iene japonês

O iene é a moeda oficial do Japão e tem por símbolo ¥ e por código JPY. É divisível em 100 sen ou 1000 rin, embora estas subdivisões tenham deixado de circular em 1954 devido ao seu reduzido valor. O dinheiro nipónico é emitido pelo Banco do Japão.
"Iene", na sua língua original, significa redondo.
Foram lançadas moedas de 1, 5, 10, 50, 100 e 500 ienes e notas de 1000, 2000, 5000 e 10 000 ienes.
As notas ostentam a figura do médico Soseki Natsume, da escritora Ichiyo Higuchi, e do escritor, professor e fundador da Universidade Keyo, Yukichi Fukuzawa.
As moedas mostram na face o valor e no verso imagens, principalmente, de flores ou outras plantas. A de 10 ienes é a exceção, já que traz uma imagem do Pavilhão da Fénix, em Quioto.
As primeiras moedas japonesas foram cunhadas por volta do século VIII, imitando as que se faziam então na China. Depois de um período de desaparecimento, as moedas voltaram a estar em voga no século XIII, já que o Japão importou as que a China dispensou por ter passado a usar notas. Até ao século XVII, a maior parte das moedas utilizadas no Japão, cerca de 60 diferentes, era proveniente da China, mas, em 1606, os japoneses começaram a cunhar as suas próprias moedas. Circularam no Japão moedas como o keicho, o genroku e o Hoe, e as notas hansatu.
Em 1868, deu-se a restauração Meiji e dois anos depois foi introduzido o iene, imitando assim os japoneses os sistemas monetários europeus. Até então, vigorava o sistema edo, demasiado complexo.
O iene era divisível em 100 sen ou 1000 rin e estava indexado ao dólar norte-americano. O Japão montou, em 1872, uma rede de bancos nacionais para emitir dinheiro, substituída dez anos mais tarde pelo Banco do Japão, o único com autoridade para emissões monetárias. Até 1879, todas as antigas moedas foram retiradas de circulação e substituídas por ienes.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão criou o iene militar, também conhecido por gumpyo, para utilizar nos territórios ocupados, como Hong Kong, Filipinas e Burma, entre outros.
O iene é a terceira divisa mais comercializada do mundo, a seguir ao dólar norte-americano e ao euro.