, juntamente com os seus editoriais e ensaios sobre a vida e a natureza, alguns romances, dos quais se destacam When Legends Die, The Amulet, The Seventh Winter e King of Squaw Mountain.

Da sua autoria apareceu igualmente The History of Wildlife in América (1975).

A sua proliferação valer-lhe-ia honras, como o doutoramento em Honoris Causa, pela Universidade do Colorado, e prémios de literatura naturalística, como o Meemam Award for Conservation Writing e o John Burroughs Medal for Distinguished Nature Writing.