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Harold Bloom
Crítico norte-americano, Harold Irving Bloom nasceu a 11 de julho de 1930, na cidade de Nova Iorque. Após ter terminado os seus estudos secundários, ingressou na Universidade de Cornell, onde se diplomou em Estudos Ingleses em 1951. Transitou então para a reputada Universidade de Yale, onde se doutorou em 1955, sendo convidado para exercer as funções de professor assistente imediatamente a seguir.
Em 1959 publicou o seu primeiro livro, um estudo controverso mas inovador sobre a obra do poeta inglês Percy Shelley, com o título Shelley's Mythmaking, e que lhe valeu acérrimos antagonismos por parte dos meios académicos norte-americanos.
Os seus estudos sobre o Romantismo inglês continuaram a dar os seus frutos, com a publicação de obras como The Visionary Company: A Reading Of English Romantic Poetry (1961) e Blake's Apocalypse: A Study In Poetic Argument (1963), obras polémicas pelo modo como Bloom analizava a vida dos poetas através de leituras detalhadas das suas obras.
Em 1965, com apenas trinta e cinco anos de idade, tornou-se um dos mais jovens professores catedráticos da Universidade de Yale, gozando de grande prestígio no departamento de Inglês dessa instituição.
Em 1970 publicou Yeats e, no ano seguinte, The Ringers In The Tower: Studies In Romantic Tradition (1971), estudos em que defendia a persistência da imaginação romântica nas obras dos principais poetas vitorianos e modernistas. Bloom acreditava que a arte romântica representava uma antítese da Natureza, por recusar, na sua opinião, as noções de tempo e matéria.
Seguiram-se The Anxiety Of Influence: A Theory Of Poetry (1973, A Angústia da Influência), A Map Of Misreading (1975), obra em que denunciava o afastamento das humanísticas da literatura, em deterimento da política, Kabbalah And Criticism (1975) e Poetry And Repression: Revisionism From Blake To Stevens (1976).
A partir de 1979 deu início a um novo período no seu pensamento, ao inclinar-se para as doutrinas do gnosticismo. Assim, após a publicação de Flight To Lucifer: A Gnostic Fantasy (1979), firmou as suas ideias com obras como Agon: Towards A Theory Of Revisionism (1982), The American Religion (1992) e Omens Of Millennium: The Gnosis Of Angels, Dreams And Ressurrection (1996).
Em 1994 dirigiu um forte ataque ao multi-culturalismo, aos ideais feministas e ao Marxismo, ao publicar The Western Canon: The Books And School Of The Ages. No ano de 1998 emprendeu uma análise da obra de Shakespeare, com Shakespeare: The Invention Of The Human e, em 2000, publicou How To Read And Why (Como Ler e Porquê), obra que prenunciava as suas opiniões adversas aos fenómenos juvenis como Harry Potter, que atacou num artigo publicado pouco tempo depois no The Wall Street Journal.
Em 2002 publicou Genius: A Mosaic Of One Hundred Exemplary Creative Minds, estudo em que procurava legitimar a sucessão dos poetas e escritores norte-americanos, fazendo remontar as suas influências a um passado tão longínquo como o da História das Civilizações Clássicas.
Em 1959 publicou o seu primeiro livro, um estudo controverso mas inovador sobre a obra do poeta inglês Percy Shelley, com o título Shelley's Mythmaking, e que lhe valeu acérrimos antagonismos por parte dos meios académicos norte-americanos.
Os seus estudos sobre o Romantismo inglês continuaram a dar os seus frutos, com a publicação de obras como The Visionary Company: A Reading Of English Romantic Poetry (1961) e Blake's Apocalypse: A Study In Poetic Argument (1963), obras polémicas pelo modo como Bloom analizava a vida dos poetas através de leituras detalhadas das suas obras.
Em 1970 publicou Yeats e, no ano seguinte, The Ringers In The Tower: Studies In Romantic Tradition (1971), estudos em que defendia a persistência da imaginação romântica nas obras dos principais poetas vitorianos e modernistas. Bloom acreditava que a arte romântica representava uma antítese da Natureza, por recusar, na sua opinião, as noções de tempo e matéria.
Seguiram-se The Anxiety Of Influence: A Theory Of Poetry (1973, A Angústia da Influência), A Map Of Misreading (1975), obra em que denunciava o afastamento das humanísticas da literatura, em deterimento da política, Kabbalah And Criticism (1975) e Poetry And Repression: Revisionism From Blake To Stevens (1976).
A partir de 1979 deu início a um novo período no seu pensamento, ao inclinar-se para as doutrinas do gnosticismo. Assim, após a publicação de Flight To Lucifer: A Gnostic Fantasy (1979), firmou as suas ideias com obras como Agon: Towards A Theory Of Revisionism (1982), The American Religion (1992) e Omens Of Millennium: The Gnosis Of Angels, Dreams And Ressurrection (1996).
Em 1994 dirigiu um forte ataque ao multi-culturalismo, aos ideais feministas e ao Marxismo, ao publicar The Western Canon: The Books And School Of The Ages. No ano de 1998 emprendeu uma análise da obra de Shakespeare, com Shakespeare: The Invention Of The Human e, em 2000, publicou How To Read And Why (Como Ler e Porquê), obra que prenunciava as suas opiniões adversas aos fenómenos juvenis como Harry Potter, que atacou num artigo publicado pouco tempo depois no The Wall Street Journal.
Em 2002 publicou Genius: A Mosaic Of One Hundred Exemplary Creative Minds, estudo em que procurava legitimar a sucessão dos poetas e escritores norte-americanos, fazendo remontar as suas influências a um passado tão longínquo como o da História das Civilizações Clássicas.
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Como referenciar
Porto Editora – Harold Bloom na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-05 16:58:27]. Disponível em
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