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Igreja e Convento de Jesus
A Igreja e Convento de Jesus é o monumento que melhor ilustra as especificidades da arquitetura religiosa portuguesa realizada entre os finais do século XV e os princípios do XVI. A autoria do risco de arquitetura não é pacífica. Alguns autores atribuem-no a Diogo de Boitaca.
Aqui se acolheu uma comunidade de monjas franciscanas clarissas, tendo sido a sua primeira abadessa D. Justa, ama de D. Manuel I.
Localizada em Setúbal. esta obra é desenvolvida no sentido da largura, paralela ao Rio Sado, onde se abre o portal mais trabalhado, o claustro e, superiormente, as dependências conventuais.
A fachada é coroada por platibanda manuelina rendilhada e pináculos espiralados, assentes em contrafortes de cantaria que imprimem ritmo à frontaria. O portal é formado por arquivoltas ogivais com dois baldaquinos de cada lado e enquadrado por dois contrafortes decorados com motivos góticos, edículas e finas colunas adossadas. Anima ainda a fachada um belo janelão gótico-manuelino.
A frontaria horizontal não deixa percecionar a altura do interior. Dividido em três naves de diferentes alturas, o templo constitui-se como a primeira igreja-salão manuelina. As naves laterais são cobertas por abóbadas de meio-berço, sustentadas por arcos assentes em imponentes colunas helicoidais. Decoram a igreja azulejos policromos do século XVIII que forram o silhar, retratando episódios da vida da Virgem.
A capela-mor, precedida de arco triunfal com ornatos manuelinos, mostra abóbada de nervuras curvas entrelaçadas por outras nervuras formando estrelas. A ousia, de base retangular, transforma-se em octógono dividido em duas zonas: na primeira localiza-se o coro baixo e na segunda, elevada, o altar é enriquecido pelos magníficos azulejos quinhentistas e excecionais pinturas, saídas, possivelmente, da oficina de Jorge Afonso em parceria com o mestre Gregório Lopes e Cristóvão de Figueiredo, datáveis de cerca de 1530.
Embora tenha sido uma das primeiras partes a ser construída, o claustro encontra-se muito alterado após os restauros de que foi alvo. Mantém a arcaria das galerias e uma elegante fonte no pátio.
Hoje, na grande maioria das dependências conventuais funciona o Museu de Setúbal, onde se expõem, entre outras peças, as obras de arte que eram outrora parte integrante do espólio deste magnífico cenóbio setubalense.
Aqui se acolheu uma comunidade de monjas franciscanas clarissas, tendo sido a sua primeira abadessa D. Justa, ama de D. Manuel I.
Localizada em Setúbal. esta obra é desenvolvida no sentido da largura, paralela ao Rio Sado, onde se abre o portal mais trabalhado, o claustro e, superiormente, as dependências conventuais.
A fachada é coroada por platibanda manuelina rendilhada e pináculos espiralados, assentes em contrafortes de cantaria que imprimem ritmo à frontaria. O portal é formado por arquivoltas ogivais com dois baldaquinos de cada lado e enquadrado por dois contrafortes decorados com motivos góticos, edículas e finas colunas adossadas. Anima ainda a fachada um belo janelão gótico-manuelino.
A frontaria horizontal não deixa percecionar a altura do interior. Dividido em três naves de diferentes alturas, o templo constitui-se como a primeira igreja-salão manuelina. As naves laterais são cobertas por abóbadas de meio-berço, sustentadas por arcos assentes em imponentes colunas helicoidais. Decoram a igreja azulejos policromos do século XVIII que forram o silhar, retratando episódios da vida da Virgem.
A capela-mor, precedida de arco triunfal com ornatos manuelinos, mostra abóbada de nervuras curvas entrelaçadas por outras nervuras formando estrelas. A ousia, de base retangular, transforma-se em octógono dividido em duas zonas: na primeira localiza-se o coro baixo e na segunda, elevada, o altar é enriquecido pelos magníficos azulejos quinhentistas e excecionais pinturas, saídas, possivelmente, da oficina de Jorge Afonso em parceria com o mestre Gregório Lopes e Cristóvão de Figueiredo, datáveis de cerca de 1530.
Embora tenha sido uma das primeiras partes a ser construída, o claustro encontra-se muito alterado após os restauros de que foi alvo. Mantém a arcaria das galerias e uma elegante fonte no pátio.
Hoje, na grande maioria das dependências conventuais funciona o Museu de Setúbal, onde se expõem, entre outras peças, as obras de arte que eram outrora parte integrante do espólio deste magnífico cenóbio setubalense.
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Como referenciar
Porto Editora – Igreja e Convento de Jesus na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-03 07:44:01]. Disponível em
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