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Hípias
Tirano de Atenas do século VI a. C., governou entre 528-27 e 510 a. C. Filho de Pisístrato, assumiu o governo da pólis aquando da morte de seu pai, juntamente com o seu irmão mais novo, Hiparco. Em boa parte seguiu a política de seu pai, retomando o controlo do Quersoneso Trácico, que depois da morte de Milcíades estava ameaçado, enviando para o efeito, para a região, Milcíades II, filho de Címon, afastando deste modo um seu rival de nomeada. Reforçou ainda a aliança com a Pérsia, de modo a poder enfrentar inimigos internos - que eram constituídos em boa parte por grandes famílias aristocráticas, como os Alquemeónidas - e também externos, o principal dos quais era Esparta.
Uma filha sua desposou o persa Aiantides, filho do tirano de Lâmpsaco e legado do rei da Pérsia. Em 514, uma conjura urdida por Armódio e Aristogítones, por motivos pessoais, mas que acabou por se tornar numa luta anti-tirânica, eliminou Hiparco, o que fez com que Hípias se isolasse cada vez mais e apenas tivesse apoio dos seus mercenários. Entretanto, Atenas perdia as suas minas de Pangeu, o que provocou sérios problemas financeiros na pólis. Os Alquemeónidas, então, com o apoio dos espartanos e escudados religiosa e moralmente no oráculo de Delfos, começaram a tentar eliminar Hípias.
O rei de Esparta, Cleómenes, derrotado por Hípias em 511, acabou, no entanto, por conseguir conquistar Atenas no ano seguinte. Hípsias refugiou-se primeiro em Sigeu e depois em Lâmpsaco. Para retomar o poder em Atenas, usou os Persas como alavanca, bem como a existência de um partido pró-persa na cidade. Por isso, participou em 490 ao lado dos Persas numa expedição destes contra a cidade. Hípias era também um reputado comandante de cavalaria. Não se conhece muito bem - ou mesmo nada - a vida de Hípias depois deste assalto a Atenas, no qual terá provavelmente obtido dos Persas a garantia de poder assenhorear-se do poder na pólis ateniense.
Uma filha sua desposou o persa Aiantides, filho do tirano de Lâmpsaco e legado do rei da Pérsia. Em 514, uma conjura urdida por Armódio e Aristogítones, por motivos pessoais, mas que acabou por se tornar numa luta anti-tirânica, eliminou Hiparco, o que fez com que Hípias se isolasse cada vez mais e apenas tivesse apoio dos seus mercenários. Entretanto, Atenas perdia as suas minas de Pangeu, o que provocou sérios problemas financeiros na pólis. Os Alquemeónidas, então, com o apoio dos espartanos e escudados religiosa e moralmente no oráculo de Delfos, começaram a tentar eliminar Hípias.
O rei de Esparta, Cleómenes, derrotado por Hípias em 511, acabou, no entanto, por conseguir conquistar Atenas no ano seguinte. Hípsias refugiou-se primeiro em Sigeu e depois em Lâmpsaco. Para retomar o poder em Atenas, usou os Persas como alavanca, bem como a existência de um partido pró-persa na cidade. Por isso, participou em 490 ao lado dos Persas numa expedição destes contra a cidade. Hípias era também um reputado comandante de cavalaria. Não se conhece muito bem - ou mesmo nada - a vida de Hípias depois deste assalto a Atenas, no qual terá provavelmente obtido dos Persas a garantia de poder assenhorear-se do poder na pólis ateniense.
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Como referenciar
Porto Editora – Hípias na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-05 07:08:03]. Disponível em
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